IV Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ
11 e 12 de novembro de 2025

Auditório da Fecomercio RJ
Rua Marquês de Abrantes, 99
Flamengo – Rio de Janeiro

Sobre

O IV Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ é um espaço de reflexão e troca sobre práticas e pesquisas que aproximam cultura e sociedade. Em sua 4ª edição, o evento reúne convidados do Brasil e do exterior para discutir diferentes possibilidades de atuação no campo da mediação cultural, destacando a importância da diversidade de ideias nos campos da Cultura e da Educação.

  • Reflexões sobre mediação cultural em museus, espaços culturais e projetos sociais.
  • Discussões sobre diversidade, direitos e políticas culturais.
  • Convidados nacionais e internacionais com experiências variadas.
  • Um evento reconhecido por instituições e universidades como referência no tema.

Inscrições

A participação é gratuita. Inscreva-se e garanta sua vaga para fazer parte dessa troca de ideias que conecta arte, memória e sociedade.

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Programação

 

11 de novembro de 2025

 

13h | Credenciamento dos participantes

14h | Mediação Cultural e Arte Educação no Sesc RJ

Apresentação Institucional sobre o trabalho de Arte Educação no Sesc RJ.

Felipe Capello – Sesc RJ

14h30 | Mesa 1: Mediação Cultural e novas perspectivas para a memória

Trocas de experiências realizadas por instituições nacionais e internacionais para pensar como os museus, através de suas programações, exposições e acervos, atuam como uma ferramenta crítica e transformadora na construção de memórias mais plurais e inclusivas, contribuindo para o enfrentamento dos apagamentos, das desigualdades estruturais presentes no campo da cultura e da memória.

Lucas Lara (Museu da Pessoa - SP)

Lucas Lara é formado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e Mestre em História Social pela mesma instituição. É gestor cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP. Possui experiência nas áreas de História Oral, Acervo Multimídia e Museologia, tendo atuado no Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga (Centro Cultural São Paulo) e no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP). Atualmente é Diretor de Museologia do Museu da Pessoa. Dedica-se a pesquisas em Gestão Cultural, História Oral, Museologia Social e Museus Virtuais. À frente da programação do Museu da Pessoa desde 2019, coordenou a execução de exposições físicas e virtuais, mostras audiovisuais e educativas, além de seminários e workshops internacionais.

Silvana Marcelina dos Santos (IMS – RJ)

Mulher negra, oriunda da Baixada Fluminense, graduada e mestra em Serviço Social/UFRJ, especialista em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação/IFRJ, bacharel e licencianda em Artes Visuais/UERJ e doutoranda no Programa de Pós-graduação de Memória Social/Unirio. Desde 2020, trabalha na organização e pesquisa no arquivo do fotógrafo e ativista Januário Garcia.

Alan Trampe Torrejón (Ibermuseus - Chile)

Diretor Nacional Adjunto de Museus do Serviço Nacional do Patrimônio Cultural, órgão do Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio do Chile. É formado em Teoria e História da Arte e mestre em Estudos Culturais e Administração. Atua na área de patrimônio e museus há mais de 35 anos, tanto na administração pública quanto na privada. É funcionário do Serviço Nacional do Patrimônio Cultural desde 1998, quando assumiu o cargo de diretor do Museu Regional de Magalhães, em Punta Arenas. Posteriormente, assumiu o cargo de Diretor Nacional Adjunto de Museus, cargo que ocupou por 25 anos. A partir desse cargo, elaborou e lidera o Plano Nacional de Melhoria Integral dos Museus, que começou a ser implementado em 2001. Em 2015, liderou a criação da Política Nacional de Museus do Chile, que está sendo atualizada até 2025. É membro fundador do Programa Ibermuseus, tendo sido seu presidente por dois mandatos consecutivos, entre 2019 e 2025.

Mediadora: Priscila Zurita (MAR-RJ)

Museóloga com formação no curso de Bacharelado em Museologia (UNIRIO, 2011), Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS (UNIRIO/MAST, 2014), Pós-Graduação em Biblioteconomia pela Faculdade Única/Instituto Prominas (2021), e, atualmente, Doutoranda em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS (UNIRIO/MAST). Possui experiência em instituições culturais de grande relevância, como o Museu de Arte do Rio (MAR), onde atualmente faz parte da equipe da Gerência de Museologia.

