Videoclipe inteiramente filmado com celular é produção da residência artística do Projeto Sesc Mídia Jovem
Utilizando elementos variados como música instrumental, balé, teatro e dança contemporânea, o videoclipe “Futuro? Somos nós jovens que construímos! ”está no ar no canal do Sesc RJ no YouTube. A produção é resultado da oficina realizada do Projeto Sesc Mídia Jovem, na Unidade Sesc Teresópolis.
“A proposta era trabalhar com o público jovem – numa faixa etária elástica, que vai até os 29 anos – apresentando diferentes linguagens para construção de uma obra”, relembra Anderson Lins, analista de Cultura do Sesc.
“Futuro? Somos nós que construímos” atende a proposta do Projeto Sesc Mídia Jovem, que busca fomentar a criatividade dos jovens participantes através da realização de ações educativas. Para tanto, propõe o uso de variadas linguagens, como o audiovisual, a música, a literatura e as artes cênicas e visuais. Em janeiro deste ano, a Residência Artística Criação com Dispositivos Midiáticos pesquisou e experimentou dispositivos diversos na produção artística, com destaque para o celular: o vídeo foi todo gravado usando a câmara do celular.
Contando com direção de Paulo China e Rebecca Joviano, o clipe foi elaborado de maneira coletiva desde a concepção até a finalização. Com tomadas que incluem a rica natureza de Teresópolis – e a presença da exuberante neblina, típica da cidade —, surgem também locações teresopolitanas conhecidas, como o ‘Quiosque das Lendas’ e o ‘Palacete Granado’, edificação histórica que abriga o Sesc Teresópolis.
O resultado de toda essa experimentação e trabalho coletivo pode ser visto no Canal Sesc do YouTube. O clipe é resultado direto do espaço criado pelo Projeto Sesc Mídia Jovem, que busca, entre outros objetivos, novas estratégias de difusão, fomento e fruição das artes. O projeto faz parte das áreas de Assistência e Cultura, e tem abrangência nacional; no estado do Rio foi realizado apenas em Teresópolis.
Anderson Lins avalia positivamente o desenvolvimento do Mídia Jovem, que tem desdobramentos e continuação:
“Faremos um julho um fórum para discutir essa primeira etapa”, informa. E em agosto, uma nova residência deve ser formada. “Nosso objetivo, além da produção em si, é que os jovens, ao entrar em contato com essas linguagens, adquiram novas formas de olhar o mundo, e levem consigo as habilidades adquiridas”, encerra Lins.
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