Dia dos Avós
Crédito: Getty Images

Dia dos Avós (26/7) – Avoternidade: responsabilidade afetiva na criação dos netos

sNo Dia dos Avós, vamos discutir o conceito de “avoternidade” e a responsabilidade afetiva dos avós na criação dos netos.

Ao pensar na figura dos avós, surge na mente um sentimento de fragilidade ou somente algo que faz parte do contexto familiar. Você sabia que existe uma vantagem, cientificamente comprovada, da convivência entre netos e avós? Para os netos, os avós proporcionam estabilidade, segurança, sabedoria e diversão. Em troca, ter os netos por perto pode ajudar a evitar a depressão, aumentar as conexões sociais e mantê-los mentalmente atentos.

Em 2016, uma pesquisa comprovou que a proximidade emocional entre netos e avós protege ambos da depressão e outros transtornos mentais. Hoje em dia as relações humanas estão em constantes mudanças. O conceito de família foi ampliado. São várias maneiras de cuidar: criação solo, criação homoafetiva e criação avoterna. Um criar além da maternidade e da paternidade, vamos falar sobre avoternidade, refletir sobre essa responsabilidade na criação dos netos.

A situação não é temporária. Os avós estão assumindo papéis importantes na vida dos netos. Esse termo também equivale para se referir à licença concedida aos avós em caso de nascimento do neto, de forma legal ou amigável. É um debate em pauta dentro das políticas sociais e discutido no meio jurídico com projetos em lei onde esses avós têm direitos assegurados sobre seus netos, e até mesmo no direito do poder parental.

De acordo com a Constituição Federal, os avós são os principais cuidadores na ausência dos pais. São os laços mais próximos dessas crianças. Eles assumem a responsabilidade a participação na divisão das tarefas com as crianças. É cuidar dos filhos dos filhos.  É criar, educar e suprir afetos.  Até mesmo ter a tutela. Com maior destaque na vida dos netos, sua expectativa de vida aumentou e resultou em pessoas mais produtivas, mesmo em uma fase mais adiantada da vida. Segundo dados do IBGE: mais de 17 milhões de famílias no país têm um idoso como seu provedor.

Avós e avôs multiplicam o amor e a responsabilidade de pai ou de mãe. Nada mais justo que eles possam participar mais do convívio com seus “novos filhos”. Pode se estender à criação das crianças, seja pela imaturidade, divórcio, problemas financeiros dos pais ou mesmo abandono, entre muitas outras razões. São responsáveis até mesmo em suprir a necessidade legal de pensões alimentícias. Ainda que não seja oficial, os avós estão presentes e cada dia mais envolvidos na vida dos netos.

É uma relação ampla desde a expectativa da chegada de um neto. A presença dos avós para as crianças é muito importante e tem reflexo na memória e no emocional dos netos ajudando a formar um adulto equilibrado, pois é uma criação baseada no afeto. Estando numa fase mais madura da vida, os avós geram uma convivência mais íntima.

Em geral, os pais trabalham e precisam dessa ajuda. Para os netos, a carga emocional e social de cobranças da vida, a criação gerada pelos avós é mais leve, mais empática, experiente e sem peso social. Avós criam memórias que o coração guarda para sempre. São brincadeiras, comilanças, a casa, o cheiro, conversas e muitas outras afinidades.

Em tempos de pandemia, a tecnologia é uma grande aliada na manutenção desse laço. Uma ligação, mensagem no WhatsApp ou chamada de vídeo pode manter as trocas e vínculos tão importante para as gerações.

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