Por Karen Pinto da Silva

A Mata Atlântica é um dos seis biomas oficiais que existem no Brasil junto com a Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal e o Pampa. É um complexo bioma formado por um conjunto de ecossistemas que incluem praias, restingas, dunas, costões rochosos, ilhas oceânicas, manguezais e campos de altitude. É considerado um dos principais locais que abrigam uma grande riqueza de espécies e que apesar da drástica redução de sua área, desde o período colonial brasileiro, ainda abriga uma elevada taxa de endemismos, ou seja, espécies que só existem nesse local. Estima-se que existem cerca de 20 mil espécies vegetais (aproximadamente, 35% das espécies existentes no Brasil) e em relação à fauna cerca de 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes.

No estado do Rio de Janeiro está concentrada em grandes blocos vegetacionais e nos reduzidos e dispersos fragmentos, sendo de grande importância a sua preservação e recuperação. Essa grande perda de diversidade é consequência da exploração de recursos e do crescimento da ocupação humana nessas áreas.

Além disso, as áreas restantes da floresta atlântica incluem não só as poucas formações de florestas, como também áreas com espécies exóticas, que não fazem parte da flora nativa da região, como as jaqueiras, bananeiras, eucalipto, jamelão, resultando no empobrecimento da composição florística e animal.

A Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território brasileiro em 17 estados. Dela dependem serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo. Atualmente, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente. É preciso monitorar e recuperar a floresta, além de fortalecer a legislação que a protege. Quer conferir se existe Mata Atlântica na sua cidade? Clique aqui e descubra de forma rápida e interativa.