Corpos que dançam interligados com a terra

Brasil, antes, Pindorama. América Latina, antes, Abya Yala. E antes?

O projeto O Corpo Negro Indígena busca abrigar as corpografias dos povos originários e descendentes da diáspora africana, recriando fazeres que unem corpo, dança e vida.

Em 2025, o Sesc RJ avança na escuta dessas corporeidades, promovendo reflexões sobre território, movimento e resistência. Mais do que diversidade ou inclusão, desejamos facilitar processos de reencantamento pelas culturas que persistem e ressurgem, mesmo sob tentativas de apagamento.

Esta edição celebra a confluência de saberes indígenas e negros, atravessando águas, terras e tempos.

 

“Um rio não deixa de ser um rio porque conflui com outro rio.
Quando confluenciamos, não deixamos de ser nós – passamos a ser nós e outros.”
– Nego Bispo, pensador quilombola

 

Sobre o projeto

O Corpo Negro Indígena é um projeto cultural que apresenta espetáculos de dança, performance, música e audiovisual de artistas negros e indígenas de todo o Brasil. Com atividades diversificadas, o projeto aborda questões sociais, estéticas e culturais relacionadas a esses corpos, promovendo:

  • Espetáculos de dança e performance
  • Bate-papos, debates e mediações culturais
  • Oficinas e intercâmbios entre profissionais
  • Mostras audiovisuais e produção de ensaios
  • Shows e ações em espaços educacionais

Programação 2025

ARTE SESC

30 de maio | 19h – Chiquinha Gonzaga, eu quero passar | Raquel Paixão | música

7 de junho | 15h – NumCorre | Núcleo Iêêê | dança

24 de maio | 19h – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

24 de maio | 17h – Sessão 6 | Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia | exibição audiovisual

31 de maio e 14 de junho | 14h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

31 de maio | 17h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

31 de maio | 19h – Sessão 3 | Diaspóricas | exibição audiovisual

7 de junho | 17h – Sessão 4 | Guardiões da memória | exibição audiovisual

7 de junho | 19h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

14 de junho | 17h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

14 de junho | 19h – Sessão 5 | Salão de Baile | exibição audiovisual

CENTRO CULTURAL SESC QUITANDINHA

07 de junho | 13h – Kolofé | dança

7 de junho | 11h – Ané das Pedras | Coletiva Flecha Lançada | performance

10 de junho | 15h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro | exibição audiovisual

11 de junho | 15h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

11 de junho | 18h – Oficina Corporal: Práticas de Capoeira na Dança Contemporânea | Júlio Rocha | dança | oficina

11 de junho | 18h – Kolofé | dança

12 de junho – Literatura e cena: teatros negros em perspectiva | Performance e debate | Lançamento de livro

13 de junho – Uma Dança para nossas histórias | dança | Diogo Nascimento

14 de junho – Herdei meu corpo | Valéria Monã | dança

15 de junho | 16h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

19 de junho – Bamberê | Grupo Baquetá | música

SESC BARRA MANSA

10 de junho | 19h30 – Oficina de Jongo | Jongo de Pinheiral | oficina

11 de junho | 19h30 – Literatura e cena: teatros negros em perspectiva | Performance e debate | Lançamento de livro

12 de junho – Uma Dança para nossas histórias |  Diogo Nascimento | dança

13 de junho – Herdei meu corpo | Valéria Monã | dança

15 de junho | 15h – Roda de Jongo | Jongo de Pinheiral | dança

SESC COPACABANA

de 29 a 31 de maio | 20h30 – Andará das Encantarias | Karu Kariri

de 6 a 8 de junho | 20h30 – Apoena – aquele que Vê longe | Francis Baiardi | dança

de 22 a 24 de maio | 20h – Apresentação cultural Kariri-Xocó | Artefatos sagrados | dança

de 29 de maio a 8 de junho  | Quinta a sábado às 20h, Domingo às 18h – Cacunda | Adnã Ionara | dança

de 12 a 15 de junho | 20h30 – Baculejo | Coletivo Riddims + Encante Território Criativo

de 12 a 15 de junho | 20h30 – Coisa de pele | Fagner Santos | dança

de 12 a 15 de junho | Quinta a sábado às 20h, Domingo às 18h – Do Sonho da Terra | Juliane Cruz e Hugo Leiva | dança

de 22 a 25 de maio | 20h30 – Ecos da Separação | Inaê moreira | dança

31 de maio | 19h – Espiral da morte | Uýra | performance

de 22 a 25 de maio | 19h – Goldfish | Alexandre Américo | dança

de 5 a 8 de junho | 19h – Herdei meu corpo | Valéria Monã | dança

30 de maio | 19h – Pega no laço | Lian Gaia | performance | sala multiuso

29 de maio | 19h – Quando a folha dança… | Rosângela Collares | performance | sala multiuso

29, 30 e 31 de maio | 14h às 17h – Práticas de alembramento: corpo, documento, poéticas e estéticas da cena afropindorâmica | Tieta Macau (CE) | palestra

23 de maio | 15h – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

24 de maio e 15 de junho | 15h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

25 de maio | 15h – Sessão 3 | Diaspóricas | exibição audiovisual

31 de maio | 15h – Sessão 5 | Salão de Baile | exibição audiovisual

01 de junho | 15h – Sessão 4 | Guardiões da memória | exibição audiovisual

30 de maio | 15h – Sessão 6 | Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia | exibição audiovisual

7 de junho | 15h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

8 de junho | 15h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

14 de junho | 15h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

SESC DUQUE DE CAXIAS

14 de junho – Mulheres na roda de samba: Honrando as referências | Dorina e @@@ | música

27 de maio – Literatura e cena: teatros negros em perspectiva | Performance e debate | Lançamento de livro

28 de maio | 10h – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

28 de maio | 14h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

29 de maio | 10h – Sessão 3 | Diaspóricas | exibição audiovisual

29 de maio | 14h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

30 de maio | 10h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

30 de maio | 14h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

31 de maio – as três marias | Mery Horta | dança

SESC NITERÓI

10 de maio | 19h – Bamberê | Grupo Baquetá | música |

20 de junho – Derê – Concerto Solo sobre o Pagode | Muato | música

20 de maio | 15h – Vozes do Mocambo | Vozes do Mocambo | música

20 de maio | 15h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

21 de maio – Literatura e cena: teatros negros em perspectiva | Performance e debate | Lançamento de livro

22 de maio | 15h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

22 de maio | 18h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

23 de maio | 19h – as três marias | Mery Horta | dança

24 de maio – VibraSons | Cambaio Cia de Dança | dança

SESC NOVA FRIBURGO

1º de junho | 18h – Vapor, ocupação infiltrável | Original Bomber Crew | dança

3 de junho | 15h e 19h – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

4 de junho | 14h30 – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

4 de junho | 19h – América negra Vol 01 | Wanderson Lemos | música

5 de junho | 9h | 8 de junho | 16h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

5 de junho | 14h30 – Bounceando Miudinho | Laborative Dance Company | dança

6 de junho | 19h – as três marias | Mery Horta | dança

7 de junho – Uma Dança para nossas histórias | Diogo Nascimento | dança

17 de maio – Orutuna – Música Indígena Contemporânea | Eloá Puri | música

31 de maio, 2, 3 e 4 de junho – Dança quebrada | Original Bomber Crew | residência

05 de maio | 16h – Oficina de Danças Urbanas | Douglas Felizardo | oficina

SESC NOVA IGUAÇU

27 de maio | 9h30 – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

27 de maio | 14h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

27 de maio | 18h – Sessão 3 | Diaspóricas | exibição audiovisual

28 de maio | 9h30 – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

29 de maio | 18h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

29 de maio | 9h e 14h | 1º de junho | 11h e 16h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

29 de maio | 15h – Vozes do Mocambo | Vozes do Mocambo | música

30 de maio – As três marias | Mery Horta | dança

31 de maio – VibraSons | Cambaio Cia de Dança | dança

de 6 a 8 de junho | sexta e sábado, 19h; domingo, 15h – Vapor, ocupação infiltrável | Original Bomber Crew | dança

SESC RAMOS

15 de maio – Derê – Concerto Solo sobre o Pagode | Muato | música

20 e 25 de maio | 14h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

21 de maio | 15h – Vozes do Mocambo | Vozes do Mocambo | música

21 de maio | 18h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

22 de junho | 19h – Bamberê | Grupo Baquetá | música

23 de maio – VibraSons | Cambaio Cia de Dança | dança

22 de maio | 18h – Sessão 4 | Guardiões da memória | exibição audiovisual |

23 de maio | 18h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

24 de maio | 14h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

SESC SÃO GONÇALO

16 de maio – Orutuna – Música Indígena Contemporânea | Eloá Puri | música

20 de maio | 14h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

20 de maio | 19h – Sessão 5 | Salão de Baile | exibição audiovisual

21 de maio | 19h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

22 de maio | 19h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

23 de maio | 15h – Vozes do Mocambo | Vozes do Mocambo | música

23 de maio | 19h – Sessão 6 | Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia | exibição audiovisual

24 de maio – Uma Dança para nossas histórias | Diogo Nascimento | dança

24 de maio | 16h – Sessão 4 | Guardiões da memória | exibição audiovisual

25 de maio | 14h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

30 de maio – Derê – Concerto Solo sobre o Pagode | Muato | música

SESC SÃO JOÃO DE MERITI

30 de maio | 16h – Sessão 3 | Diaspóricas | exibição audiovisual

30 de maio | 19h – América negra Vol 01 | Wanderson Lemos | música

31 de maio – Coisa de pele | Fagner Santos | dança

31 de maio | 16h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

1º de junho | 14h – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

SESC TERESÓPOLIS

5 de junho | 14h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

5 de junho | 18h30 – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

6 de junho – Uma Dança para nossas histórias | Diogo Nascimento | dança

8 de junho | 14h30 – Bounceando Miudinho | Laborative Dance Company | dança

21 de junho – Chiquinha Gonzaga, eu quero passar | Raquel Paixão | música

SESC TIJUCA

20 de maio | 19h30 – Corpos que dançam interligados com a terra | Noite de abertura

20 de maio | 19h30 – Cambone | João Petronílio | performance

21 de maio | 17h – Sessão 7 | Sessão de curtas: Curai-vos + Pisa Ligeiro + Caipora + O tempo é um pássaro + Mãtãnãg, A Encantada | exibição audiovisual

21 de maio | 19h – Sessão 2 | Trem do Soul | exibição audiovisual

de 22 a 25 de maio | quinta a sábado 19h, domingo 18h – Onilé Oritá | Clyde Morgan e Enoque Santos | dança

de 24 de maio a 1º de junho | sábados e domingos, 16h – Xirê de Erê: Crianças Flutuantes | Ouvindo Passos cia de dança | dança

25 de maio, 1º, 8 e 15 de junho | 11h – Sessão 9 | Sessão de curtas: Icamiabas: Backup do Futuro + Rua Dinorá | exibição audiovisual

28 de maio | 15h – Vozes do Mocambo | Vozes do Mocambo | música

28 de maio | 17h – Sessão 6 | Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia | exibição audiovisual

28 de maio | 19h – Sessão 8 | Sessão de curtas: Nossos Passos Seguirão os Seus… + O que diz uma memória? + Dona Beatriz Ñsîmba Vita | exibição audiovisual

de 29 de maio a 1º de junho | quinta a sábado 19h, domingo 18h – 1300° Qual é a saúde de um vulcão? | Malu Avelar | dança

4 de junho | 17h – Sessão 3 | Diaspóricas | exibição audiovisual

4 de junho | 19h – Sessão 1 | Crônicas de uma jovem família preta! | exibição audiovisual

de 5 a 8 de junho | quinta a sábado 19h, domingo 18h – Encanto: saudação à jurema | Jardel Anacé | performance

de 7 a 15 de junho | sábados e domingos, 16h – Traços | Coletivo Riddims + Encante Território Criativo

8 de junho – NumCorre | Núcleo Iêêê | dança

11 de junho | 17h – Sessão 4 | Guardiões da memória | exibição audiovisual

11 de junho | 19h – Sessão 5 | Salão de Baile | exibição audiovisual

de 12 a 15 de junho | quinta a sábado 19h, domingo 18h – As três Marias | Mery Horta | dança

15 de junho – Mulheres na roda de samba: Honrando as referências | Dorina e @@@ | música

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA - CEFET/RJ

21 de maio | 13h30 – Danças tradicionais do Toré | Artefatos Sagrados | oficina

FACULDADE ANGEL VIANNA

de 21 a 23 de maio | 14h às 17h – Bando de sonhadores em busca da ancestralidade | Jandé Potyguara | palestra

23 de maio | 10h às 13h – Oficina Corpo Cambono | João Petronílio | oficina

6 de junho | 10h às 13h – Oficina Corpo Iêê | Núcleo Iêêê | oficina

10 de junho | 10h às 13h – Corpo e Raízes: Danças Afro-Brasileiras | Valéria Monã | oficina

UNIRIO | CENTRO DE LETRAS E ARTES

26 de maio | 15h às 18h – Travessias Atlânticas e Processos de Criação em Dança | Inaê Moreira | palestra

2 de junho | 12h – Ané das Pedras | Coletivo Flecha Lançada | performance

6 de junho | 13h às 15h – Oficina Escutar as pedras – a performatividade da memória na cena | Coletivo Flecha Lançada | oficina

MEMORIAL ZUMBI DOS PALMARES | VOLTA REDONDA

5 de junho | 18h – Num Corre | Núcleo Iêêê | dança

5 de junho | 18h40 – Ané das Pedras | Coletivo Flecha Lançada | performance

5 de junho | 19h30 – Roda de Jongo | Jongo de Pinheiral | dança

RUA XV DE NOVEMBRO, EM FRENTE AO TEATRO MUNICIPAL | NITERÓI

*ponto de saída, a performance é itinerante
21 de maio | 13h – Cambone | João Petronilio | performance

PRAÇA DEMERVAL BARBOSA MOREIRA | NOVA FRIBURGO

4 de junho | 16h – Ané das Pedras | Coletivo Flecha Lançada | performance

4 de junho | 14h – Bounceando Ritmos e Resistências | Laborative Dance Company | dança

4 de junho – NumCorre | Núcleo Iêêê | dança

4 de junho | 15h – Pérola Negra | Edu Cigano | dança

AV. NOSSA SENHORA DE COPACABANA ESQUINA COM A R. SIQUEIRA CAMPOS | COPACABANA

*ponto de saída, a performance é itinerante
22 de maio | 17h – Cambone | João Petronílio | performance

SAÍDA DO METRÔ ESTAÇÃO FLAMENGO | FLAMENGO

*ponto de saída, a performance é itinerante
24 de maio | 15h – Cambone | João Petronílio | performance

ATIVIDADE EM AMBIENTE DIGITAL

de 12 a 14 de maio | 14h às 17h – Laboratório crítico de corpografias | Ágatha Oliveira, Cláudio Serra e Lídia Larangeira | dança | palestra

Todas as atividades são gratuitas.
A programação está sujeita a alterações sem aviso prévio.
Classificação indicativa: Consulte a unidade do Sesc correspondente.

