Educação Infantil Sesc RJ
Crédito: Erbs Jr

Dia Nacional da Educação: esperança de melhores dias

Por Adriana Santos e Claudia Tona

Tudo se amplificou com a pandemia: problemas, desafios, lacunas e necessidades de uma forma geral. Entretanto, não iremos nos pautar na falta que, certamente, impactará por muitos anos a realidade brasileira. Nosso diálogo busca, nesse momento tão ímpar da história, trazer alguns elementos para refletir sobre a importância: do direito a uma Educação Pública de qualidade, do papel dos professores, e a escola como um espaço de democracia, de aprendizagem e compartilhamento de valores.

Se há justas críticas, colaboremos para as soluções. Tanta tristeza, perdas e adversidades têm marcado a todos nós, mas falemos de hoje nos fortalecendo para dias melhores. Que nossas crianças e jovens tenham sonhos e oportunidades para realizá-los! Como? A partir de um olhar mais crítico e, sobretudo, do acesso aos direitos básicos. Mais do que um desejo, é uma construção que exige de cada um algum grau de participação.

Portanto, para falar de Educação, também é preciso falar de Esperança e de Afeto. A Educação nos transforma, a esperança nos renova e o afeto nos acolhe. Educar, na concepção etimológica da palavra, deriva do latim educare, ou educere, que significa “conduzir para fora”, ou seja, sair de si mesmo e viver em sociedade, conhecer e vivenciar as diferenças que existem no mundo.

Numa sociedade que acredita no poder da Educação, a Ciência é valorizada e o desenvolvimento em todos os níveis se dá de forma muito mais dinâmica e equilibrada, pois as oportunidades são distribuídas de maneira equitativa, possibilitando a evolução de todos, numa comunhão com o outro, com o meio ambiente e com o cosmos.

Em tempos de distanciamento, a escola mudou de lugar, mas não mudou sua missão, que é educar (educare). A Educação, neste contexto, se expande em escala geométrica, pois torna-se muito mais significativo sair de dentro de si para o mundo. Saímos de nossas casas para outras casas pelos meios virtuais; a comunhão com as famílias dos estudantes se intensifica pela necessidade de aproximar para somar experiências e, então, a palavra mais potente de todas – ESPERANÇA – surge triunfante, para revigorar nossa certeza de que a Educação poderá ser, finalmente, reconhecida como atividade primordial para o desenvolvimento humano.

Assim, como reflexão para o Dia Nacional da Educação, fica a esperançosa presença de Paulo Freire:

“Minha fala (…) estava acrescida de um significado que antes não tinha. Era, no momento (…) em que a comunhão não era apenas a de homens e mulheres e de deuses e ancestrais, mas também a comunhão com as diferentes expressões de vida. O universo da comunhão abrangia as árvores, os bichos, os pássaros, a terra mesma, os rios, os mares. A vida em plenitude. (Pedagogia da Esperança, 1992)

Que nossa esperança por Educação Nacional de qualidade se fortaleça e transforme nosso mundo em um lugar melhor de se viver!

 

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