Cinema como palco do rock

O cinema como palco para o rock

A equipe de Cultura separou uma lista especial de dicas de cinema, que mostram as telonas viram palco para o rock. 

Desde que o rock começou a figurar na grande mídia e nos corações da juventude em todos os cantos do mundo, o cinema esteve muito próximo, servindo como palco para os artistas se projetarem em larga escala. Os filmes protagonizados por Elvis Presley nos anos 1950 e 1960 são um bom exemplo disso, assim como o registro de grandes festivais de música na década de 1970, como o Monterey Pop (D.A. Pennebaker, 1968) e Woodstock (Michael Wadleigh, 1970), que traziam performances históricas de artistas como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Sly and the Family Stone, The Who e Jefferson Airplane.

No Brasil, nos anos 1980, a presença de artistas como Marina e Lulu Santos e de bandas como Barão Vermelho e Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens nas novelas era marcante, assim como no cinema: Menino do Rio, dirigido por Antônio Calmon em 1982 e Bete Balanço, dirigido por Lael Rodrigues em 1984 marcaram sua época trazendo várias músicas desses artistas em suas trilhas sonoras.

Cinema e rock, uma dobradinha que até hoje rende muitos frutos. Nesse contexto, indicamos quatro filmes disponíveis em streaming para que vocês possam assistir (e ouvir, de preferência bem alto!) com segurança no conforto de casa. Aproveitem as dicas e tenham uma ótima sessão!

 

Stop Making Sense (1984)

A banda de rock nova iorquina Talking Heads, formada nos anos 1970, é alvo da câmera de Jonathan Demme, cineasta versátil que começou a sua carreira ao lado de Roger Corman (importante produtor e diretor de Filmes B, ou seja, produções comerciais de baixo orçamento), e que posteriormente ficou mais conhecido pelo grande público por obras como O silêncio dos inocentes (1991) e Filadélfia (1993). Em Stop making sense, vários shows do Talking Heads compõem este que é um do mais interessantes registros audiovisuais de uma banda no palco. Disponível no Petra Belas Artes – À La Carte.

Raul – O início, o fim e o meio (2012)

Ídolo eterno do rock brasileiro, Raul Seixas tem sua vida e obra revisitada por Walter Carvalho e Leonardo Gudel neste documentário que abarca toda a sua trajetória, desde as imitações e experimentações musicais na infância e adolescência até o impacto que suas músicas e sua filosofia provocaram e ainda provocam nos fãs. O título do filme foi retirado de uma de suas canções mais consagradas, Gîtâ, composta pelo próprio Raul em parceria com Paulo Coelho, importante personagem deste filme. Disponível no Netflix.

Berlim (Julian Schnabel, 2007)

Em 1973, Lou Reed lança o álbum Berlin, hoje reconhecido como um de seus melhores trabalhos, apesar do fracasso comercial da época. 33 anos depois, em 2006, Reed decide realizar uma série de shows a partir deste repertório, que jamais havia sido tocado ao vivo. A performance deu origem ao documentário, filmado durante cinco noites no St. Ann’s Warehouse no Brooklyn, em Nova Iorque. Disponível no Petra Belas Artes – À La Carte.

Nada pode parar os Autoramas (2020)

Os diretores Bruno Vouzella e Manoel Magalhães mergulham no período em que a banda Autoramas gravou o seu terceiro álbum, Nada pode parar os Autoramas, que não por acaso dá nome ao documentário, que serve de fio condutor para as divertidas histórias do vocalista e guitarrista Gabriel Thomaz. O filme faz parte da 12ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, que acontece de 9 a 20 de setembro, com mais de 60 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial. Disponível no site do Festival.

Confira outras dicas de Cinema do Sesc RJ clicando aqui!

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