 

Atividades formativas

As vagas são gratuitas e sujeitas ao limite disponível.

 

21/05 - DANÇAS TRADICIONAIS DO TORÉ | ARTEFATOS SAGRADOS

21 de maio | 13h30 – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – Cefet/RJ

As danças tradicionais que estão presentes no toré, estaremos fazendo oficina com o grupo e o público que saiba ou não da danças. Fazer a ponte da conexão com os nossos ancestrais, onde estaremos ensinando práticas de dança dos povos indígenas kariri-xocó, nela teremos como guia cantos e danças na prática.

23/05 - OFICINA CORPO CAMBONO | JOÃO PETRONÍLIO

 23 de maio | 10h às 13h – Faculdade Angel Vianna

A oficina “Corpo Cambono”, tem como objetivo, pensar as corporeidades da dança a partir das ações vibrar, girar, cair e voltar, corpo-voz, vinculadas a técnicas corporais de chão, rolamentos, deslocamentos, corridas, queda e recuperação, produzindo uma relação de cuidado entre os participantes, o espaço através de dinâmicas corporais produzidas a partir dos repertórios da dança contemporânea e danças urbanas e as cantigas e corporeidades ancestrais presentes nas ritualidades negras: candomblés, umbandas, capoeira e etc. A oficina terá a duração de três horas, e serão oferecidas nas Unidades Sesc RJ, vinculadas ao trajeto de circulação da intervenção de dança Cambone. No período de três horas o trabalho será desenvolvido a partir de três eixos: CORPO, MITO e RITO. CORPO: Onde será desenvolvido todas as propostas de técnicas corporais da intervenção de dança CAMBONE, em diálogo com estudos corporais de dança contemporânea e danças urbanas, vinculadas às experiências empíricas, memórias e repertórios corporais de cada participante. MITO: Pensaremos as perspectivas estéticas-éticas que compreendem Exu a partir das mitologias e cantigas que o compreendem, bem como o investigaremos a presença do mesmo, através das memórias e oralidades dos ministrantes e participantes da oficina. RITO: Já imbricada a relação entre CORPO-MITO, os participantes serão convidados a ocuparem as extremidades do Sesc, com objetivo de experimentar as propostas técnicas já trabalhadas nas primeiras horas da oficina, nos espaços abertos ao redor da instituição.

31/05 a 04/06 - DANÇA QUEBRADA | ORIGINAL BOMBER CREW

 31 de maio, 2, 3 e 4 de junho – Sesc Nova Friburgo

Uma prática que parte da capoeira e do breaking, do DNA de uma dança que luta, para elaboração de um flavor próprio, ligado a traços específicos da realidade de vida de cada participante. Na oficina serão compartilhados jogos de improviso reconhecidos nos processos criativos de “tReta- uma Invasão Performática”, “Supeit> obra monitorada” e “Vapor- Ocupação Infiltrável”. Turma de até 15 pessoas, maiores de 16 anos, com ou sem experiência em dança, mas interessada em dançar.

05/06 - OFICINA DE DANÇAS URBANAS | DOUGLAS FELIZARDO (NOVA FRIBRUGO/RJ)

 05 de junho | 16h – Sesc Nova Friburgo

Na oficina serão abordadas técnicas de Street Dance e Hip Hop , através de um trabalho de base, técnicas, variações coreográficas, exercícios e dinâmicas em conjunto.

Classificação indicativa: 14 anos – Duração: 1h30

Ficha Técnica | Direção artística e coreografia: Douglas dos Santos Felizardo

06/06 - OFICINA CAPOEIRA CORPO IÊÊ | NÚCLEO IÊÊ

6 de junho | 10h às 13h – Faculdade Angel Vianna

Capoeira Corpo Iêê é a pesquisa do Núcleo Iêê, que consiste em olhar para a capoeira como dança. Partindo dos movimentos da capoeira, essa aula tem o intuito de fazer a criança e o adulto mergulharem no universo dessa manifestação brasileira, e usando os saberes ancestrais criar novos caminhos corporais. Se conectando com a ancestralidade, o Corpo Iêê traz para o praticante a relação de corpo e natureza. O corpo terra é um corpo que é firme e que usa o chão com sabedoria. O corpo água é um corpo que se adapta aos espaços, preenchendo espaços vazios. O corpo animal é um corpo que busca nos animais formas e sabedorias que se encaixam no fazer capoeira. Usando todos esses vetores de sabedoria ancestral, o Núcleo Iêê busca a dança e conecta a criança a uma ancestralidade brasileira e ao seu eu interior mais profundo.

06/06 - OFICINA ESCUTAR AS PEDRAS - A PERFORMATIVIDADE DA MEMÓRIA NA CENA | COLETIVO FLECHA LANÇADA

6 de junho | 13h às 15h – UNIRIO | Centro de Letras e Artes

A performatividade da memória na cena é uma oficina/encontro proposto pela artista da cena e escritora Barbara Matias Kariri (Crato/CE). A partir de dispositivos performativos com os quais a artista trabalha junto a Coletiva Flecha Lançada Arte: vídeos, poesias, mascaramentos, música, mapas e fotografias, a artista convida as pessoas a acender memórias de seus lugares de origem e a performar tais memórias junto aos dispositivos trazidos por ela. Esta oficina, mais do que ensinar e/ou compartilhar um método, tem a intenção de criar um espaço temporário de criação entre todes que estão envolvides na oficina, gesto criativo este, que investigamos junto a Flecha Lançada Arte desde o ano de 2016, reflexões sobre arte/corpo e ecologia imersa na experiência de autores tais como Nego Bispo, Ailton Krenak, Lili Baniwa, Adriana Suyuri e Mestre Aécio. Capacidade: 25 pessoas.

10/06 - CORPO E RAÍZES: DANÇAS AFRO-BRASILEIRAS COMO EXPRESSÃO E RESISTÊNCIA | VALÉRIA MONÃ

10 de junho | 10h às 13h – Faculdade Angel Vianna

Valéria Monã ministra a oficina que tem como foco as práticas corporais das danças afro-brasileiras, como samba, jongo, maculelê e capoeira. Metodologia prevê aulas práticas que incluam a história de cada dança, sua relação com os orixás e as comunidades que as mantêm viva; roda de conversa com espaço para troca de experiências e reflexões sobre a importância da dança na cultura afro-brasileira e na vida pessoal de cada participante; e atividades interativas, com Jogos e dinâmicas que promovam a integração dos participantes, reforçando a ideia de comunidade e coletividade.

10/06 - OFICINA JONGO DE PINHEIRAL | JONGO DE PINHEIRAL (PINHEIRAL/RJ)

10 de junho | 19h30 – Sesc Barra Mansa

O Jongo é reconhecido como manifestação da Cultura Popular Brasileira, é uma dança cheia de símbolos e histórias da época do cativeiro de populações escravizadas, que se mantém e se adapta aos tempos modernos e é praticada ainda em muitos locais do Brasil, principalmente no sudeste. O participante da oficina terá imersão nos conceitos da atividade, de maneira teórico-falada e prática. O Grupo Jongo de Pinheiral, formado por moradores da comunidade, mantém viva esta expressão de origem africana deixada pelos negros escravizados da Fazenda São José dos Pinheiros, berço histórico de Pinheiral. Fundado em 1996 com o objetivo de preservar a dança de jongo e aprimorar a biblioteca cultural afrobrasileira na região, o CREASF “Centro de Referências e Estudos Afro do Sul Fluminense”, integra a rede de Pontos de Cultura desenvolvendo atividades em escolas e articulando outros grupos de cultura popular da região.
*A atividade integra a programação do projeto O Corpo Negro Indígena 2025.

11/06 - OFICINA CORPORAL: PRÁTICAS DE CAPOEIRA NA DANÇA CONTEMPORÂNEA | JÚLIO ROCHA (PETRÓPOLIS/RJ)

 11 de junho | 18h – Centro Cultural Sesc Quitandinha

A atividade propõe um mergulho no diálogo entre a capoeira e a dança contemporânea, explorando suas possibilidades de movimento, ritmo e expressão. A aula inclui exercícios que desenvolvem consciência corporal, resistência física, coordenação e fluidez, combinando elementos aeróbicos e de força com jogos criativos e dinâmicos para experimentação e diversão através do corpo em movimento. Aberta a pessoas com ou sem experiência prévia em dança ou capoeira.

Classificação: 15 anos – Duração: 3 horas

Ficha Técnica | Bailarino: Júlio Rocha

Obras de Dança e Performance | 2025

1300º QUAL É A SAÚDE DE UM VULCÃO? | MALU AVELAR (SP)

Espetáculo de Malu Avelar que aborda as interações entre a força dos vulcões e as estruturas sociais humanas, refletindo sobre como a destruição e o atrito podem, paradoxalmente, promover regeneração e saúde. Através de movimentos corporais intensos, a artista investiga as tensões entre o humano e sua capacidade de se transformar, propondo uma descolonização do corpo que transcende as fronteiras entre humanidade e monstruosidade. Utilizando a energia vulcânica como metáfora e o manuseio da argila como símbolo, a peça sugere que a saúde é um processo dinâmico, que atravessa a destruição e a renovação, onde o humano se fragmenta e se reconstroi, acolhendo o caos como fonte de vitalidade.

Classificação indicativa: 12 anos – Duração: 45 min

Ficha Técnica
Pesquisa: Malu Avelar | Direção e Concepção: Malu Avelar  | Coreografia: Malu Avelar | Provocações: Diane Lima e Mário Lopes  | Provocadora Dramatúrgica: Grace Passô | Preparação Vocal: Rodrigo Reis | Pilates: Mariana Martins  | Direção Musical: Felinto  | Iluminação: Daniele Meireles | Téc. de luz: Paloma Dantas | Cenografia: Eliseu Weide  | Figurino: Eliseu Weide  | Ceramista: Carolina Deleva | Fotografia: Sérgio Fernandes | Produção e realização: Alakoro Produções

ANDARÁ DAS ENCANTARIAS | KARU KARIRI (SP)

Os nossos antigos desde sempre nos ensinam as magias da terra, os segredos das ervas, os cantos sagrados e as danças ancestrais, desde que a terra gira a vida e o território dança em encontro com as encantarias. O ato de ser sua mais pura e real essência é a encantaria do poder, da resistência e da tradição ancestral. Durante séculos nossos ancestrais e nós resistimos contra toda colonialidade imposta cultuando a arte como ferramenta não apenas de sobreviver mas viver, de um forma encantada e sagrada, retomando a nossa paixão por nós e pela vida. Em Andará das Encantarias vemos como a cultura ballroom é uma ferramenta ancestral de resiliência e celebração da comunidade lgbtq negra e indígena, que carrega toda força e encantaria ancestral do território que nasceu, o território indígena Abya Yala. Através das danças e performances se honra suas histórias e seus ancestrais, em um movimento de reiterar o que somos todos os dias, sempre estivemos aqui e sempre vamos estar. Pode-se até aterrar um rio tentando apagar a história que vive lá, porém debaixo da terra a água em movimento ele continuará a circular, até o dia que a superfície ele irá retornar.

Classificação etária: 16 anos

Ficha Técnica
Direção  Artística: Karu | Consultoria Artística: Adyel Kariri e Mare | Coreografia: Pury Candace e Eva Bessa | Elenco: Simas, Pérola Onija, Karu | Direção Geral: Karu | Direção Executiva: Jade Brum | Produção Executiva: Vital | Diretora de produção de campo: Jade Brum | Coordenadora de Produção de campo: Vital | Assistente de Produção: Simone Cerqueira | Técnico de Som: 7Bello | Técnico de Iluminação:  Bruna Isumvut | Filmagem: Nathalia Tupi | Foto: Nathalia Tupi | Social Media: Jhenifer Infante

ANÉ DAS PEDRAS | COLETIVA FLECHA LANÇADA ARTE (CE)

Ané das pedras — Ané é sonho. Sonhar pelas pedras, pedir à ancestral pedra para nascer com saúde. Escutá-la. A pedra sente e fala. A pedra é como o sonho, acolhe todo corpo da terra. A pedra é mais experiente que meu corpo de carne e osso, por isso, já fui pedra. A pedra escutou a história da mãe da avó. Essa performance é um ritual de plantação de pedra como quem conta o sonho. Release: Ay kró andery ay dzudé tokenhé nerú renghé, mará sá. Sá vdjé mé ayby ané andé ayby barae. Andery vdjé Badzé. Gênero: Teatro performativo.  

Classificação etária: Livre – Duração: 50 min

*artista convidada do projeto Palco Giratório 2025

Ficha Técnica
Direção e atuação: Barbara Matias Kariri | Figurino: Mamas Kariri | Produção: Lara Alencar

APOENA - AQUELE QUE VÊ LONGE

Apoena – Aquele que Vê longe fala das questões urgentes e sensíveis dos primeiros habitantes do Brasil, os donos da terra. Assuntos como ancestralidade, direito, expropriação são discutidos através do corpo que carrega toda uma ancestralidade indígena, deixando-se atravessar pelas violências do homem contemporâneo.

