
Revista Rede Azul: prazo para envio de artigos prorrogado!
Conteúdo pode ser enviado até o dia 20/8. Projeto do Sesc RJ, a Revista Rede Azul é uma ação voltada à conscientização sobre o autismo e seus desafios durante a pandemia. Ester Oliveira Bayerl, Coordenadora do Programa Assistência do Sesc RJ, e Carlos Eduardo Lima Monteiro, Instrutor de Esportes do Sesc RJ, falam sobre a iniciativa e sobre vida de pessoas com Transtorno do Espectro Autista.
O Sesc RJ, engajado nas diferentes temáticas sociais, apresenta à sociedade uma ação voltada à Conscientização sobre o Autismo. Durante o período de isolamento social, foi criado o Projeto Rede Azul que tem por objetivo falar das experiências adquiridas por familiares e profissionais da área da saúde e educação, a fim de conhecer mais sobre as peculiaridades da vida das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa visa apresentar as possibilidades de atividades pertinentes ao desenvolvimento do indivíduo com autismo sob olhares dos cuidados na família.
O TEA é uma realidade contemporânea no qual podemos destacar números elevados de pessoas diagnosticadas. De acordo com a pesquisa realizada no ano de 2020 pelo Center of Diseases Control and Prevention (CDC), órgão responsável por estudos em transtornos comportamentais, diz que uma em cada 54 crianças nascem com autismo, número que pede uma atenção especial para a questão.
Estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros estejam dentro do diagnóstico de TEA, números estes que podem vir a assustar, principalmente quando consideramos a dificuldade das famílias no acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado às necessidades de cada criança. Atualmente, estima-se que menos da metade das crianças consideradas “autistas” possui laudo devidamente emitido pelo médico especialista Assim, a conscientização e capacitação de profissionais são fundamentais para diminuir preconceitos e melhorar o atendimento desse público e o engajamento da sociedade.
O TEA manifesta déficit na comunicação social recíproca e na interação social, além de apresentar padrões restritos e repetitivos (estereotipias) de comportamento, interesses ou atividades. Esses sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam a interação diária. O estágio em que o prejuízo funcional fica evidente irá variar de acordo com características do indivíduo e seu ambiente, ou seja, cada indivíduo dentro do TEA é único, consequentemente não terá uma pessoa com TEA igual a outra.
O trabalho com crianças autistas é tão específico, que demanda uma dinâmica especial de atendimento: cada criança é única e necessita de cuidados diferenciados. Assim, manter a rotina de pessoas com TEA torna-se uma tarefa complexa, porém necessária, principalmente pela riqueza que há no atendimento de cada indivíduo em sua diversidade e especificidade. Com esse olhar sensível é possível realizar ações variadas que estimulam a participação nas atividades de vida diária e tarefas socioeducacionais. Portanto, tratar deste tema revela a importância de ofertar serviços que possam produzir e disseminar informações à sociedade de forma a contribuir para a compreensão das condições de vida destas famílias, que na maioria das vezes se vêem obrigadas a modificar completamente sua dinâmica em função do acompanhamento das crianças.
O projeto Revista Rede Azul surge então como um portal de comunicação entre a sociedade e as famílias e busca novas formas de interação, informação e acolhimento de autistas e seus familiares, buscando oferecer um suporte qualificado às demandas sociais que cada grupo apresenta, oferecendo suporte às famílias que já possuem diagnóstico, trazendo um apoio aqueles que se encontram no início da jornada diagnóstica de seus filhos, acolhendo também a especialistas e interessados nessa temática e formando assim uma rede de trabalho que considere outras possibilidades de abordagens terapêuticas que priorizem o acolhimento, o respeito e a empatia.
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Os temas da primeira edição da Revista Rede Azul serão:
- Terapias Pós-Pandemia: cuidados, inovações no atendimento virtual e dificuldades na atenção aos autistas
- Identificando os primeiros sinais do autismo na quarentena
- Os impactos da quarentena para a família: dinâmica familiar, estratégias e saúde emocional das famílias
- Os impactos da pandemia na saúde emocional das crianças autistas: dificuldades e alternativas
- Os desafios da implantação da Lei 12.764/12
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