Marcela celebra bronze no Mundial sub-21 com as cores do Sesc Botafogo Praia

Carioca de 18 anos saiu do qualifying ao lado da parceira Maria Clara, superou favoritas e garantiu medalha para o projeto alvinegro em Puebla, no México.

A jovem Marcela, de apenas 18 anos, ampliou sua coleção de conquistas após um feito especial com as cores do Sesc Botafogo Praia. No último domingo (19.10), ela e a parceira Maria Clara garantiram a medalha de bronze no Campeonato Mundial sub-21, disputado em Puebla, no México.

Depois de duas edições fora do pódio, o Brasil voltou a mostrar sua força no vôlei de praia. E Marcela, que conta com o suporte e a estrutura do Sesc Botafogo Praia, em Copacabana, durante toda a sua preparação, provou que a renovação da modalidade está em curso. Ela não escondeu a emoção com o feito.

“É uma felicidade enorme trazer essa medalha para o Brasil. É sempre muito bom ter a honra defender meu país, e quando o pódio vem junto, o orgulho é maior ainda. Agradeço a todos pela confiança, por mais essa oportunidade e pelo excelente trabalho que fazem com os atletas. Agradeço a toda equipe Sesc Botafogo Praia pelo apoio e por estarem ao meu lado diariamente. Essa medalha representa o resultado de muito empenho e dedicação. Tenho certeza de que demos o nosso máximo”, disse Marcela.

A medalha coroou uma campanha de união e resiliência, já que a dupla saiu do qualifying e só conseguiu se classificar para o torneio principal com uma virada emocionante sobre as alemãs. Em seguida, as brasileiras enfrentaram dificuldades na fase de grupos, mas avançaram para a fase eliminatória, quando demonstraram muita força mental.

Nas quartas de final, triunfo sobre as compatriotas Carol Sallaberry, também do Sesc Botafogo Praia, e Julhia, no tie-break. Na semi, Marcela e Maria Clara acabaram superadas pelas americanas Perez e Jackson, que se sagrariam campeãs. Veio então a batalha pelo bronze, e as brasileiras, valentes, venceram as húngaras Honti-Majoros e Kun em mais um tie-break, com parciais de 25-23, 14-21 e 15-13.

“O primeiro desafio foi avançar para o torneio principal. Estávamos perdendo de 14-13 no quali e viramos o jogo, ganhando de 16-14. Depois, perdemos os dois jogos da chave, mas ganhamos o terceiro e avançamos como terceiro do grupo. Disputamos repescagem, oitavas e as quartas contra o time do Brasil, em um jogo muito difícil. Nosso acordo, meu e da Clarinha, foi de tornar tudo mais leve, tentar tirar a pressão de cada jogo e, principalmente, nos apoiar muito em todos os momentos. Vibramos muito e comemoramos cada conquista, acreditando que éramos capazes”, disse Marcela.

Além da busca por títulos nas principais competições do calendário, o objetivo das atletas é servir de inspiração para crianças e jovens beneficiados pela iniciativa social do Sesc Botafogo Praia, em Copacabana.

O projeto oferece aulas gratuitas da modalidade para crianças de escolas públicas e comunidades da região. Todos são supervisionados e acompanhados de perto por uma equipe profissional multidisciplinar e pelas duplas profissionais.

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