Classificação indicativa: 10 anos – Duração: 37 min

Ficha Técnica
Concepção, direção e intérprete-criadora: Francis Baiardi | Assistente de Direção: Cléia Alves | Músicos: Paulo Pereira e Samantha Silva | Cenografia: José Batista | Criação de Luz: Dann Braz | Assessoria de Imprensa (Manaus): Gabriely Gentil | Orientação: Midian Saterá e Tuxaua Bacu | Produção: Thyene Viana

APRESENTAÇÃO CULTURAL KARIRI-XOCÓ | ARTEFATOS SAGRADOS (AL)

Um espetáculo indígena Kariri-Xocó é uma apresentação cultural que representa as tradições, danças, músicas e rituais do povo Kariri-Xocó, uma etnia indígena que habita a região do Brasil, especialmente no estado de Alagoas. Esses espetáculos geralmente incluem danças tradicionais, narrativas orais, músicas e elementos visuais que refletem a cosmovisão, a história e os costumes desse povo. Esses eventos são importantes não apenas para a preservação da cultura indígena, mas também para a promoção do respeito e do reconhecimento das culturas indígenas dentro da sociedade mais ampla. Muitas vezes, os espetáculos são realizados em festivais, eventos educacionais ou em celebrações comunitárias, visando compartilhar e valorizar a herança cultural dos Kariri-Xocó. A cultura Kariri-Xocó tem suas raízes no povo indígena Kariri, que vive na região nordeste do Brasil. Essa etnia possui uma história rica e complexa, marcada por interações com outros povos indígenas e com colonizadores ao longo dos séculos. A cultura Kariri-Xocó se desenvolveu a partir dessas interações, incorporando elementos próprios e influências externas. Os Kariri-Xocó têm sua própria língua, costumes, mitologias e práticas culturais que foram transmitidos de geração em geração. A resistência e a adaptação às mudanças sociais e ambientais ao longo do tempo também moldaram sua identidade cultural. Hoje, os Kariri-Xocó buscam preservar e revitalizar suas tradições, promovendo a valorização de sua cultura tanto dentro de suas comunidades quanto em contextos mais amplos. As inspirações e motivações do povo Kariri-Xocó são profundamente enraizadas em sua identidade cultural, história e cosmovisão. Aqui estão algumas das principais: Preservação da Cultura: Uma das principais motivações é a preservação de suas tradições, línguas e práticas culturais. Isso inclui a transmissão de conhecimentos e costumes para as novas gerações. Relação com a natureza, identidade e orgulho étnico, luta por direitos e educação.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 90 min

Ficha Técnica
Tkaynã Fulkaxo: Mestre guia de percussão de cantos tradicionais e palestrante. | Kaway kariri-xocó: Mestre de percussão de instrumento. | Ytwã  Kariri-Xocó: Coro de fortalecimento de percussão de cantos tradicionais. | Wakayrã Kariri-Xocó: Coro agudo de cantos tradicionais. | Tkay Mirim: Diretor e Mestre de percussão de faixas tradicionais.

AS TRÊS MARIAS | MERY HORTA (RJ)

Em As três Marias, quarto espetáculo da Cia. Líquida de dança contemporânea com direção e coreografia de Mery Horta, três baianas de escola de samba desenvolvem toda uma performatividade que une histórias, dança, vestimenta e gestos. Como as três estrelas que lhes dão nome, em As três Marias, essas mulheres negras idosas sambistas nos brindam com suas existências cintilantes e nos apontam caminhos futuros e ancestrais.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 48 min

Ficha Técnica
Realização Cia. Líquida | Direção e coreografia Mery Horta | Concepção Mery Horta e Ramon Castellano | Assistente de direção e produção Gik Alves | Intérpretes-criadoras/performers Alônia Cristina, Maria Conceição Horta, Zaninha Azevedo | Trilha sonora Rodrigo Maré | Iluminação Cristiano Teodoro | Figurinos e adereços Raquel Gomes e Maria Conceição Horta | Designer Thiago Fernandes | Fotos Mery Horta | Participação na criação Luzia Moreira

BOUCEANDO MIUDINHO | LABORATIVE DANCE CONNECT (RJ)

Bounceando Miudinho convida as crianças a mergulharem no universo do street dance por meio da música, do movimento e da imaginação. A atividade estimula o respeito à diversidade e fortalece a autoestima — especialmente de crianças negras — por meio de vivências com jogos rítmicos, expressão corporal e dinâmicas em roda.

Classificação indicativa: Livre Duração: 50 min

Ficha Técnica
Direção artística e coreografia Douglas dos Santos Felizardo | Produção Franciany Berriel Pereira | Elenco Douglas Felizardo, Bruno Verly, Franciany Berriel Pereira, Estefani Santos, César Santos, Gabriela Teixeira

BOUNCEANDO RITMOS E RESISTÊNCIAS | LABORATIVE DANCE COMPANY (RJ)

Bounceando – Ritmos e Resistências é um espetáculo de dança contemporânea que mergulha na linguagem do street dance, reverberando a força do corpo negro em movimento como potência de transformação e ferramenta política. Sob direção de Douglas Felizardo e produção de Fran Berriel, a obra convida o público a uma imersão sensorial, onde o corpo pulsa, reage e propõe novos caminhos. A energia do hip-hop, o legado das danças afro-diaspóricas e a potência da coletividade se entrelaçam para dar forma a uma experiência que é, ao mesmo tempo, dança, ocupação e manifesto.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 30 min

Ficha Técnica
Direção artística e coreografia Douglas dos Santos Felizardo | Produção Franciany Berriel Pereira | Elenco Douglas Felizardo, Bruno Verly, Franciany Berriel Pereira, Estefani Santos, César Santos, Gabriela Teixeira

BACULEJO | COLETIVO TIDDIMS + ENCANTE TERRITÓRIO CRIATIVO (CE)

Utilizando a festa e as poéticas periféricas como dispositivos de pesquisa, o espetáculo do coletivo cearense Riddims tensiona momentos de celebração e enfrentamento. Por meio da dança e de cânticos, os artistas refletem sobre suas ancestralidades e identidades, traçando paralelos entre as práticas espirituais afro-indígenas e os movimentos de resistência da periferia. Aproximando o sagrado e o profano, o cômico e o trágico, a obra subverte a truculência da lógica colonial para manter vivo o ato de sonhar.

Classificação indicativa: 14 anos – Duração: 50 min

Ficha Técnica
Concepção e performance: Miky Vitorino, Erick Flor e Raffar Ygá | Direção: Erick Flor | Interlocução dramatúrgica: Raffar Ygá | Criação de som: Coreano | Criação de luz: Um artista periférico | Produção: Abeju Ara | Encante Território Criativo | Adornos: Miky Vitorino | Ibí de Carnaúba

CACUNDA | ADNÃ IONARA (SP)

Cacunda, palavra de origem quimbundo, substantiva a curvatura acentuada das costas, geralmente acometida como consequência da idade, abaulando o corpo. Dorso. É aquela que protege, dá abrigo, proteção.  Dor. Lê-se como quem lança pragas, desejando o mal pelas costas. Nos terreiros, cacunda é Cacurucaia, entidade mais velha na seara da umbanda. Cacurucaia, mulher velha e ranzinza, é poeira que baila na curva do tempo, riscando seu ponto num encontro entre passado-presente-continuidade, aplacando a bonança e infortúnio para aqueles que a procuram. C A C U N D A é uma dança que mobiliza o tempo e suas curvas, questionando e celebrando o peso que carrega a existência. C A C U N D A, o que carregamos nas costas? 

Classificação indicativa: Livre – Duração: 40 min

Ficha Técnica
Concepção, interpretação e direção artística: Adnã Ionara | Co-direção, produção e provocação artística: José Teixeira | Concepção e interpretação musical: Yandara Pimentel, Marcelo Santhu e Otavio Andrade | Design e Operação de luz: Karen Mezza | Operação de som: Pedro Flório | Produção: Wannyse Zivko – Arte & Efeito

CAMBONE | JOÃO PETRONÍLIO (SP)

Cambone recria em cena a condução dos corpos que são levados ao caminho do invisível através das dramaturgias do ritual – o invisível tem peso, cheiro e curvatura. Cambone é dança. Dança de dois. É ser o outro, sendo os outros que o outro tem. Redenção, cuidado e tensão em um jogo cruzado e contínuo que brinca com as possibilidades de vida pós-morte. Cambone tem nos ruídos produzidos pelas relações de contato e conflito dos corpos no espaço-tempo efêmero do ritual: as encantarias e segredos que dizem sobre as filosofias enraizadas, de outros tempos – no agora. Enquanto performance, Cambone se move sobre as dinâmicas do invisível que transbordam na carne; articulações; dos sete buracos da cabeça; do cóccix aos pés, as convenções estéticas construídas entre velas, cachaças e folhas. A partir de ações de apoios, jogos de troca de peso, carregadas, voos, cair e voltar, vibrar, circularidades, repetições, respirações vocalizadas, ruídos e cantos os corpos dos bailarinos produzem em cena a ritualização das ruas, em uma cambonagem que conduz e desloca o espaço tempo do agora convocando todos para acontecer em um ritual de danças de dois, de danças de mil.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 50 min

Ficha Técnica
Concepção, direção geral e coreografia: João Petronílio | Intérpretes: João Petronílio e Welligton Julio | Fotografia e vídeo: Tayná Rocha | Assessoria de projeto cultural: Rafael de Barros

COISA DE PELE | FAGNER SANTOS (RJ)

O gênero musical pagode marcou a geração dos anos 1990. Ao ganhar uma projeção nacional, a partir da veiculação nas grandes mídias como o rádio e a televisão aberta, independente de recorte de classe, gênero e racial, o pagode, de alguma maneira atravessou os corpos dessa geração. Mas foi no corpo preto, que criou, produziu, dançou, sofreu e sorriu, que o gênero produziu afetos e construiu subjetividades, principalmente o corpo suburbano carioca e da baixada fluminense, berço de grandes grupos e artistas consagrados do gênero. Coisa de Pele como mote da criação artística em um espetáculo de dança busca valorizar a cultura de quintal. O quintal como espaço de produção de saber e experiências. Dançar no nosso quintal é um ritual de agradecimento e fortalecimento da nossa ancestralidade.

Classificação indicativa: Livre Duração: 50 min

Ficha Técnica
Direção e concepção: Fagner Santos | Elenco: Andressa Araújo, Bia Paixão, Larissa Camacho, Matheus Jesus, Plácido Leite e Raphael Meira | Figurino: Preta Marques | Iluminação: Elisa Tandeta | Direção musical e arranjos: Pedrinho Mendonça | Canto: Raphael Meira | Vocais Haike Muziki, Joyce Bella | Cavaco e banjo: Lucas Assis | Violão e baixo: Pedrinho Mendonça | Percussão: Pedro Rocca | Violoncelo: Vinícius Nascimento | Violino: André Ravi | Palmas: Andressa Araújo, Bia Paixão, Larissa Camacho, Matheus Jesus, Plácido Leite e Raphael Meira | Direção de produção: Andreia Pimentel – Abacateiro Produções Ilimitadas | Técnico/montagem de iluminação: Bruno e Kaylane Desidério | Operação de luz Elisa Tandeta e Kaylane Desidério | Operação de som Zé Alex | Produção musical Pedrinho Mendonça e DJ Sama | Gravação, mixagem e masterização DJ Sama | Fotografia Carol Pires | Teaser Karine Lima | Filmagem Vitor Damasceno | Apoio Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro / Prefeitura do Rio de Janeiro | Instagram @coisa_depeleoficial

DO SONHO DA TERRA | JULIANE CURZ E HUGO LEIVA (RJ)

Do Sonho e da Terra é uma ação cênica que reúne dança, teatro e performance com recursos audiovisuais, como vídeo e instalações, para contar histórias de povos negros e indígenas brasileiros em diáspora. Inspirada nas reflexões de Leda Maria Martins sobre o corpo como espaço de memória e na cosmologia Yanomami de Davi Kopenawa sobre o sonho, a obra explora diferentes modos de ver e compreender o mundo. No espaço cênico, que se transforma em uma cidade/floresta, os intérpretes interagem entre si e com o ambiente, criando imagens, dança e poesia que narram essas histórias. A partir de seus corpos e da memória de suas ancestralidades, eles dão vida aos seus sonhos como ferramentas para a construção de novas realidades. Em uma dramaturgia do corpo, o espaço urbano é repensado como floresta.

Classificação indicativa: livre Duração: 50 min

Ficha Técnica
Direção: Maurício Lima | Direção criativa: Laryssa Machada | Supervisão artística: Cátia Costa | Direção musical: Rodrigo Maré | Dramaturgia: Hugo Leiva, Juliane Cruz e Maurício Lima | Intérpretes e idealizadores: Hugo Leiva e Juliane Cruz | Video mapping: Carol Godinho | Produção: Daniel Xavier | Designer: Rynnard | Assessoria: Monteiro Assessoria | Iluminação: Lilian da Terra | Fotografia: Laryssa Machada | Produção executiva: Juliane Cruz | Direção de produção: Hugo Leiva

ECOS DA SEPARAÇÃO | INAÊ MOREIRA (BA)

Como o Atlântico Sul, que entrou pela fenda de um antigo continente a 140 milhões de anos atrás, ou como a nuvem de areia que insiste em atravessar mais de 2 mil quilômetros do Saara até as Américas, Ecos da Separação alarga seu próprio tempo e território. Uma aparição, que traz para o palco uma experiência sensorial através de frames de sonhos, arquivos vivos de gestos e sonoridades que resistem ao esquecimento e convocam presenças negras. Durante a performance, a artista cria relações poéticas com o N’goni, harpa oriunda da África Ocidental, rochas, e rastros de si mesma, enquanto a DJ Marta Supernova cria paisagens sonoras em tempo real. A cena é preenchida por movimentos que se manifestam com e para além da matéria, permitindo que o público crie intimidade com o invisível, e entre em contato com uma imaginação radical.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 45 min

Ficha Técnica
Direção geral, criação e performance Inaê Moreira | Criação e performance sonora Marta Supernova | Direção de cena Carmen Luz | Cenografia Felipa Damasco | Figurino Flora Collares | Colaboração artística Davi Pontes | Preparação corporal Danielle Mendes | Desenho de luz Brisa Lima | Fotografia Safira Moreira | Gestão de projeto Alufã Produções & Consultoria (Ismael Fagundes e Simone Braz) | Produção executiva Ismael Fagundes e Simone Braz | Assistência de produção Assambé Monteiro

ENCANTO: SAUDAÇÃO À JUREMA | JARDEL ANACÉ (CE)

A dança performance trata-se da visão de uma caminhada até a entrada das matas, onde a encantaria que se faz presente nela, recebe uma grande saudação dos seres que também cuidam e cultivam-nas. Jurema sendo a rainha das matas que é erguida além dos demais, recebe os contos, cantos e encantos de uma dança que vai muito além do que só performar, Dança que traz raízes profundas, cura e levante, que penetram nas veias de um corpo indígena, onde a atuação chega, arrepia, toca e fica. 

