Sesc RJ e Governo do Estado lançam campanha de combate ao trabalho infantil

Sesc RJ e Governo do Estado lançam campanha de combate ao trabalho infantil

A pandemia do coronavírus agravou a vulnerabilidade de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro

Uma pesquisa do Ministério Público do Trabalho revelou, em junho deste ano, que acidentes graves de trabalho envolvendo menores de 14 anos aumentaram 30%, em 2020, em relação a 2019. O crescimento foi provocado, entre outros fatores, pela crise econômica e pelo isolamento social necessário durante a pandemia. Muitas crianças e adolescentes ficaram mais vulneráveis.

Para debater sobre o trabalho infantil e propor ações para minimizar o problema, o Sesc RJ – em parceria com o Governo do Estado – criaram a campanha Diga Não ao Trabalho Infantil.

O lançamento da ação contou com uma live no canal do Sesc RJ no Youtube, que reuniu a Diretora Regional do Sesc RJ, Regina Pinho, Especialista em Desenvolvimento da 1ª Infância pela Universidade de Harvard; Aline Inglez, Subsecretária de Gestão Estadual do Sistema Único de Assistência Social; e Bruna dos Santos Latrofe, Psicóloga, Técnica do Programa de Combate à Violência e ao Trabalho Infantil da Fundação Abrinq. A jornalista Isabella de Salignac foi a mediadora do evento.

O debate online marcou o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, no último dia 12/6.

Além de suas visões da situação como especialistas, ficaram muito bem exemplificadas as consequências do trabalho infantil como, por exemplo, a perda do direito de brincar. As políticas públicas precisam ser fortalecidas. Muitas vezes, crianças sujeitas ao trabalho infantil também podem ser vítimas de abuso sexual, entre outros tipos de violência, o que gera um trauma ainda maior. Esse tipo de trabalho é inteiramente negativo para o desenvolvimento dessas crianças.

“É necessário que o ser humano brinque em todas as idades, mas, na infância, é lei. Criança que não brinca e que não vai para a escola se torna um adulto despreparado para vários tipos de trabalho, tendo, provavelmente, uma velhice miserável”, explicou a diretora do Sesc RJ.

Está na hora de incentivar a sociedade a denunciar a exploração infantil. É importante mostrar que as vítimas não estão sozinhas e que o lugar da criança é na escola.

Regina Pinho destacou ainda o programa de segurança alimentar do Sesc, Mesa Brasil, que distribui alimentos para várias instituições que atendem crianças e adolescentes.

A campanha Diga Não ao Trabalho Infantil integra o Movimento Rio de Mãos Dadas, conjunto de ações do Sistema Fecomércio RJ (Sesc RJ e Senac RJ) que visa promover um clima de positividade em 2021 para a população fluminense.

 

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