17h | Mesa 2: Experiências artísticas contemporâneas e a memória como disparador de novas narrativas

De que forma práticas artísticas na contemporaneidade têm investigado a memória como elemento central na criação de obras que atuam tanto no resgate de histórias silenciadas quanto na construção de outras narrativas? A partir de diferentes linguagens e contextos, a mesa propõe a participação de artistas e pesquisadores sobre como a arte contemporânea assume um papel ativo e de ferramenta de escuta, denúncia, elaboração e reinvenção de memórias individuais e coletivas.

Fernando Sawaya (Artista Visual)

Fernando Sawaya é artista visual. Com a pesquisa sobre Biografias Urbanas e Cotidiano Informal traz a perspectiva da relação entre território e trabalho informal em suas obras.

Edgar Xakriabá (Artista Visual)

Edgar Kanaykõ Xakriabá pertence ao povo indígena Xakriabá Estado de Minas Gerais. É mestrando em Antropologia pela UFMG. Tem atuação livre na área de Etnofotografia: “um meio de registrar aspecto da cultura – a vida de um povo”.

Aline Mota (Artista Visual)

Aline Motta (1974, RJ) é artista visual e escritora. Combina diferentes técnicas e práticas artísticas em seu trabalho, como fotografia, vídeo, instalação, performance e colagem. De modo crítico, suas obras reconfiguram memórias, em especial as afro-atlânticas, e constroem novas narrativas que invocam uma ideia não linear do tempo. Participou de bienais e trienais como a de Sharjah, EAU (2023), São Paulo, Brasil (2023), Coimbra, Portugal (2024), Stellenbosch, África do Sul (2025), Trondheim, Noruega (2025). Exibiu suas obras no MoMA, New Museum, Pompidou-Metz, MASP, MALBA, Centro Cultural Kirchner (Argentina), Rencontres de la Photographie, Arles (França), MAR, MAM-Rio. Seu livro “A água é uma máquina do tempo” foi finalista do Prêmio Jabuti 2023.

Mediadora: Carolina Rodrigues (Curadora)

Carolina Rodrigues é historiadora da arte (EBA/UFRJ), mestre em Artes Visuais pelo PPGAV/UFRJ e pesquisadora integrante do Núcleo de Antropologia, Patrimônio e Artes/CNPq. Atualmente, é curadora geral do Museu Bispo do Rosario e articula questões relacionadas às fronteiras do sistema da arte, relações étnico-raciais, territorialidade e gênero. Nos últimos anos, desenvolveu projetos na Gerência de Cultura e Arte Firjan SESI e realizou mentoria curatorial no programa de residência Territórios Curatoriais, no MAM Rio. Realizou curadorias no Museu Bispo do Rosario, Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, Museu do Amanhã, MAMAM Recife, Casa França-Brasil, Centro Cultural dos Correios, Caixa Cultural RJ, Instituto Pretos Novos e em diversas unidades do Sesc Rio. Ofereceu aulas e oficinas relacionadas à curadoria, escrita de projetos e práticas artísticas em instituições como Polo Educacional Sesc, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Museu de Arte do Rio, Firjan SESI, UFRJ e UERJ.

12 de novembro de 2024

10h | Mesa 3: Mediação cultural, memórias coletivas e novas dinâmicas entre arte e vida

A mesa propõe refletir sobre como a mediação cultural pode contribuir para a construção de memórias coletivas, ampliando os modos de relação entre arte e vida. Serão apresentadas experiências que evidenciam o papel da mediação como prática capaz de articular diferentes saberes, territórios e subjetividades, se afirmando como um espaço potente de criação, escuta e transformação.

Jessica Gogan (Instituto MESA - RJ)

Jessica Gogan é pesquisadora e diretora do Instituto MESA no Rio de Janeiro e editora geral da plataforma bilíngue e online Revista MESA. Doutora em História da Arte pela Universidade de Pittsburgh nos EUA (2016). Pesquisa e atua nas interfaces entre arte, clínica e pedagogia, nas possibilidades geradoras das práticas coletivas e colaborativas e nos modos de curadoria além dos modelos expositivos, com interesse especial em publicações como agenciamento potente de encontro, escultura social e conectividade. Foi bolsista PNPD/CAPES de pós-doutorado no PPGCA/UFF (2018-2023).