Classificação indicativa: Livre – Duração: 60 min

Ficha Técnica
Direção e Ator: Jardel Anacé | Apoio: Lilith Paiva

ESPIRAL DA MORTE | UÝRA SODOMA (AM)

É pelo cheiro que as formigas se comunicam. É pela memória oral que os indígenas se guiam. É essa intimidade coordenada e ancestral que permite a orientação, o movimento e a continuidade de ambos os grupos. Interrupções nesses ciclos geram desordem, solidão, desorientação e morte. Afastam indivíduos do coletivo. São formigas e indígenas espalhados, agora individualizados, perdidos do seu rastro coletivo. Não se caminha sem memória. Assim nasce o fenômeno biológico da Espiral da Morte. Assim nasce o fenômeno sociopolítico e cultural da Diáspora Indígena no Brasil. Sem saber para onde ir, após a separação forçada, se perdem, se esquecem, morrem – mas às vezes, retornam ao grupo, reafirmam-se parte da sua coletividade.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 40 min

Ficha Técnica
Performer Uýra | Som Uýra

GOLDFISH | ALEXANDRE AMÉRICO (RN)

Goldfish assume, enquanto aspecto ético-político-estético, a busca pelo axé necessário à liberdade do corpo preto que dança. Alexandre Américo é revelado em uma performance espiralar repleta de negrura e subjetividade desde seu modo de ser e sentir o mundo. Mixando a negritude popular de figuras exauridas pela mídia, o artista cria uma ambiência Pop e Ancestral de subjetivação. Assim, ela habilita a audiência ao mergulho solitário à instância inconsciente e ancestral do corpo, deslocando nossa percepção espaço-temporal quanto a situação desta dança em solitude, uma imagem análoga à vida dos peixes-dourados: àqueles expropriados de si, retirados de seus contextos e postos à servidão dissimulada.

Classificação indicativa: 14 anos – Duração: 45 min

Ficha Técnica
Concepção, direção, coreografia e performance: Alexandre Américo | Luz: Cléo Morais | Direção dramatúrgica: Pedro Vitor | Música: Oliver Ortiz | Performance: Sonora Tinoc | Assistência de palco: Margot Lima | Figurino: Yago | Vídeo: Samuel Oliveira | Câmera ao vivo: Maria Antônia Queiroz | Fotografia: Brunno Martins | Produção: Celso Filho (Listo Produções) | Estado/país: Rio Grande do Norte / Brasil

HERDEI MEU CORPO | VALÉRIA MONÃ (RJ)

Em Herdei meu Corpo, uma atriz expõe as cicatrizes, feridas e suturas de um corpo coletivo, como a protagonista de uma história de sequestro e de resgates. Ela instaura uma cena em que sua negritude absorve alguns termos do vocabulário pós-dramático, transitando entre o teatro e a dança, assumindo o lugar da atriz em detrimento da personagem, jogando com a ficção e a realidade e propondo uma relação entre palco e plateia baseada em referências culturais africanas, para compor um acontecimento em que a fala, o rosto e a postura da herdeira de um povo possam comunicar a perigosa alegria revolucionária de quem milita na perene disputa pelo direito à terra, ao corpo e ao discurso.

Classificação indicativa: 14 anos – Duração: 60 minutos

Ficha Técnica
Performance: Valéria Monã | Direção artística: Rodrigo de Odé | Dramaturgia: Rodrigo de Odé e Valéria Monã | Trilha sonora original: André Sampaio | Direção de produção: Rafael Lydio | Direção de movimento: Joana Marinho | Figurino: Arieli Marcondes | Desenho de luz: Pedro Carneiro | Cenário: Pedro Carneiro | Projeto gráfico, fotografia e mídias sociais: Daniel Barboza | Incerta | Coordenação administrativa e financeira: Carolina Villas Boas | Clareira Cultural

KOLOFÉ | JÚLIO ROCHA (PETRÓPOLIS/RJ)

Performance que transcende a dança, combinando hip hop, dança contemporânea e capoeira em uma experiência intensa e envolvente. Criado pelo bailarino Júlio Rocha, o projeto busca dar visibilidade às periferias e destacar sua rica produção cultural. A apresentação mistura movimentos do Rap e Break Dance com a ancestralidade da capoeira, convidando o público a refletir sobre identidade, pertencimento e coletividade. Além de ser um espaço de expressão e autoconfiança, Kolofé reafirma a importância da arte periférica e sua contribuição para a cultura brasileira.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 30 min

Ficha Técnica
Bailarino Júlio Rocha

NUMCORRE | NÚCLEO IÊÊ (SP)

O espetáculo NumCorre traz à luz coisas que vamos perdendo com o passar do tempo, como o simples ato de girar. Vemos, nesse espetáculo, uma válvula de escape para o adulto e sua rotina – que muitas vezes faz o caminho de casa ao serviço sem se conectar às coisas ao seu redor – e vemos também um vetor de conexão com sua criança interior. Para a criança, é uma oportunidade de ver, no ato de brincar, possibilidades de aprender. Quando somos crianças, aquela sensação de estar tudo girando é mágica! O que muda com o passar do tempo? Quando ficamos adultos, quanto tempo perdemos nos preocupando com tudo, menos com o agora? O Núcleo Iêê coloca em cena “o simples” para se refletir. Fazendo, então, com que coisas simples do dia a dia, as quais não damos mais atenção, sejam questionadas e levadas ao público para reflexão. Partindo da capoeira para a criação corporal e das vivências periféricas para as construções cênicas, veio à luz: NumCorre. Um espetáculo alegre e reflexivo.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 55 min

Ficha Técnica
Direção: Rafael Oliveira | Bailarinos: Alex Araújo, Fernando Ramos, Lion Lourenço, Juliana Farias, Rafael Oliveira, Talita Bonfim  | Músicos:  Wesley Bahia, Duda Christina | Poeta convidado: Kenyt | Produção Executiva: Victor Almeida, Camila Silva, Ellen Vitalino | Produção de Campo: Victor Almeida | Téc. de Som: Gil Douglas

EXU NO MUNDO - ONILÉ ORITÁ | ENOQUE SANTOS E CLYDE MORGAN (SP/BA)

Exu no mundo (Você me vê, mas não sabe quem eu sou e onde estou). Eu sou o caminho, aquele que anda em todos os lugares do mundo. Vou pelos caminhos que me deram como missão. Sou um mensageiro, estabeleço a comunicação entre os homens e os demais Orixás. O espetáculo pretende transportar a corporeidade ancestral de Exu para o palco, onde o intérprete-criador poderá expressar a história e a essência do orixá. Com projeções de imagem que fundem seu corpo em cena, Enoque transita por lugares imaginários e reais, celebrando a oralidade, cânticos e conhecimentos de mundo de Exu. A performance destaca a importância de Exu na abertura do xirê, transcendendo o universo da dança, explorando a obscuridade e a dialética da vida, enquanto promove a compreensão e respeito pela existência humana e pelas tradições da diáspora africana.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 60 min

Ficha Técnica
Direção artística e coreografia: Clyde Alafiju Morgan e Enoque Santos | Interpretação, criação e dança: Enoque Santos | Dramaturgia: Clyde Alafiju Morgan e Enoque Santos | Produção executiva: Renata Campos | Assistente de produção: Iracema Guerrero | Cenografia e imagem de obras: Lídia Lisboa | Antropólogo e colaborador: Pedro Inatòbì | Criação de trilha: Enoque Santos e Giba Gonçalves | Músicos: Daniel Puertorico (percussão geral), Nepunah Fernando Muliterno (guitarra, violão), Loiá Fernandes (percussão geral) | Trilha de flauta em sol: Ana Elisa Colomar | Figurinos e confecção: Abmael Henrique | Maquiagem e criação: Luiz Martins | Iluminação, criação e projeção: Eduardo Salino | Participação especial no som: DJ Bieta | Assessoria de Comunicação:  Baobá Comunicações Cultura e Conteúdo | Realização: Compay Oriximiná de Dança Afro-Brasileira e CoArte Produções

PEGA NO LAÇO | LIAN GAIA (RJ)

O desejo pelo domínio dos corpos de mulheres nativas em Abyayala se transformou em narrativas vistas e ouvidas até a atualidade.  A frase que acompanha a história de muitos brasileiros: “minha avó foi pega no laço” refere-se ao sequestro de mulheres originárias dos continentes apelidados América do Sul, central e do norte.  Ao serem laçadas com cordas pelos invasores, começa então a luta pela existência.  Daí nasce Pega no Laço que desenha a resiliência da personagem em cena.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 30 min

Ficha Técnica
Preparação de corpo: Allenkr | Atriz: Lian Gaia | Ilustração: Auá Mendes

PÉROLA NEGRA | EDU CIGANO (NOVA FRIBURGO/RJ)

O samba tem suas raízes nos batuques africanos, mesclados aos ritmos europeus como a polca, a valsa e o minueto, trazidos e ressignificados pelos negros escravizados no Brasil. No início do século XX, o samba desponta com força no Rio de Janeiro, revelando toda sua desenvoltura, exuberância e vibração. ARTE E GINGA apresenta Pérola Negra, um espetáculo que celebra a trajetória da cultura afro-brasileira, desde a originalidade do maxixe e do chorinho até sua chegada elegante aos salões de baile, onde se consagrou como o samba de gafieira. Uma verdadeira expressão da Arte e Ginga do samba, que encanta brasileiros e fascina plateias no mundo inteiro.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 20 min

Ficha Técnica
Direção e coreografia: Edu Cigano | Elenco: Edu Cigano, Valdeci de Souza, Joana Gomes de Oliveira Falcão, João Kleber do Espírito Santo

QUANDO A FOLHA DANÇA... | ROSÂNGELA COLLARES (PA)

Que forma tem teu sagrado? Quando a folha dança… É uma entrega da dádiva, do segredo, do sagrado. O caminho de volta para casa, para o povo, para a família, para o lugar de origem.  A jornada do eterno e do sublime. Como dançar para transmutar o sentimento de tragédia frente à morte em encantaria da passagem? Eis o mistério que se apresenta. Meu sagrado é folha e semente.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 45 min.

Ficha Técnica
Intérprete criadora: Rosangela Colares | Acompanhamento psicopético: Wlad Lima | Vídeos e suporte técnico: Mateus Moura e Leo Barbosa | Apoio: Coletive Umdenós e Clínicas do Sensível

RODA DE JONGO | JONGO DE PINHEIRAL (PINHEIRAL/RJ)

Centro de Referência de Estudo Afro do Sul Fluminense (RJ)

O Grupo Jongo de Pinheiral, formado por moradores da comunidade, mantém viva esta expressão de origem africana deixada pelos negros escravizados da Fazenda São José dos Pinheiros, berço histórico de Pinheiral. Fundado em 1996 com o objetivo de preservar a dança de jongo e aprimorar a biblioteca cultural afrobrasileira na região, o CREASF “Centro de Referências e Estudos Afro do Sul Fluminense”, integra a rede de Pontos de Cultura desenvolvendo atividades em escolas e articulando outros grupos de cultura popular da região.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 60 minutos

TRAÇOS | COLETIVO RIDDIMS + ENCANTE TERRITÓRIO CRIATIVO (CE)

Um rezo é aberto, a fabulação se faz presente! 3 curumins brincam para fazer o feitiço da lembrança.

A cena se faz território, o som se faz portal e nós jogamos. Quem somos nós no jogo da colonização?

Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 minutos

Ficha Técnica
Intérpretes-criadores: Erick Flor, Miky Vitorino, Maryn Marynho, Raffar Yga, Tauari Ibã Kayá | Narração: Abeju Ara | Dramaturgia: Raffar Yga, Erick Flor, Maryn Marynho, Abeju Ara, Tieta Macau, Tauari Ibã Kayá | Produção e iluminação: Abeju Ara | Encante Território Criativo | Figurinos e adornos: Furdunço Criações, Ibi de Carnaúba | Miky Vitorino, Território Ara | Abeju Ara, Dona Val Closet | Design Maryn Marynho | Criação de som Erick Flor

UMA DANÇA PARA NOSSAS HISTÓRIAS | DIOGO NASCIMENTO (RJ)

Alerta! Nesse espetáculo de dança ninguém morre. Mesmo ainda vivendo os intermináveis problemas em ser negro em uma sociedade que reverbera a desigualdade criada durante o tempo da escravidão. Em um exercício colaborativo com artistas de vários territórios da cidade do Rio de janeiro, todas negras, negros e iniciados na vida pela ditadura social do masculino. Nessa arena criamos um espaço para dividir a palavra, a poética e os desejos. Um encontro único e você é nosso convidado, para dançarmos nossas histórias e desejarmos amanheceres outros.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 70 minutos

Ficha Técnica
Concepção, direção, orientação coreográfica e dramatúrgica: Diogo Nascimento | Produção executiva: Victória Santana | Intérpretes criadores: Allison Trindade, Diogo Nascimento, Hugo Gonçalves, Kley Hudson, Leco Lisboa, Tayson Pio e Wagner Cria | Músico: Michel Nascimento | Técnico de som: Diogo Nascimento | Figurino: Carla Torres | Desenho e operação de luz:  Hebert Said | Cenografia: Camilla Braga | Criadora de conteúdo mobile: Karine Lima | Foto e vídeo: Rodrigo Menezes | Assessoria de imprensa: Monteiro Assessoria

VAPOR, OCUPAÇÃO INFILTRÁVEL | ORIGINAL BOMBER CREW (PI)

Vapor, ocupação infiltrável é uma performance que alimenta um modo próprio de fazer da Bomber Crew, a partir das relações de cada um com as linguagens e ruas que povoam. Traz uma dança não simétrica que surge do reconhecimento e da valorização das movimentações cotidianas, crenças e experiências vividas por cada corpo. Por DNA, se faz nas diferenças e é uma dança que luta, que cria outras realidades a partir da integridade do que se é. O espetáculo parte do pressuposto de que a ancestralidade é viva, pinta, borda, canta, empina pipa e dança (dentre outras coisas). É uma reafirmação orgânica do lugar de onde o grupo vem: de Teresina-Piauí-Nordeste do Brasil, um território eminentemente ribeirinho, pulsante de histórias de vida para além de sua história como cidade.

Classificação indicativa: Livre Duração: 45 minutos

*artista convidado do projeto Palco Giratório 2025.

Ficha Técnica
Concepção e direção: Allexandre Santos | Criação e performance: Allexandre Santos, César Costa, Javé Montuchô, Malcom Jefferson, Maurício Pokemon, Phillip Marinho e Vini Nex | Assistência coreográfica: César Costa | Criação musical: Allexandre Santos, César Costa e Javé Montuchô | Criação de luz: Allexandre Santos e Javé Montuchô | Grafismos: Malcom Jefferson | Técnica: Javé Montuchô, Phillip Marinho e Cleice Nogueira | Fotografia, vídeo e projeções: Maurício Pokemon | Assistência administrativa: Humilde Alves | Produção em viagem: Marô Zamaro e Regina Veloso | Direção de produção: Regina Veloso | Difusão: Corpo Rastreado | Realização Original: Bomber Crew + Revoada/Camp

VIBRASONS | CAMBAIO CIA. DE DANÇA (RJ)

Na obra, pautar o som como fonte e elemento da pesquisa material, física, sonora e imagética para confluir no corpo gerando movimentos e gestos dentro da linguagem da Cia é o mais novo desejo. Tem como referência poesia de Elisa Lucinda e música de Hamilton de Holanda, figuras da cena da Arte Contemporânea e suas Brasilidades, que através de seus fazeres têm a Sonoridade como forma de expressão com a Sociedade e o Mundo. Os Sons de Lucinda e Holanda aqui ecoam. Que sons lhe afetam e fazem sentidos?

