Sesc Nova Iguaçu - teatro

Dicas: Espetáculos da semana para toda a família!

Você conhece o teatro de formas animadas? Na atualidade, esta forma de criação engloba o teatro de bonecos, marionetes, fantoches, objetos, sombras, máscaras, dentre muitas outras formas as quais são construídas e manipuladas pelos artistas em cena. Estas formas ganham expressão a partir da ação destes artistas, que podem estar visíveis para o público, escondidos por detrás de anteparos, vestidos completamente de negro, dentre muitas outras maneiras possíveis. Apresentamos aqui alguns espetáculos para diversas faixas etárias, que utilizam-se de algumas destas variadas técnicas.

Compagnie Phillipe Genty | Viajantes Imóveis
O francês Phillipe Genty é um dos artistas mais reconhecidos mundialmente no campo do teatro de formas animadas. Com exploração intensa da linguagem visual, a companhia desenvolve os aspectos oníricos da cena, mesclando o inconsciente com o real, em criações onde o fantástico está presente.

O espetáculo Viajantes Imóveis é fortemente marcado pelo ilusionismo, onde os objetos se transformam continuamente diante do público, produzindo visões oníricas de um percurso por múltiplas paisagens, como em um sonho. Com materiais simples como papel kraft e plástico, além de recursos de iluminação, pessoas aparecem e desaparecem como num passe de mágica. O deserto transforma-se em mar, bebês caem do céu e homens brotam do solo. Um papel levado pelo vento se transforma continuamente, dando vida a diversos objetos. Vira, por exemplo, um cobertor, uma mão e um rosto que se despedaça.

O artista trabalha na dimensão da ilusão visual, onde os espectadores não sabem se os bonecos estão dando vida aos atores ou vice-versa. Para além de determinar sentidos, os objetos manipulados buscam expressar a vida humana interior, e as suas contradições e lutas internas.

Para saber mais sobre a companhia, clique aqui. (informações em língua estrangeira). O espetáculo está disponível neste momento, não havendo informações sobre o término das exibições.

Artesanal Cia de Teatro | O Homem que Amava Caixas
A Artesanal Cia de Teatro é uma companhia residente no estado do Rio de Janeiro com forte pesquisa e atuação no campo das formas animadas desde o ano de 1995.

O espetáculo O Homem que Amava Caixas é um trabalho criado para o público infantil, em uma versão da obra da literatura de título homônimo. Sem nenhum diálogo, em uma tocante declaração de amor, a peça trata da relação amor entre pai e filho. A cena é um exemplo da construção contemporânea do gênero, que mistura atores, bonecos, máscaras e canto em uma fusão singular. A companhia recebeu o Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil/2011Melhor Cenário e Melhor Iluminação por essa obra.

Para saber mais sobre a companhia, clique aqui. O espetáculo está disponível neste momento, não havendo informações sobre o término das exibições.

Grupo Sobrevento |
O Grupo Sobrevento hoje tem sede na cidade de São Paulo, atuando desde o ano de 1986, com produções contínuas em diversas técnicas de criação.

O espetáculo se utiliza da técnica do teatro de objetos, uma vertente do teatro contemporâneo, que toma objetos do cotidiano, já prontos, com um uso ou função determinados, e insere-os na cena com novas funções e ressignificações. Na peça, cinco personagens apresentam-se em diferentes situações, não sequenciais, que partem, sempre de objetos que, retratados exatamente como os objetos que são, e terminam por transformar-se em elementos poéticos e metafóricos.

A montagem foi construída a partir de intercâmbios artísticos com a belga Agnès Limbos e com o italiano Antonio Catalano, juntamente com um grupo de estudos composto por diferentes artistas brasileiros. A trilha sonora original foi criada pelo músico Arrigo Barnabé e dialoga diretamente com as cenas propostas. O trabalho é inspirado também pela obra Amerika ou O Desaparecido, de Franz Kafka.

Para saber mais sobre o grupo, clique aqui. O espetáculo está disponível neste momento, não havendo informações sobre o término das exibições.

PeQuod – Teatro de Animação | Braille, uma Dança às Cegas
Com 21 anos de atuação no campo do teatro de formas animadas, a companhia carioca mescla diversas influências em suas criações, tais como o cinema, os quadrinhos, a literatura, a dança e a cultura pop contemporânea. O grupo dá ênfase à difusão do gênero para o público adulto, com muitas produções visando a formação destas plateias.

O trabalho Braille, uma Dança às Cegas é uma experiência de criação em intercâmbio com o artista Duda Paiva, brasileiro residente nos Países Baixos, que estreou no Sesc Copacabana em 2015. O espetáculo dá prosseguimento as investigações da companhia com a dança, e com as relações entre boneco e manipulador. Aqui, pode-se conhecer ainda mais o teatro de formas animadas em sua dimensão de pesquisa, com a desconstrução da forma humana do boneco, e sua reestruturação na escrita cênica.

Para saber mais sobre o grupo, clique aqui. O espetáculo está disponível neste momento, não havendo informações sobre o término das exibições.

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