Márcio Cunha estreia ‘Casa de Barro’ no Sesc Copacabana dia 7/11

Coreógrafo usa o barro e o plástico como elementos cênicos no seu novo trabalho

RIO DE JANEIRO – O coreógrafo, bailarino e artista plástico Marcio Cunha estreia no dia 7 de novembro, no Mezanino do Sesc Copacabana, o seu novo trabalho: “Casa de Barro”. O espetáculo de dança busca a origem do corpo e do ser. Um retorno às perguntas da humanidade, tendo em vista a origem do homem, o futuro e o sentido da existência. De onde viemos? Para onde vamos? Quem somos?

Como artista plástico, Marcio Cunha costuma trazer suas instalações para caixa cênica, sendo o plástico e o barro as matérias primas para compor “Casa de Barro”, com o barro sendo utilizado nas suas diversas formas – para falar da metamorfose, da transformação das coisas, das pessoas, humanidade e da desumanidade. Em 2018, o artista encerrou com “Rosario” a trilogia criada com os espetáculos Frida-me” (2014) e “Céu de Bsquiat” (2016), onde aproximou a dança das artes plásticas.

“Quem olha para fora sonha,
quem olha para dentro desperta.” Carl Jung

Músicas que fazem parte das nossas origens africanas e indígenas estão na trilha sonora, assinada pelo coreógrafo em parceria com o fotógrafo Leonardo Miranda, que já fez trilhas e cenário para espetáculos da Cia. (Cia. Márcio Cunha Dança Contemporânea) e agora faz a direção de arte e fotografia do espetáculo. Para a trilha, Gilberto Gil e Virgínia Rodrigues, sons das nossas florestas e das nossas águas, raízes que passam também pela formação da nossa religiosidade.

“Passam pelo espetáculo questionamentos que vivemos sobre este momento da humanidade dentro do planeta. Busquei fazer “Casa de Barro” de forma orgânica e expressiva e, acima de tudo, busco sensibilizar e despertar o olhar da plateia para uma consciência maior: “quem somos nós, agora?”
Marcio Cunha

“Casa de Barro” é dança, é ritual cênico, é a metamorfose do corpo, do casulo que se transforma em homem, origem das perguntas e do questionamento: De onde viemos? Para onde vamos? Quem somos?

SINOPSE | ESPETÁCULO “CASA DE BARRO”: Espetáculo de dança que busca a origem do corpo e do ser. Utiliza o plástico e o barro como matérias primas, para falar da metamorfose, da transformação das coisas, das pessoas. Um retorno às perguntas da humanidade, tendo em vista a origem do homem, o futuro e o sentido da existência. De onde viemos? Para onde vamos? Quem somos?

SERVIÇO

  • Espetáculo: Casa de Barro
  • Concepção, direção e intérprete: Márcio Cunha
  • Gênero: Dança
  • Local: Sesc Copacabana | Mezanino
  • Estreia: 7 de novembro de 2019 (quinta) | 20 horas
  • Temporada: 7 a 24 de novembro  | quinta a domingo
  • Dias: 7, 8, 9, 10 (1a semana), 14, 15, 16, 17 (2a semana), 21, 22, 23 e 24/11 (3a semana)
  • Horário: quinta a domingo, às 20h
  • Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
  • Telefones: (21) 2547-0156
  • Preço: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (idosos, estudantes e convênios) | R$ 7,50 (associado Sesc)
  • Classificação etária: 14 anos
  • Capacidade do teatro: 70 lugares
  • Duração do espetáculo: 50 minutos
  • Funcionamento da Bilheteria: terça a sexta, das 9h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 20h
  • Venda antecipada: apenas na bilheteria do Sesc Copacabana

SOBRE MÁRCIO CUNHA: Arte educador, diretor, bailarino e artista plástico. Márcio Cunha formou-se em 2003 no curso superior Licenciatura em Dança pela UniverCidade do Rio de Janeiro e concluiu a pós-graduação em Educação Psicomotora pelo IBMR – Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação em 2006. Como diretor e coreógrafo, Márcio Cunha desenvolve, desde 2001, pesquisas com a sua Cia. Márcio Cunha Dança Contemporânea, buscando inspiração em artistas plásticos para as suas montagens cénicas.

A Cia. foi contemplada em 2012 pelo prêmio nacional Klauss Vianna de Dança e três vezes contemplada por editais cariocas para realização de espetáculos, tendo atualmente nove montagens em seu repertório, sendo uma voltada para o público infantil. Em 2015 ganha o Edital de Fomento Carioca para circulação da Cia. pelas lonas culturais do Rio de janeiro. Em 2018 o espetáculo Rosario foi indicado pelo Prêmio Cesgranrio como melhor espetáculo de dança do ano e também foi indicado para circulação nacional do SESC no projeto Paloco Giratório.