Classificação indicativa: 14 anos –  Duração: 50 minutos

Ficha Técnica
Homenageados: Elisa Lucinda e Hamilton de Holanda | Direção geral e coreografia: Roberto Silva | Dramaturgia e texto: Elton Sacramento | Preparação corporal / dança contemporânea: Elton Sacramento e Roberto Silva | Elenco de intérpretes Carol Gil, Elton Sacramento, Gabriel Dias, Júlia Santos, Giovanna Fortes e Roberto Silva | Figurino Mart | Costureira: Nelia do Rosário | Criação de trilha:  Elton Sacramento e Roberto Silva | Criação de luz: Roberto Silva | Operação de luz: Bayron Alencar | Operadora de som: Carolina Silva | Filmagem: Carlos Pinho | Arte gráfica: Sesc Pulsar e Cambaio Produções | Produção: Cambaio Produções, Elton Sacramento, Roberto Silva, Giovanna Fortes, Maria Fontoura e Larissa Meirelis | Direção de produção: Elton Sacramento | Produtora executiva: Giovanna Fortes | Produção administrativa: Maria Fontoura | Assistente de produção: Larissa Meirelis | Produção local: Lúcia Fernandes e Mariana Funk | Apoio: Casa Cambaio

XIRÊ DE ERÊ: CRIANÇAS FLUTUANTES | OUVINDO PASSOS CIA. DE DANÇA (SP)

Se um sorriso negro traz felicidades, imagine muitos! Embalada pelos sons das risadas que nascem dos jogos, brincadeiras e cantigas das infâncias negras, A Ouvindo Passos vem festejar um novo ciclo de vida como os erês: dançando, brincando e, principalmente rindo. A dança faz rir e ao rir se dança. E o que mais o riso provoca? Livremente inspirado no livro “Flutuantes” de Rosana Rios, o convite é para todo mundo pensar sobre: O que nos faz tirar os pés do chão? O que nos deixa flutuar? Jô Pereira e Paula Salles desconfiam que rir está diretamente associado a este mistério!

Classificação indicativa: Livre (recomendado para crianças a partir de 5 anos) – Duração: 45 min

Ficha Técnica
Concepção: Ouvindo Passos Cia. de Dança @ouvindopassosciadedanca | Criação e interpretação: Paula Salles e Jô Pereira @paulasalles2 @jopereira50 | Direção Artística: Silvana de Jesus @silvana.jesus | Figurino: Thais Dias e equipe @tahisdias_atriz @Ouroborosproducoesartisticas | Criação, designer e operação de Luz: Dede Ferreira | Criação de trilha Sonora: Dani Lova @daniovaartista | Designer gráfica: Beatriz Carvalho | Operação de Som: Cic Morais @cicmorais | Preparação corporal: Thiago Negraxa @arrudaleitethiago | Preparação em Acrobacias: Mariana Duarte | Sociais mídias e fotógrafa: Claudiana Honoro @vixehonorio | Vídeomeker: Kelly Santos @kellysantos505 | Acessibilidade visual: Coletivo Desvio Padrão @desviopadraocoletivo | Produção geral: Iolanda Costa @io_costal | Apoio: CRD Centro de Referência da Dança @crdancasp Centro Cultural Olido @ccolido

Obras Musicais | 2025

AMÉRICA NEGRA VOL 01 | WANDERSON LEMOS (RJ)

América Negra é inovador e necessário. O cantor e compositor Wanderson Lemos, utiliza literatura, audiovisual e música para tratar do assunto desigualdade. Contribuindo com elementos artísticos para o debate. É arte como instrumento de transformação social.

Classificação indicativa: 12 anos. Duração: 90 minutos

Ficha Técnica
Voz, violão e cavaquinho: Wanderson Lemos | Bateria: Jonas Santiago | Baixo: Thiago Campos | Teclados: Jefferson Sidom | Percussão: Léo Mucuri | Técnico de som: Dedeco | Câmera e edição: Matheus Ferreira

BAMBERÊ | GRUPO BAQUETÁ (PR)

Bamberê, palavra africana, remete às canções de ninar amazônicas. É nome também do espetáculo do Grupo Baquetá, que passeia por ritmos afro urbanos como funk e rap, mesclando canções com histórias e brincadeiras, todas autorais, abordando as diversidades culturais, sociais e ambientais do Brasil. Com um detalhe: grande parte dos instrumentos é feita com material alternativo. Esse gancho de sustentabilidade também está presente no material dos bonecos, que são reciclados, e na mensagem das brincadeiras, que trazem o respeito ao meio ambiente, a importância das águas e das florestas para a vida humana, e a reflexão sobre pertencimento e qualidade de vida.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 60 minutos

Ficha Técnica
Composições e dramaturgia: Grupo Baquetá | Elenco: André Daniel, Kamylla dos Santos, Maycon Souza, Renan Otah | Cenografia: Maikon Gueiros | Figurino: Leonilda Santos | Direção artística e de produção: Kamylla dos Santos | Operação de luz: Bianca Lima e Nathan Gabriel

CHIQUINHA GONZAGA, EU QUERO PASSAR | RAQUEL PAIXÃO (RJ)

Inspirado na trajetória de uma das figuras mais emblemáticas da música brasileira, o recital cênico sobre Chiquinha Gonzaga celebra a vida e a obra da mais importante mulher da história musical do país. Sob a interpretação de Raquel Paixão, o espetáculo apresenta um repertório inteiramente composto por Chiquinha, em um diálogo sensível entre música e teatro. Raquel dá vida à personagem de Chiquinha Gonzaga, revelando curiosidades e momentos decisivos de sua trajetória pessoal e profissional. Ao longo do recital, o público é convidado a revisitar a história da compositora não apenas como artista de vanguarda, mas como uma mulher negra que enfrentou os desafios de um Brasil marcado por profundas desigualdades sociais e raciais. A pianista também compartilha suas próprias vivências como mulher e artista negra, refletindo sobre a importância de visibilizar essas narrativas no contexto da música clássica.

Classificação indicativa: Livre. Duração: 50 minutos 

Ficha Técnica
Idealização, interpretação e colaboração dramatúrgica: Raquel Paixão |  Direção cênica e texto: Elisa Lucinda |  Direção musical:  Maria Teresa Madeira |  Direção de produção: Rafael Lydio | Iluminação: Maurício Fuziyama e Rommel Equer | Som: Yuri Eiras | Coordenação de comunicação: Incerta |  Projeto gráfico, fotografia e mídias sociais: Daniel Barboza |  Assistência de mídias sociais: Diogo Nunes | Assessoria de imprensa: Alessandra Costa | Coordenação administrativa e financeira: Carolina Villas Boas | Clareira Cultural |  Produção executiva: Ana Inacio | Figurino: Angela Brito (roupas) e A-Aurora (sapatos) | Cabelo: Veridiane Vidal | Músicas e vídeos e divulgação: Estúdio à la Bangu |  Direção de fotografia e edição: Davi Pessanha |  Técnico de som: Daniel Tavares |  Engenheiro de áudio: Felipe Marques | Produção: Paragogi Cultural

DERÊ - CONCERTO SOLO SOBRE O PAGODE | MUATO (RJ)

Por meio de uma sonoridade contemporânea sofisticada, o artista Muato, apresenta o show DERÊ – Concerto Solo sobre o Pagode. O artista se expressa através de sua voz, violão de 8 cordas, guitarra, baixo elétrico, pedais de loop, delays, samples e outros recursos tecnológicos, para entregar ao público um espetáculo poético musical com repertório baseado no Pagode, gênero que nasceu no subúrbio carioca nos anos 90.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 75 min

Ficha Técnica
Idealização: Muato | Direção: Caroline Monlleo e Muato | Direção musical: Marcelo Fedrá e Muato | Figurino: Fernanda Garcia | Cenário: Raphael Elias | Luz e projeção: Diego Avila | Sonorização: Bob Reis | Comunicação: Carlos Pinho | Designer gráfico: Rodrigo Cantalício | Foto: Vincent Rosemblatt | Acessibilidade: Vanessa Bruna

MULHERES NA RODA DE SAMBA: HONRANDO AS REFERÊNCIAS | MULHERES NA RODA DE SAMBA (RJ)

Mulheres na roda de samba: honrando as referências é um tributo vibrante às mulheres que são pilares do samba, homenageando aquelas que, ao longo das décadas, se tornaram referências indispensáveis no gênero. Desde 2018, o Encontro Nacional e Internacional de Mulheres na Roda de Samba tem celebrado essas mulheres em 40 cidades e 9 países, exaltando as vozes de ícones como Beth Carvalho, Leci Brandão, Elza Soares, Alcione, Tia Surica, Teresa Cristina e Áurea Martins.

Com as talentosas Dorina e Bia Aparecida nos vocais, entre outras, e grandes mulheres instrumentistas, o grupo MULHERES NA RODA DE SAMBA leva o público a uma viagem musical única, revisitando grandes sucessos e também pérolas em lado B dessas imortais do samba. A roda de samba é uma experiência inclusiva, com a presença de intérprete de Libras, reforçando o compromisso com a diversidade e a igualdade de gênero. MULHERES NA RODA DE SAMBA: honrando as referências” promove a sororidade e a celebração da força feminina no samba!”

Classificação indicativa: Livre – Duração: 2 sets de 1h15

Ficha Técnica
Grupo/coletivo: Mulheres na Roda de Samba | Libras: Sulamita Suh  | Técnica de som, montagem e sonorização completa: André Lima e Wilson | Comunicação e proponente: Ritmiza | Produção executiva: Maury Cattermol

ORUTUNA - MÚSICA INDÍGENA CONTEMPORÂNEA | ELOÁ PURI (ES)

Orutuna – Música Indígena Contemporânea com Eloá Puri desdobra-se em uma experiência imersiva de 75 minutos que navega pelas correntes da música indígena moderna, conduzida pela voz e visão de Eloá Puri, cantora originária do Caparaó capixaba. O espetáculo destaca a importância da identidade cultural e da conexão ancestral através de um repertório que combina composições autorais e interpretações profundas. Eloá, acompanhada de uma variedade de instrumentos percussivos e pela presença de “João Bananeira”, um ícone de resistência do Espírito Santo, celebra as tradições, a espiritualidade e os laços com a natureza de sua terra natal. Este show é um convite para explorar a riqueza da cultura indígena contemporânea, promovendo um encontro vibrante com suas histórias, espiritualidade e expressões artísticas.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 75 min

Ficha Técnica
Artista: Eloá Puri | Produtora e performer: Dani Nogueira | Diretor musical e violonista: Daniel Silva | Percussionista: Saulo Santos

VOZES DO MOCAMBO | VOZES DO MOCAMBO (RJ)

O espetáculo Vozes do Mocambo mergulha nas raízes da cultura afro-brasileira, trazendo à tona a riqueza e a diversidade de tradições ancestrais através das vozes femininas do grupo de capoeira Mocambo de Aruanda. Sob a liderança da Mestra Cristina Nascimento, primeira mulher a fundar um grupo de capoeira angola no Rio de Janeiro, o espetáculo apresenta uma jornada musical, onde ladainhas, cantos e poesias ecoam histórias de resistência, fé e celebração.

Classificação indicativa: Livre – Duração: 75 min

Ficha Técnica
Performance: Mestra Cristina Nascimento, Mestra Janete Góes, Flavia Marina e Kianda | Direção: Mestra Cristina Nascimento | Produção artística: Flávia Marina | Produção executiva: Gabriel Alyrio | Design e foto de divulgação: Tiago Tortora

Artistas convidados

ADNÃ IONARA (SP)

Adnã Ionara é artista das artes da cena. Graduada em Dança e mestra em Artes da Cena pela UNICAMP, deu início aos estudos na dança quando criança no terreiro de sua avó. Estuda dança, corpo, memória e escrevivência a partir da mobilização de experiências afrodiaspóricas, criação e improvisação em dança. Em 2023, com o espetáculo CACUNDA, foi indicada ao prêmio APCA de dança na categoria “criação/coreografia” e laureada pelo prêmio Denilton Gomes de Dança da Cooperativa Paulista de Dança.

ÁGATHA OLIVERIA (RJ)

Professora da Escola de Dança da UFRJ, doutora em Performance como Prática Pública pela Universidade do Texas, com especialização em Estudos de Gênero e da Mulher e da Diáspora Africana. Mestre em Artes pela mesma universidade e em Ciência da Arte pela UFF. Possui graduação em Dança pela UFBA e qualificação em Pilates e Laban/Bartenieff. Publicou artigos como Intelectuais Negras no Brasil e o capítulo Katherine Dunham and Mercedes Baptista no livro Dancing the African Diaspora (editado por Thomas F. DeFrantz). Como dançarina, integrou companhias como BBB, Viladança, Dance Brazil, e Arquitetura do Movimento, além de participar de turnês internacionais, incluindo EUA, Europa, Austrália e Colômbia. Atuou em diversas conferências e festivais, como o Collegium in African Diaspora Dance na Duke University e o Hemispheric Institute Graduate Conference.

ALBERTO ALVARES (RJ)

Alberto Alvares, cineasta indígena Guarani Nhandewa, nascido em Porto Lindo, MS. Mora no Rio de Janeiro desde 2010, dedica-se ao audiovisual como realizador e formador. Graduado em Licenciatura Intercultural para Educadores Indígenas pela UFMG e atualmente mestrando em Cinema na UFF. Atuou como professor de audiovisual em projetos com cineastas indígenas em Santa Catarina (2013), Mato Grosso do Sul (2014) e no projeto Amanajé, o Mensageiro do Futuro (2016). Participou do encontro Mekukradjá (2016-2017) e ministrou oficina no IMS (2018). Realizou o filme O Último Sonho (2019) e o documentário Mulheres Mbya (2020). Em 2021, ministrou oficina de filmagem 360° em parceria com a Universidade de Montreal.

ALEXANDRE AMÉRICO (RN)

Artista caiçara e neurodivergente, pesquisador da Dança com Licenciatura em Dança e Mestrado pelo PPGARC, ambas pela UFRN. Hoje é atuante na área da investigação em Arte Contemporânea, com enfoque em estruturas performativas, improvisação e seus desdobramentos dramatúrgicos. Foi aluno especial de Doutorado em Estudos da Mídia, UFRN (2021) e Direção Artística da Cia Giradança (2018-2023), Natal (RN). Se interessa também pelos estudos da Cripstemologia (teoria aleijada) junto a artistas DEFs da periferia de Natal (RN), fundando a TORTA plataforma de arte expandida, em 2024.