Jandir Jr (Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. - RJ)

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense, é Assistente de Educação e Arte no Museu Bispo do Rosario, equipamento integrante da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde, cujas práticas visam contribuir com a Luta Antimanicomial, a Mediação Cultural e a Reforma Psiquiátrica. Também atua na formação de outros artistas e educadores. Foi professor no Bacharelado em Artes da Universidade Federal Fluminense, participou como palestrante e educador em duas edições do Curso de Mediadores do Museu de Arte do Rio, além de integrar a formação de professores e mediadores da 14ª Bienal do Mercosul. Como artista, ao lado de Antonio Gonzaga Amador, realiza a Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., série de propostas performáticas desenvolvidas em instituições de arte pelos próprios artistas trajados com uniformes de segurança, posicionados nos espaços expositivos como vigilantes das galerias.

Izabela Pucu (Curadora - RJ)

Curadora, pesquisadora, editora e gestora cultural. Doutora em História e Crítica da Arte pelo PPGAV/EBA/UFRJ, 2017. Coordenadora geral da Plataforma Mario Pedrosa atual desde 2018. Pesquisadora associada do projeto Amérique Latine no Oficial. Centre Georges Pompidou, Paris, 2023. Vencedora do Prêmio Jabuti, 2020. Co-organizadora dos livros Mario Pedrosa Atual (MAR, 2019), Roberto Pontual: obra crítica (Prefeitura do Rio/Azougue, 2012), organizadora do livro Imediações: a crítica de Wilson Coutinho (Funarte/Petrobrás, 2008), entre outros; e de seminários como “Ensaios para o Museu das Origens: políticas da memória” (Tomie Ohtake, 2024), “Vetores do Sul: Mario Pedrosa, crítica de arte e política na América Latina”, CPF/SESC, 2023. Professora substituta do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 2006, e de 2008 a 2012.

Mediador: Wesley Ribeiro - Sesc RJ

14h | Mesa 4: Arte nos contextos das políticas culturais e da memória

A mesa propõe uma reflexão sobre o papel da arte na formulação, crítica e implementação de políticas culturais voltadas para a preservação e a reconstrução da memória coletiva. Serão compartilhadas experiências que evidenciam como artistas, gestoras/es e instituições têm atuado na articulação entre criação artística, direitos culturais e processos de memória, especialmente em contextos marcados por desigualdades e apagamentos históricos. A discussão busca destacar o potencial da arte como agente político, contribuindo para a afirmação de identidades e o fortalecimento das políticas públicas de cultura.

Lia Calabre (Fundação Casa de Rui Barbosa - RJ)

Doutora em história pela UFF. Professora do Mestrado Profissional Memória e Acervos da FCRB e do Mestrado Cultura e Territorialidades da UFF. Professora colaboradora da Universidad de la Nación – CURE – UDELAR – Uruguai. Professora da especialização em Cultura e Educação da FLACSO. Professora do MBA em gestão cultural da Associação Brasileira de Gestão Cultural. Chefe do setor de Pesquisa de Políticas Culturais da FCRB (2003-2014; 2023-atual). Coordenadora da Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão (2017-atual). Idealizadora e organizadora do Seminário Internacional de Políticas Culturais. Organizadora e autora de diversos artigos e de livros, tais como: Políticas Culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI, Políticas Culturais no Brasil: história e contemporaneidade e Escritos sobre Políticas Culturais.

Rosa Pitaguary (Museu Indígena Pitaguary - CE)

Mulher indígena do Povo Pitaguary, atualmente residente na Aldeia da Monguba – Pacatuba. É Coordenadora do Museu Indígena Pitaguary, participante da Rede Indígena de Memória e Museologia Social. Fez parte da produção da exposição “Museu Indígena Pitaguary”, aconteceu no Sobrado Dr. José Lourenço (Fortaleza); Assim como pela “Rede” participou do II Fórum Nacional de Museus Indígenas e o III Encontro de Museus Indígenas (Pernambuco) ; Tem experiência em projetos sócio-culturais relacionados a tradição e memória indígena. Coordena as ações da Casa de Apoio ao Povo Indígena Pitaguary que realiza atividades sócio-culturais para o povo indígena; É presidenta da Associação das Mulheres Indígenas do Ceará – AMICE, tendo realizado diferentes projetos culturais, de atendimento e assessoria a mulheres indígenas no Estado do Ceará.

Roberta Guimarães (IFCS UFRJ - RJ)

Doutora e mestre em Antropologia Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/IFCS/UFRJ), com pós-doutorado no Laboratoire Mondes Américains da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS, Paris). Professora adjunta do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Etnografia e Crítica Cultural do IFCS/UFRJ e pesquisadora do CNPq.

Mediador: Felipe Capello - Sesc RJ

Como chegar

Auditório da Fecomercio RJ
Rua Marquês de Abrantes, 99
Flamengo – Rio de Janeiro