A Márcio Cunha dança Contemporânea possui em seu repertório os espetáculos: “Tela Azul” (2008) livremente inspirado nas obras do artista japones Taizi Harada,“Vermelho Cádmio” (2009) livremente inspirado nas obras do artista americano Andrew Wyeth, “Figuras Amarelas” (2010) espetáculo infantil livremente inspirado nas obras dos artistas paulistas conhecidos como Os Gemeos, “Corvos e Girassóis” (2011) livremente inspirado nas obras do artista mundialmente famoso Van Gogh, “Fase Dourada” (2013) livremente inspirado nas obras de Gustav Klimt , “Frida-me” (2014) uma homenagem aos 60 anos das obras da artista mexicana Frida Kahlo, “Céu de Basquiat” (2016) perfo rmance livremente inspirada nas obras de Jean Michel Basquiat multi artista americano, “ Rosario” (2018) Espetáculo livremente inspirado nas obras e vida do artista Sergipano Bispo do Rosario e Verde não quer dizer grama Azul não quer dizer céu (2018) Espetáculo de dança infantil livremente inspirado nas obras de Henri Matisse. A Márcio Cunha Dança Contemporânea participou e participa de diversos festivais de dança e eventos nacionais com espetáculos e workshops. Cinco das nove estreias destas obras foram no Espaço SESC Copacabana Mezanino e todas circularam pelas unidades SESC do Rio.

Como bailarino, além de dançar as suas peças ao longo da sua trajetória, trabalhou com a coreógrafa Esther Weitzman (2000 a 2002) atuando no espetáculo Terras/Presenças no Tempo (eleito um dos melhores do ano pelo jornal O Globo), no espetáculo Sonoridades, apresentado no Dança Brasil (CCBB do RJ e Brasília) e no projeto PRODANÇA, onde ministrou workshops de dança para crianças, Logo após, trabalhou com a coreógrafa Márcia Rubin de (2003 a 2006) atuando no espetáculo Tempo de Valsa Moderado com Elegância (e leito um dos melhores do ano pelo jornal O Globo), apresentado no Teatro Municipal do RJ e em diversos festivais de dança. Trabalhou também com a pesquisadora em dança Ana Vitória, atuando no espetáculo Cirandas Cirandinhas voltado para o universo infantil, contemplado pelo prêmio nacional Klauss Vianna de Dança em 2008.

Como artista plástico, produz os cenários/instalações dos espetáculos da Márcio Cunha Dança Contemporânea, participa e particuipou de exposições individuais e coletivas.

Como arte educador, ministrou aulas de dança adaptada no curso de pós-graduação em Didática da Dança Infanto-Juvenil na instituição UniverCidade, coordenado por Ângela Ferreira (2007 e 2011); ministrou aulas de Dança Educação no projeto ‘Dança Comunidade’ no Festival de Joinville (2008-2009); atuou como professor, coreógrafo e diretor da Cia de Dança Colibri (2000/2007) na Instituição Colibri com mais de 50 portadores da Síndrome de Down; esteve como diretor e fundador do Núcleo de Dança do Colégio Santa Rosa de Lima, (2000 a 2010). Foi professor de Corpo Criati vo da grade curricular e do curso extracurricular do Colégio Logosófico, desenvolvendo uma pesquisa em dança com as crianças do setor infantil e fundamental I e II. (2010 a 2014). Em 2014 é convidado pelo ponto de Cultura Ecoar como artista residente para ministrar aulas e construir intervenções artísticas com pessoas com transtornos mentais do IPUB. Em 2015 se muda para Lumiar- Friburgo e funda o CALU- Centro de Artes de Lumiar tendo dado diferentes modalidades de dança para todas as idades de (2016 a 2018). Um espaço que abriga diferentes manifestações artísticas, espetáculos e workshops na região. Desde 2017 desenvolve um projeto chamado Laboratório de Criação no SESC Friburgo para artista e atualmente ministra aulas de Dança no Espaço Viva, no bairro Cônego para todas as idades.

FICHA TÉCNICA

  • Concepção, direção, interpretação e instalação: Marcio Cunha
  • Assistente de direção: Juliana Nogueira
  • Direção de Arte e fotografia: Leonardo Miranda
  • Trilha sonora: Leonardo Miranda e Marcio Cunha
  • Filmagem: Guto Neto
  • Design e operação de Luz: Juca Baracho
  • Assessoria de Imprensa: Silvana C. Espírito Santo e Juliana Feltz (Passarim Comunicação)
  • Direção de Produção e Design Gráfico: Cacau Gondomar

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