AMANARA BRANDÃO (RO)

Amanara Brandão Lube é artista multilinguagem de Porto Velho – Rondônia, criadora em artes cênicas, artes visuais, audiovisual e poesia. É mestranda em Artes Cênicas (UFAC), graduada em Teatro (UNIR), pós-graduada em Yoga e cursa especialização em História da Arte. Enquanto artista-pesquisadora, tem investigado as relações entre a urbanidade amazônica, as questões socioambientais e o protagonismo negro, em performance art e video-performance.

ANA CLARA GOMES (GO)

Ana Clara Gomes é jornalista, mestra em Comunicação pela UFG e doutora pela UFRJ. Idealizadora da série Diaspóricas, onde atua como diretora, roteirista e montadora desde a 1ª temporada. É coordenadora de comunicação da ONG Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, em Goiânia. Seu trabalho audiovisual e de pesquisa foca em populações afrodiaspóricas. Dirigiu o curta Colofé (2012), concebeu 19 minidocumentários para o projeto Investiga Menina! (2018-2021) e produziu videoclipes e curtas como Banzo (2021), Na Lata (2022) e Água de Barro (2023). Recebeu prêmios como o Prêmio Agente Jovem de Cultura (2012) e o Prêmio Buritis (2023).

ARTEFATOS SAGRADOS (AL)

O grupo indígena Buhuú Dicrodicelé significado Artefatos Sagrados, pertencente à tribo Indigéna Kariri-Xocó, vem preservando, divulgando e fortalecendo a sua cultura a mais de 5 anos através de apresentações culturais. Recentemente o grupo lançou o álbum Bizamú patrocinado pela Natura Musical, e hoje dão continuidades ao registro imaterial com o Programa Rumos do Itaú através da internet. Assim fazendo a gravação de cantos e dança que também terá 12 faixas com vídeo clipes.

BARBARA MATIAS KARIRI (CE)

Barbara Matias é indígena da etnia Kariri. Doutora em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É autora dos livros Pensando a Pedagogia do Teatro, da Sala de Ensaio para a Escola Pública, publicado pela editora Appris (2020) e Poesia da Terra, da editora Feminas, (2024) e Yarubedzé – Um feitiço de semente de palavra para as artes (2025).  Atua na Coletiva Flecha Lançada Arte, no Museu-Vivo das Marrecas Kariri e no Grupo Tamain de arte indigena Cearense. Conselheira e Coordenadora da Rede Katahirine Audiovisual das Mulheres Indígenas. Tia de Maria Luiza e Emanuelle,  devota das pedras – Dé Raddá Cró Crody, WARAKIDZÃ.  

BETÂNIA AVELAR (RO)

Betânia Avelar é mulher afroameríndia, amazônida, cinéfila, produtora cultural e militante ambientalista. Bacharela em Comunicação Social pela Faculdade Interamericana de Porto Velho/ Rondônia – UNIRON (2007) e possui Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR (2018). Pós-graduada com Especialização em Cinema e Linguagem Audiovisual pela Universidade Estácio de Sá Polo Porto Velho/RO (2020). Coordenou atividades de Cineclubismo no Cine Gaia/RO em Rondônia, e assessorou projetos de Educomunicação, Cultura e Gestão Ambiental em comunidades no campo e cidade pela ONG Instituto INDIA-AMAZÔNIA. É mestranda no Programa de Pós-graduação em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba PPGA/UFPB (2022-2024), onde também integra do Grupo de Estudos em Território e Identidade GETI e membro do Comitê Editorial Áltera Revista de Antropologia, publicação periódica oficial do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (Brasil).

CAMBAIO CIA DE DANÇA (RJ)

A Cambaio Companhia de Dança foi fundada em 2016 por Roberto Silva, com a proposta de democratizar e dar visibilidade à dança contemporânea em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Formada por bailarinos e coreógrafos majoritariamente negros, atua em espaços culturais da região e, desde 2020, conta com sede própria, que abriga ensaios, criações e oficinas, promovendo o intercâmbio cultural e o acesso à arte.

CATAPRETA (MG)

Catapreta tem 47 anos, é um artista negro brasileiro, pedreiro de pixel, profissional Independente de cinema e vídeo, animador, ilustrador, designer e artista plástico. Mineiro de BH, filho da favela e dos terreiros de Umbanda, faz filmes, pinta murais, desenha desenhos e tudo isso a serviço de uma leitura muito particular, a tematizar os Orixás, os Nkisses, os Voduns, as entidades espirituais e as personalidades heroicas do legado diaspórico negro. Entre outras obras audiovisuais, dirigiu os curtas Moradores do 304 (2007), O Céu do Andar de Baixo (2010), Vento Virado (2013), Entrada pela Frente (2015), Calmaria (2019), Órbita (2020), Quarto do Desassossego (2021) e Dona Beatriz Ñsîmba Vita (2023).

CLÁUDIO SERRA (RJ)

Claudio Serra é professor adjunto no departamento de Estética e Teoria do Teatro na UNIRIO e foi professor na UFRJ e nas faculdades Angel Vianna, Veiga de Almeida e na SP Escola de Teatro. É autor de Croquis de Paris. Traduziu para o português a peça O dia da matança na história de Hamlet (B.-M. Koltès) e para o francês o livro Diderot et Lessing: la configuration de la scène moderne (Fátima Saadi). Tem uma coluna de crítica de espetáculos no Portal “Eu, Rio”. Como ator, trabalhou no Brasil e na França com artistas como Vincent Macaigne, Claude Buchvald, Luiz Fernando Lobo e Antônio Guedes.

CLEMENTNO JUNIOR (RJ)

Mestre em Educação pela FFP – UERJ, Bacharel em Desenho Industrial, e como cineasta, ganhou prêmios em diversos festivais. Leciona audiovisual em cursos técnicos, livres e de extensão desde 2007 em todo o Brasil. Foi curador em mostras e festivais, e vice-presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABDN) entre 2011 e 2012. Desde 2008, dirige o Cineclube Atlântico Negro, com programação voltada para filmes da diáspora africana, e inaugurou, em outubro de 2016, o CineGeasur, um misto de Cineclube e Curso de Extensão Universitária com pauta em Cinema, Memória e Direitos Humanos.

CLYDE MORGAN (BA)

Clyde Morgan, nascido em Cincinnati (Ohio), é referência na presença africana nas artes e na dança nos EUA e no Brasil. Formado em dança pela Cleveland State University, foi discípulo de José Limon e Babatunde Olatunji. Fundou o New York Duo e pesquisou danças da África Ocidental e Oriental. Atuou na Cia Treme Terra, ELDAC, e em documentários como Dança Negra e Ijó Dudu. Recentemente, integrou o espetáculo Caminhos Abertos com apresentações em unidades do Sesc SP.

COLETIVO FLECHA LANÇADA ARTE (CE)

Flecha Lançada Arte (2017) é uma Coletiva idealizada por Barbara Matias Kariri que tem como interesse o cultivo da demarcação do território das artes, com indígenas da nação Kariri do estado do Ceará, outros indígenas artistas e aliados da população originária. Entre as produções, temos desenvolvido teatro, performances, Museu das Marrecas (em construção), poesia, artesanato, videoperformance, fotoperformance e cinema.

COLETIVO RIDDIMS (CE)

Coletivo Riddims é uma plataforma de pesquisa sobre ancestralidade, movimento e poéticas da periferia criado em 2019 e produzido pela Encante Território Criativo. O coletivo desenvolveu ações como BATIDA e BR-JAM, além de formações de dancehall, funk e bregafunk na cidade de Fortaleza (CE). Integrou o Laboratório de Dança da Escola Porto Iracema das Artes, onde a obra Baculejo foi criada, com tutoria de Leonardo França.

CHARLES BICALHO

Graduado em Superior de Tecnologia em Design Gráfico no Instituto de Arte e Projeto (INAP) em Belo Horizonte. Possui Especialização em Pós- Produção para Cinema, TV e Novas Mídias no Centro Universitário UNA- BH. Master of Arts em Estudos Literários na University of New Mexico, EUA. Doutorado em Estudos Literários na UFMG. Diretor, produtor, roteirista. Diretor dos curtas: Caligrafilmes (2008); Making of Dicionário (2012); Pirapora (2012); Konãgxeka: O Dilúvio Maxakali (co-direção com Isael Maxakali, 2016). Membro fundador da produtora Pajé Filmes. Professor efetivo da Escola de Design da UEMG.

DANIELLI MENDE

Bailarina, atriz e preparadora corporal. Dedica-se à pesquisa e criação de práticas de autocuidado para restaurar o corpo energético através de coreografias e atos performativos que ela intitulou de Cerimônias para a Quietude. É formada em dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ganhou a Bolsa Pinabaush fellowship 2022 para participar do curso de formação em dança Africa Diaspora Training Program na Ècole des Sables (Senegal,2023). Ministrou cursos e workshops para profissionais da saúde do Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS). O trabalho de Danielli tem como objetivo investigar técnicas que ajudem a criar estratégias de fortalecimento e reposicionamento de seu centro vital para romper com as narrativas coloniais que estão informadas em seu corpo como mulher e artista negra no Brasil. É integrante da Cia. Cristian Duarte em companhia e Cia. Perversos e Polimorfos. Colabora como performer nos trabalhos de Carolina Bianchi e Elisabete Finger. Principais trabalhos como Preparadora Corporal: Estratagemas Desesperados direção de Amanda Lyra, 2024 (Sesc consolação/CPT); Aleatório direção de Nilcéia Vicente, 2024 (Sesc Vila Mariana).

DAVIDSON D. CANDANDA

Davidson D. Candanda é um cineasta negro brasileiro. Dirigiu os longas-metragens “A Pedra” (2019) e “Crônicas de Uma Jovem Família Preta” (2024), que foi exibido em festivais nacionais e internacionais, como o 56º Festival de Brasília, a XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema e o Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias (Colômbia). Dirigiu também a série documental “NECTAR – Um Banquete de Signos” (2023) e o curta-metragem “Dias de Quarentena (2020)”. Além disso, co-dirigiu o documentário REexistências – Histórias de Vida e Resistência na Baixada Fluminense (2018). Membro do Coletivo Siyanda, Davidson D. Candanda é graduado em Jornalismo e Produção Audiovisual e possui mestrado em Relações Étnico-Raciais.

DIOGO NASCIMENTO (RJ)

Diogo Nascimento, nascido no subúrbio do Rio de Janeiro no bairro da Penha, é graduado em Dança – UFRJ e é ator com passagem pela escola centenária Martins Pena. Mestrando em Cultura e Territorialidade – PPCULT -UFF. É também arte educador e cineasta. Atuou em diversas produções em solo brasileiro e internacional. Sua pesquisa e defesa como artivista passa pela defesa e preservação da cultura artística popular brasileira e o direito aos bens comuns culturais para todos.

EDU CIGANO (NOVA FRIBURGO/RJ)

Edu Cigano é coreógrafo e bailarino com mais de 24 anos de experiência. Diretor do Grupo Arte e Ginga e fundador da Escola de Dança Edu Cigano, em Nova Friburgo, coreografou espetáculos como Baila Brasil e Ginga Brasil. Premiado no Festival de Joinville, estudou com Jaime Arôxa e Mestre Dionísio, além de realizar cursos na Argentina, Cuba, Jamaica, México, Itália, Suíça e Alemanha.

ELIEZER FRANÇA (PA)

Artista brasileiro com mais de 15 anos de experiência em design, ilustração e animação para o mercado editorial, publicitário, TV e internet. Diretor de animação da série Os Dinâmicos, e dos curtas: Gigante de água, Lembranças ao rio e A carona, trabalhou em empresas como Offi-C, 3D Produções, Bufalos TV, 44 toons e Muirak Studio, também foi professor de animação e produção audiovisual no Instituto de Artes do Pará e Atorres Design Cursos.

ELOÁ PURI (ES)

Eloá Puri é artista indígena, cantora, compositora e escritora. Suas obras resgatam a memória e a ancestralidade das montanhas do Caparaó, valorizando a sonoridade afro-indígena e a simplicidade do interior. Sua música e escrita convidam o público a mergulhar em um Brasil autêntico, ecoando vozes indígenas, quilombolas e caboclas. Em 2023, recebeu o título de melhor composição com a canção Você não me conhece.

ENCANTE TERRITÓRIO CRIATIVO (CE)

Encante Território Criativo é um espaço de acolhimento e impulsionamento de produções de agentes culturais e pessoas LGBTQIAPN+, negras, indígenas e periféricas. A produtora tem como objetivo apoiar grupos independentes, coletivos tradicionais e iniciativas sociais, tendo como pilares a ancestralidade, as expressões de gênero e sexualidade, o intercâmbio territorial e a economia criativa.

ENOQUE SANTOS (SP)

Enoque é bailarino, coreógrafo e pesquisador desde 1984. Atua em projetos no Brasil e no exterior (Paris, Berlim, Madri, Argentina), promovendo a cultura afro-brasileira com foco em crianças e jovens. Trabalhou no SESC, Cultura Viva e Cia de Dança de Diadema. Participou de festivais como Tribal Tech e Kizomba e é curador no curso de extensão da São Paulo Escola de Dança.

FAGNER SANTOS (RJ)

Licenciado em Dança pela UniverCidade, atuou em companhias como a Cia de Ballet da Cidade do Rio de Janeiro, Laso Cia de Dança, Rubens Barbot Dança de Teatro e Cia Xirê. É diretor do espetáculo Coisa de Pele, fundador do Grupo Meios (2020) e integrante da Esther Weitzman Cia de Dança desde 2016. Foi contemplado pelo edital Cultura nas Redes (SECEC/RJ) com o projeto Dançando MPB e ministrou oficina na residência artística Múltiplas Danças. Assinou a direção de movimento do monólogo Principidades, com direção geral de Ana Kfouri.

FRANCIS BAIARDI (AM)

Artista amazonense, atua na dança contemporânea como criadora, intérprete, pesquisadora e professora. É diretora da Contem Dança Cia e integrante de coletivos e movimentos culturais do Amazonas. Mestra em Ciências da Educação, com formação pela UFBA e FUNCEB, desenvolve projetos artísticos, sociais e educacionais, tendo sido premiada por instituições como Funarte, Manauscult e Governo do Amazonas. Realizou turnê com a Cia Dance Brasil pela América Latina e Europa, foi intérprete-criadora no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros (BA) e colaborou com a Cie Le Rêve de La Soie (França), com apresentações em Marseille – Capital Europeia da Cultura 2013 – e residência na Guiana Francesa. Entre os espetáculos e projetos de destaque estão Presenças, Chico – o corpo em Cores e Sons, A Rua Dança, Traços e Dinahí. Atuou em instituições como a UEA e o Balé Folclórico do Amazonas, com forte presença em festivais e mostras nacionais e internacionais. Sua trajetória se destaca pelo compromisso com a arte como ferramenta de transformação e fortalecimento da cultura amazônica.

