
Dia do Orgulho LGBTQI+: A luta por direitos e igualdades continua
No Dia do Orgulho LGBTQI+, vamos falar sobre a luta por direitos e igualdades que começou no fim dos anos 60, mas ainda tem muito a evoluir.
O começo
Na década de 1960, em Nova Iorque, nos EUA, batidas policiais regulares eram realizadas em bares gays, em sua maioria, com abordagens violentas e opressoras contra gays, lésbicas e transexuais.
Em uma das batidas policiais, na noite de 27 para 28 de junho de 1969, houve um movimento repentino de oposição à ação agressiva das autoridades. Ele ocorreu durante uma abordagem ao bar gay localizado na Christopher Street, na esquina da 7th Avenue, em Greenwich Village, o “Stonewall Inn”. Naquela data, muitos frequentadores reagiram violentamente ao comportamento discriminatório e insultos empregados pelos representantes da lei.
Adesão ao movimento
O movimento ganhou força com a solidariedade da população gay em Greenwich Village, que estendendo o ato por mais alguns dias. Diante dos fatos, surge em Nova Iorque a “Frente de Libertação Gay”, um movimento de emancipação que lutou publicamente pela primeira vez no país em favor da tolerância e respeito aos homossexuais.
A repercussão internacional do levante de Stonewall Inn de 1969 incentivou movimentos em diversos lugares no mundo, estendendo-se até os dias atuais.
Desde então, junho se torna o mês do “Orgulho Gay”. No mundo inteiro, ações de protesto celebram abertamente a diversidade sexual na sociedade, com o objetivo de chamar a atenção para injustiças e problemas persistentes nas questões relacionadas à identidade ou orientação sexual.
Um pouco da luta por aqui
No Brasil, em 1995, a mobilização durante a 17ª Conferência da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersex originou a primeira manifestação do Dia do Orgulho LGBT na cidade no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana. Uma pequena marcha foi suficiente para despertar brasileiros para a temática da diversidade sexual, visando fortalecer a causa.
Ganhando as ruas do país
No ano seguinte, o movimento ganha as ruas da cidade de São Paulo – SP, reunindo cerca de 500 participantes na Praça Roosevelt, que se tornou o palco da concentração dos manifestantes.
Em 1997, com mais adeptos na luta, acontece a Primeira Parada Gay na Avenida Paulista. Com o sucesso, a celebração do Dia Internacional do Orgulho Gay ganha apoio em outros estados do Brasil, além do eixo Rio-São Paulo, revigorando a campanha por respeito, direitos e justiça.
Não somente para comemorar, mas também para reivindicar
O combate à homofobia deve ser viabilizado nos campos da saúde, educação, lazer, cultura, assistência e trabalho, entre outros, por todos os indivíduos, de modo a permitir o exercício da cidadania.
A mobilização serve para ir além do debate, materializando a luta por direitos e respeitos iguais, além da importância da diversidade e da inclusão. Assim, todos e todas podem expressar sua identidade sexual com naturalidade, sem medo de sofrer violência estatal ou civil, em qualquer ambiente, seja nas ruas, no trabalho, nas famílias, nos templos e outros. (frase muito grande)
Respeito à diversidade sexual
A discriminação deixa você doente – não apenas embora principalmente o ser discriminado, mas também o ser discriminador – e é um fator de risco para a saúde .
Conhecer e reconhecer a diversidade sexual é importante para a promoção da igualdade social e deve ser prevista e respeitada no acesso aos serviços de saúde
Indivíduo e equidade
A falta de atendimento especializado ou a discriminação na oferta dos serviços de saúde podem repercutir negativamente no estado de saúde de quem precisa de assistência.
A prática holística, sensível e humanizada, livre de preconceitos, é necessária no atendimento ao público em geral, independente das diferenças de gênero dos indivíduos.
Eficácia no atendimento
Abordagens discriminatórias/preconceituosas nos cuidados ou serviços de saúde geram falta de confiança do paciente quanto às orientações de tratamento ou prevenção prestadas pelo profissional. Isto frequentemente conduz à não adesão ou ao abandono de tratamentos necessários para a manutenção e restabelecimento da saúde.
Portanto, a garantia de cuidados de saúde com equidade, comprometidos com o respeito à diversidade sexual e de gênero, proporciona uma maior aderência aos serviços de saúde.
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