GRUPO BAQUETÁ (PR)

O Grupo Baquetá, fundado em 2009 em Curitiba/PR, desenvolve projetos baseados nos saberes africanos, afro-brasileiros e indígenas, voltados a públicos de todas as idades. Atua em teatro, música, dança, literatura e artes visuais, promovendo o respeito à diversidade. Com sete espetáculos autorais, une música, teatro e dança, apresentando ritmos, corporeidades e linguagens da diáspora africana e dos povos originários.

HUGO LEIVA (RJ)

Performer, cria da baixada, formado pela ESAD/Sesc (2024) e pelo PROFAC do Circo e Escola Crescer e Viver (2019). Pesquisa as artes do corpo desde a perspectiva decolonial. Estudou licenciatura em Dança na UFRJ (2017-2019) e fez parte do Núcleo de Pesquisa em Artes da Cena como aluno/pesquisador em preparação corporal; atuou na preparação corporal das peças Aquele que diz sim e Aquele que diz não e Alice & Baltazar, dirigidas por Homero Ferreira (2018-2019). Em 2021, com o Grupo SATS compôs a ação performática Tecnologias para permanecer. Em 2022, participou do projeto Utopias da Proximidade: Corpo, Cidade e Espaço (FOCA, 2021), em intercâmbio com a Multifoco Cia de Teatro; propôs e dirigiu o projeto Dança e Yoga: uma possibilidade interdisciplinar no âmbito físico e mental, (Edital PR7/UFRJ, 2022). Em 2023, estreou como intérprete-criador no espetáculo Degraus. Em 2024, ingressou no projeto CNPq Indígenas nas periferias, sob orientação da profª Letícia Freire(UERJ).

INAÊ MOREIRA (BA)

Inaê Moreira é artista e mãe. Formada em Dança pela Funceb e Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Vem encontrando caminhos para desaguar o seu trabalho a partir dos saberes Yorubás e Bantu, criando performances e ativando espaços coletivos de pesquisa, através do que tem chamado de “Dançar a Floresta”, onde busca estabelecer uma relação entre movimento, espiritualidade e ancestralidade. Atualmente vive entre a mata atlântica do sul da Bahia e o Rio de Janeiro, em ambos territórios relaciona os saberes da terra com o seu fazer artístico. É mestranda em Artes pelo PPGARTES UERJ, onde desenvolve pesquisa na Linha Arte, Pensamento e Performatividade.

JANDÉ NHANDU POTYGUARA (SP)

Jandé é coreógrafo e bailarino, indígena potiguara de Fortaleza e residente em Santos (SP). Fundador da Cia Etra de Dança Contemporânea, soma 18 espetáculos e 29 festivais e bienais de dança no Brasil e exterior. Com formação na EDISCA e no Colégio de Dança do Ceará, também idealizou o Canal Oito e o Fórum de Dança de Santos. Sua pesquisa une dança contemporânea, ancestralidade, artes visuais e astronomia cultural, explorando a arte afrofuturista e indigenafuturista.

JARDEL ANACÉ (CE)

Jardel Anacé, artista indígena, artista multilinguagens nas seguintes áreas: Cinema, Teatro, Dança, Fotografia, Artesão, Pesquisador e entre outros. Atualmente realiza pesquisas no mundo da espiritualidade, principalmente do culto a Jurema Sagrada.

JOÃO PETRONÍLIO (SP)

João Petronilio é doutorando em Artes Cênicas pela USP, mestre em Dança pela UFBA e licenciado e bacharel em Dança pela UFV. É professor, artista da dança e pesquisador de corporeidades negras. Criador dos espetáculos Catiço e Cambone, circulou por cidades como Salvador, Itacaré,  Ilhéus, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Atuou como bailarino em companhias profissionais, dançando obras de coreógrafos como Mário Nascimento, Fernando Martins, Rosa Antuña entre outros.

JONGO DE PINHEIRAL (PINHEIRAL/RJ)

O Grupo Jongo de Pinheiral, formado por moradores da comunidade, mantém viva esta expressão de origem africana deixada pelos negros escravizados da Fazenda São José dos Pinheiros, berço histórico de Pinheiral. Fundado em 1996 com o objetivo de preservar a dança de jongo e aprimorar a biblioteca cultural afrobrasileira na região, o CREASF “Centro de Referências e Estudos Afro do Sul Fluminense”, integra a rede de Pontos de Cultura desenvolvendo atividades em escolas e articulando outros grupos de cultura popular da região.

JULIANE CRUZ (RJ)

Formada pela Escola de Teatro Martins Penna e pela Escola Sesc de Artes Dramáticas, participou do Programa de Deformação e Formação da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Idealizadora e atriz do espetáculo Amor de Baile, agraciado com uma moção honrosa de louvor e aplausos pela Câmara Municipal do RJ, ministrou a oficina Como Coreografar o Impossível?, realizada em consonância com a Mostra de Itinerância da 35ª Bienal de Artes de São Paulo no MAM Rio. No teatro, atuou nos espetáculos Barbárie Impressões de um Holocausto, dirigido por Rodrigo Carvalho pela Cia Teatro Vivo; Esperança na Revolta (vencedor do Prêmio Shell de Teatro em 2019) e A Saga de Dandara e Bizum a Caminho de Wakanda dir. André Lemos; O Rinoceronte (indicado ao Prêmio Shell de Teatro em 2020), dir. Ricardo Santos.

JÚLIO ROCHA (PETRÓPOLIS/RJ)

Atualmente Júlio Rocha é bailarino da Companhia Urbana de Dança sob a direção de Sonia Destri com espetáculos por todo o Brasil e internacionalmente passando por cidades dos EUA, Canadá e Europa e faz parte da comissão de frente da GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, onde foi destaque com o Estandarte de Ouro do Jornal O Globo no Carnaval de 2025. Idealizador dos Projetos Kolofé e Terno de Lírios, Júlio Rocha vem desenvolvendo um trabalho solo onde apresenta sua trajetória profissional como arma de transformação através da dança!

JURU (RJ)

Juru é artista-pesquisador das artes do corpo e do cinema. Tem doutorado em artes pela UERJ e desenvolve pesquisas a respeito da dramaturgia do corpo, da cena expandida e do corpo queer/cuir na cena contemporânea. Juru fez a preparação de elenco do filme “Com o Terceiro Olho na Terra da Profanação”, de Catu Rizo (2017), e foi produtor assistente em “Canto dos Ossos”, de Petrus de Bairros e Jorge Polo (2020).

KARU KARIRI (SP)

Mulher indígena artista criada na periferia da zona sul de São Paulo. Desde cedo transbordava dança e então iniciou os estudos em dança em fábricas de cultura em SP em 2015, conseguiu uma bolsa de estudos e se profissionalizou em dança. Desde então Karu seguiu estudando com os maiores nomes das danças urbanas e fazendo parte da comunidade Hip Hop e Ballroom onde movimenta eventos e pautas sociais, principalmente a pauta indígena. Karu sempre foi uma pessoa politicamente ativa e isso não é diferente no seu trabalho artístico, sempre viveu a arte como sua resistência e assim trabalhar nos eventos de fomento cultural e projetos sociais. “Meu corpo é arte e arte é política, a arte salva nossys corpos dissidentes quando o sistema não nos enxerga mais”. Ingressada no mercado desde 2020, Karu trabalha como dançarina, coreógrafa, diretora de movimento, professora de dança, modelo, atriz e performer. Já trabalhou com as maiores referências da sua área e com grandes cantores nacionais e internacionais como Ayra Starr, Duda Beat, Pedro Sampaio, Ludimilla, Katu Mirim e mais.

LABORATIVE DANCE COMPANY (NOVA FRIBURGO/RJ)

O Laborative Dance Company é um studio de dança que tem como objetivo expandir o movimento das Danças Urbanas (Hip Hop Dance) na Região Serrana do Rio de Janeiro, como também ser um espaço que ofereça informações e experiências capazes de contribuir para a formação e crescimento profissional e pessoal de pessoas que estão ou querem se inserir no cenário da dança. Além disso, proporcionar alegria e entretenimento para pessoas que simplesmente veem na dança um refúgio para sua rotina. As aulas são ministradas por profissionais qualificados que já atuam no mercado da dança nacional e internacional e que juntos estão engajados em mudar a realidade das danças urbanas na cidade de Nova Friburgo.

LÍDIA LARANGEIRA (RJ)

Lidia Larangeira é professora, pesquisadora e artista da dança. Trabalhou com coreógrafos como Andrea Jabor, Holly Cavrell, Leslie Satin, Luis Mendonça, Regina Miranda e Lia Rodrigues. Com a última, colaborou por quatro anos, primeiro na Cia. Lia Rodrigues de Dança, com a criação dos espetáculos Pororoca e Piracema, que circularam por países como Espanha, França, Bélgica, Canadá e Suíça. Participou da formação da Escola Livre de Danças da Maré, com a coordenação pedagógica do Núcleo de Formação Continuada em Dança, o Núcleo 2. Desde 2012 é professora dos cursos de Graduação em Dança da UFRJ, e desde 2015 coordena o Núcleo de Pesquisa, Estudos e Encontros em Dança – onucleo, com o qual vem investigando dramaturgias contra coreográficas em parceria com a Aldeia Marak’anà. Pela UERJ, escreveu a tese de doutorado “Contracoreografias de levante: esconjurar dança, coreografia e feminilidade” que virou livro pelo prêmio Coleção Novas Pesquisas em Dança, da Editora ANDA, em 2023. Em parceria com o dramaturgista Sérgio Andrade, criou o solo de dança “Brinquedos para esquecer ou práticas de levante”.

LIAN GAIA (RJ)

Lian Gaia é atriz com trabalhos poéticos e performáticos apresentados no Brasil e no exterior. De raízes amazônidas e Kariri da Paraíba, nasceu em Belford Roxo (RJ). Formada em Psicologia, participou da sétima Oficina de Atores da Cesgranrio e atualmente é aluna da Casa das Artes de Laranjeiras. É bisneta de lideranças camponesas retratadas no documentário Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho.

LUANA FERREIRA (RJ)

Luana Ferreira, produtora e diretora, iniciou sua formação cinematográfica em 2021 no Curso EncontrArte Audiovisual em Nova Iguaçu, avançando para a turma de 2022. Atuou como assistente de Fotografia, still, Making of, assistente de produção e diretora de Produção em diversos curtas, como “Livro azul”, “Ninguém precisa saber disso” e “Compre Bitcoin”. Também trabalhou em videoclipes e no “Festival de Teatro EncontrArte”. Em 2023, foi Diretora de Produção no videoclipe “Casaco de North Face” e obteve bolsa para o curso “Estruturando uma Produção” da ABC. Realizou freelances em projetos culturais e participou do Coletivo Madureira Sem Cercas. Em 2024, dirigiu mais de 10 curtas, incluindo “O que diz uma memória?” e “A Mensagem na Garrafa”.

LUÍS SILVA (RJ)

Luís Silva é artista da cena, pesquisador e educador, com atuação em direção artística, coreografia e curadoria. Doutorando em Artes da Cena (UFRJ) e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF), desenvolve pesquisas afrorreferenciadas sobre corpo, ancestralidade e dança urbana. Professor da Faculdade Angel Vianna, diretor da Coletivando Cia de Dança e coordenador do NUDAFRO/UFRJ, integra ainda o coletivo indígena Arco Potiguara. Com trabalhos premiados em editais nacionais, une criação artística e ativismo em espetáculos, filmes e curadorias de festivais.

MALU AVELAR (SP)

Artista interdisciplinar e pesquisadora, Malu Avelar nasceu em Sabará (MG) sua trajetória é marcada pela dança desde a infância. Formou-se no curso de dança do CEFAR, no Palácio das Artes (BH). Em São Paulo desde 2016, integrou coletivos e cofundou a Corpórea Cia de Dança, também desenvolve criações independentes, como 1300° – Qual a Saúde de um Vulcão? e Sauna Lésbica, exibida na 35ª Bienal de São Paulo e desenvolvida em residências como PlusAfroT (Munique, 2019), Festival Internacional do Valongo (2019) e Vila Sul – Goethe-Institut Salvador-Bahia (2020).

MATHEUS NEVES (RJ)

Matheus Neves é doutorando em Artes Cênicas (UNIRIO) e Mestre em Artes da Cena (UFRJ) . Ator, diretor, pesquisador e professor. Autor do livro “Artistas do corpo na criação de novas palavras-corporeidades” (Alma Revolucionária, 2023). Busca contribuir para a preparação corporal e técnica de artistas que desenvolvem trabalhos produzidos a partir de uma construção dramatúrgica e estética negra. Proponente do projeto Teatro(s), teatralidade e artes integradas 2 (PRÓ-CARIOCA, 2024). Arte- educador em escolas e ONGs com 4 anos de atuação.

MERY HORTA (RJ)

Mulher negra, artista e coreógrafa de Bangu/RJ, 37 anos. Doutora e mestre em Poéticas Interdisciplinares (PPGAV/EBA/UFRJ) e bacharel em Dança (UFRJ). Desde 2009 cria coreografias e videodanças exibidas no Brasil, França e Dinamarca. Fundadora da premiada Cia Líquida, com espetáculos como Líquida, Boca do Mundo e Cio da Terra, reconhecidos por prêmios da FUNARJ, FIRJAN e circulações por RJ, SP e BA via SECEC, Sesc e SMC.

MUATO (RJ)

Muato é artista da música desde a infância e há oito anos atua na cena teatral. Vencedor do Prêmio Shell de Teatro 2024 e do Prêmio APTR 2020, também foi premiado na Alemanha pelo álbum de Denise Krammer. Como ator, integrou musicais como Dona Ivone Lara – Sorriso Negro e Cartola – O Mundo é um Moinho. Bacharel em violão pela UNIRIO, atualmente desenvolve o projeto autoral Afro Love Songs ou A Canção Urbana de Amor Política.

MULHERES NA RODA DE SAMBA (RJ)

O grupo Mulheres na Roda de Samba valoriza a presença feminina no samba, celebrando arte, cultura e história. Surgido em 2018 no Rio, já alcançou 40 cidades em 9 países. O projeto homenageia grandes nomes como Beth Carvalho, Elza Soares e Alcione, reconhecendo suas contribuições em vida. Com uma banda formada por talentosas musicistas e grandes cantoras, promove empoderamento, resistência e paixão, reafirmando o papel essencial das mulheres no samba e mantendo viva essa tradição brasileira.

NATÁLIA MAIA E SAMUEL BRASILEIRO

Natália Maia e Samuel Brasileiro são roteiristas e diretores de Fortaleza. São criadores da série “Lana & Carol” e roteiristas de “Pacarrete”. Dirigiram os curtas-metragens “Muxarabi” e “Rua Dinorá”. Atualmente finalizam o documentário “Fortaleza Liberta”.

NÚCLEO IÊÊ (SP)

O Núcleo Iêê surgiu do encontro de ex-integrantes do Projeto Núcleo Luz em São Paulo. Criado em 2015, o coletivo desenvolve espetáculos que unem dança, música ao vivo e poesia marginal para expressar experiências pessoais e pesquisas culturais. O nome “Iêê” surgiu da palavra dita como um grito de atenção nas rodas de capoeira; compreendendo esse significado enquanto vocativo, aderimos a essa expressão como sinônimo do grito do nosso trabalho.

ORIGINAL BOMBER CREW (PI)

Original Bomber Crew é uma organização de práticas, pesquisas e produções da cultura hip hop iniciada em 2005, referência no Nordeste do Brasil por seu trabalho de formação e criação em danças de rua, performances, batalhas, intervenções urbanas. Tem três frentes de trabalho, uma voltada à Formação, outra relativa a Batalhas e outros encontros, e a de Criação em arte contemporânea. Por muitos anos foi grupo residente do Galpão do Dirceu e Casa de Hip Hop do Piauí, e desde 2017 é residente do CAMPO Arte Contemporânea/REVOADA casa de produção, onde atua como zona de cruzamento entre artistas, linguagens e pesquisas contemporâneas.

OTONIEL OLIVEIRA (PA)

Otoniel Oliveira é quadrinhista, ilustrador, professor universitário e diretor de filmes de animação. Graduado em publicidade e propaganda pela UNAMA (Universidade da Amazônia), pós-graduado em marketing pela FAP (Faculdade do Pará) e Mestre em Comunicação Social pelo PPGCOM (Programa de Pós Graduação em Comunicação) da UFPA (Universidade Federal do Pará). Como quadrinhista profissional, lançou os quadrinhos: Belém Imaginária, uma Graphic Novel que mostra uma cidade fantástica na Amazônia, e Encantarias – A Lenda da Noite, adaptação de uma narrativa oral indígena. Além da trilogia Brasil 1500 com os livros Segredo de Estado, A Chegada ao Paraíso e Caminho das Índias; e na participação no MSP 50 da Maurício de Sousa Produções, também lançou a Graphic Novel Pretérito Mais Que Perfeito e ter participado de algumas coletâneas como quadrinhista convidado. Trabalhou como ilustrador, animador, storyboard artist de diversos filmes, como O Sol do Meio Dia de Eliane Caffé e Serra Pelada de Heitor Dhalia. Em 2012, dirigiu e animou a série de interprogramas Icamiabas na Amazônia de Pedra. Ainda em 2012, participou como roteirista da série de interprogramas Tu Conheces?, dirigido por Petrônio Medeiros, com financiamento da TV Cultura do Pará. Dirigiu o Documentário Desenhando a História de Zahy (2016), resultado de visitas a Terra Indígena Alto Rio Guamá, para o processo de produção do Curta de Animação o A História de Zahy (2017), roteirizado e dirigido por ele, realizado pelo Edital de bolsa de pesquisa e experimentação artística da Fundação Cultural do Pará, em 2016 e ganhador da Mostra SESC PA de Melhor Direção e Roteiro e do prêmio Especial no IV FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté, em Portugal. Em 2018 lançou Icamiabas na Cidade Amazônia, série que foi um dos escritores, que fez o storyboard e que dirigiu. Em 2019 lançou o livro Uma Breve História do Quadrinho Paraense com Vince Souza pelo selo Cultura e Memória da Secult.

OUVINDO PASSOS CIA DE DANÇA (SP)

Com mais de uma década de existência, atualmente formada por Jô Pereira e Paula Salles, tem como proposta compartilhar a pesquisa de linguagem da Ouvindo Passos Cia de Dança na qual a dança configura-se por uma estética de estabelecimento de vínculos entre as artistas e o público, nomeada como Poéticas de Interferência. Nela buscam compreender de que maneira estes vínculos promovem acessos à ancestralidade negra bem como refletir sobre os recortes raciais que marcam experiências e relações no mundo. Adentra-se no universo da gestualidade como possibilidade de transformar o corpo num território de conexões de sentidos, coreografando gestuais do ponto de vista das oralidades, escutas e crenças das pessoas.

RAQUEL PAIXÃO (RJ)

Raquel Paixão é uma jovem artista brasileira. Começou seus estudos de piano na infância e aos 17 anos recebeu seu primeiro prêmio, o primeiro lugar no concurso Jovens Instrumentistas (Campos RJ). Mestre em música pela UNIRIO, Pós-Graduada em Pedagogia do Piano pela Faculdade Santa Marcelina SP. Autora do livro “Teclas Brasileiras, Coletânea de Música Para Pianistas em Fases Elementares” (2019 Editora Multifoco). É professora e fundadora no “Estúdio de Piano – Raquel Paixão” em Copacabana, Rio de Janeiro. Atua como pianista colaboradora e solista, tendo se apresentado no Brasil e no exterior. Faz colaborações para projetos culturais e instituições como: CCJF, SESC RIO, SESC, Sala Cecília Meireles, Centro da Música Carioca, Casa do Saber. Também atua no cinema como atriz e musicista, seu trabalho de maior destaque na área é o filme de curta-metragem Manhã de Domingo, vencedor do prêmio Urso de Prata em Berlim em 2022.

RAFA CORREIRA (RO)

Rafaela Correia, mulher trans, natural de Porto Velho, capital de Rondônia. Atualmente, é Agente Territorial de Cultura, cursa Licenciatura em Teatro na Universidade Federal de Rondônia e desenvolve projetos culturais e audiovisuais voltados para a comunidade LGBTQIAPN+ e a cultura amazônica. Pela Lei Aldir Blanc, durante a pandemia, foi responsável pelo curta-metragem “Caipora” e pelo projeto “Festival das Bee: Online”. Além disso, por meio da Lei Paulo Gustavo, em 2025, realizará o curta documental “Rainhas do Madeira” e o projeto “III Orgulho com Local: Visibilidade Trans”

ROSÂNGELA COLLARES (PA)

Mulher indígena de origem Arapiun, mãe periférica , artista def (TEA), docente pesquisadora de dança na/da Amazônia, licenciada em dança, mestra e doutora em artes pela UFPa, professora de artes na SEMEC Belém, fundadora do Coletive Umdenós, integrante do TEKÒ, Coletivo de Artivismo Indígena e atualmente colabora com o GT de Acessibilidade do MINC.

SAMARA POTYGYARA

Samara Potyguara, raízes no povo Potyguara da Serra das Matas, Ceará. Faz parte da resistência da Aldeia Marakanã no Rio de Janeiro. Artesã. Formada em Gestão Ambiental, atualmente é mestranda em Relações étnico raciais, e licencianda em artes. Se dedica ao estudo e prática como atriz e pesquisadora de teatro. No audiovisual já contribuiu em produções como atriz, roteirista e na direção de arte. Seu trabalho e sua pesquisa, busca dar voz a histórias e saberes que a colonização de nossos povos tentou apagar.

SHAWARA MAXAKALI

Indígena da Aldeia Verde Maxakali em Ladainha, Minas Gerais. Desenhista. Diretora estreante. Membro da produtora Pajé Filmes.

SIBA CARVALHO PURI / LUA MC

De origem indígena Puri, a cantora, percussionista, produtora e arte educadora Siba Carvalho Puri é uma voz ativa no movimento plurinacional de indígenas mulheres Wayrakuna. Sua música é uma celebração da visibilidade indígena, inspirada pelas canções de sua avó que ressoam com a força da terra e das estrelas. Com raízes em São Jose de Ubá, na divisa RJ-MG, e uma vida urbana em Olinda, Siba traz em sua arte a fusão dos ritmos do maracatu, frevo, côco, caboclinho, hip hop, reggae e brega funk, criando o que ela chama de “Dub Originário”. Este estilo único une a arte ancestral Puri aos elementos da cultura pernambucana, rompendo as fronteiras impostas pelo colonizador.

TIETA MACAU (CE)

Tieta Macau é artista transdisciplinar, filho da serpente, criador de macumbarias cênicas e artesanias nativas. Interessado em processos de criação, produção cênica afro-referenciada, poéticas populares, historiografia da arte, escrita em dança entre outras encruzas. Foi aprovado na edição 2020/2021 dos Laboratórios de Criação do Porto Iracema das Artes (CE) com o projeto Lança Cabocla. Com o projeto Assombros e Trincheiras teve aprovação na categoria criação do Panorama Raft, em coprodução com o Festival Panorama (RJ). Convidado a tutoria de dois projetos na edição 2021 e 2022 dos Laboratórios Criação de Dança e Teatro do Porto Iracema das Artes. Um dos artistas convidado a colaborar na Plataforma EhCHo edição 2021, plataforma de fomento e difusão internacional idealizada por Denise Ferreira da Silva e outros artistas e pesquisadores. Premiado melhor atriz em curta metragem no 49º Festival de Cinema de Gramado e em longa como melhor atriz coadjuvante no 43º Guarnicê de Cinema. Foi selecionado em 2022 ao programa de bolsas de pesquisa e criação coreográfica do PACT ZOLVERREIN (ALE). Um dos artistas a participar das programações de centenário da Semana de Arte Moderna do Sesc/SP, como Manifesta 22 na Encruzilhada e Festival Refestália. Ainda em 2022 participou do Festival DDD (Dias de Dança – Porto/POR). Com Ancés foi selecionado a participar da MITBr 2022 (Mostra Internacional de Teatro) e convidado para participar do FITBH 2022 (Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte), e na 30ª Edição do Festival Santiago a Mil, no Chile. É licenciado em Teatro pela UFMA (MA), mestre em História Social na UFC (CE), professor substituto da graduação de dança da Universidade Federal do Ceará (UFC).

UILTON OLIVEIRA

É historiador, realizador audiovisual e cineclubista. Idealizador e curador do Cineclube Cine Outrx e da Mostra do Filme Marginal. Dirigiu os curtas: Encruza, Nossos Passos Seguirão os Seus… , O Carnaval de Rua é Festa do Povo e o longa documental Bahêa da Guanabara: Patrimônio Cultural na Cidade Maravilhosa. Atua na pesquisa, curadoria, programação, produção e distribuição de filmes. Integra a APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro onde colabora como Gestor de Conteúdo e Logística da Plataforma de Streaming Todesplay e no GT de Distribuição, a ASCINE – Associação dos Cineclubes do Rio de Janeiro, o Coletivo de Comunicação Independente Mídia1508 e o Coletivo Siyanda – Cinema Experimental Negro.

UÝRA SODOMA (AM)

33 anos, indígena em diáspora, dois espíritos (Travesti), habitante de Manaus, Amazonas – Brasil. É Bióloga, Mestra em Ecologia da Amazônia, e atua como Artista Visual e Arte educadora de comunidades tradicionais. Mora em um território industrial no meio da Floresta, onde se transforma para viver uma Árvore que Anda, sempre criada com elementos orgânicos. Já participou de mais de 50 exposições coletivas, nacionais e internacionais, e apresentou 5 individuais, incluindo sua estreia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil e Currier Museum of Arte (EUA). Foi destaque da 34º Bienal de São Paulo, da Bienal Manifesta! (Kosovo), da 13º Bienal de Arquitetura de SP e da 1ª Bienal das Amazônias, além de vencedora do Prêmio EDP nas Artes – Instituto Tomie Ohtake, do Prêmio PIPA 2022, do Prêmio SIM à Igualdade Racial 2023 e do Prêmio FOCO Arte Rio 2023. Uýra utiliza o corpo como suporte para narrar histórias de diferentes Naturezas via fotoperformance, performance e instalações. Se interessa pelos sistemas vivos e suas violações, e a partir da ótica da diversidade, dissidência, do funcionamento e adaptação, (re)conta histórias naturais, de encantarias e diásporas existentes na paisagem floresta-cidade. Suas obras compõem Acervos nacionais, de colecionadores e de Instituições como Pinacoteca de São Paulo, Instituto PIPA, e internacionais como Castello de Rivoli (Itália), Institute for Studies on Latin American Art of New York.

VALÉRIA MONÃ (RJ)

Com mais de 30 anos de carreira, Valéria Monã é atriz, coreógrafa, professora e animadora cultural. Mestre em dança afro, atua como consultora e diretora corporal. Integra a Companhia dos Comuns e o elenco de Contos Negreiros do Brasil. Em parceria com Hilton Cobra, ministra oficinas sobre cultura afro-brasileira. Em 2023, assinou a direção de movimento de “Viva o Povo Brasileiro – De Naê a Dafé”.

VITÃ (RJ)

Vitã é cineasta com foco em comédias, narrativas LGBTQIA+ e documentários. Coordena o núcleo de criação Ritornelo e a revista Moventes. Na cena ballroom, é Imperatriz da Legendary House of Lauren Brazil.

VOZES DO MOCAMBO (RJ)

Criado em 2023, o projeto já realizou diversas apresentações em rodas e eventos de capoeira. Em 2024 o grupo foi convidado a promover oficinas de cultura afro-brasileira através do projeto Escola Cria – Musicalidade e Corporeidade nas Infâncias em escolas públicas localizadas em regiões periféricas de Niterói. Em 2025, o grupo recebe a Mestra Sambadeira Janete Góes, fundadora do Samba do Belelê, que soma ao Vozes do Mocambo  trazendo sua vivência e tradição no samba de roda.

WANDERSON LEMOS (RJ)

Wanderson Lemos, cantor e compositor de carreira internacional, nasceu em Padre Miguel, Rio de Janeiro, e descobriu a música na infância. Aos 13 anos, já se destacava no Festival Estudantil. Seu primeiro álbum, Senzala (2007), foi um sucesso e o levou a turnês internacionais, com apresentações em Portugal e França. Colaborou com grandes nomes da música e lançou o álbum Giramundo (2013). Em 2015, recebeu o prêmio Caramujo Musical e, em 2021, a Medalha Advogado Luiz Gama. Recentemente, destacou-se no MiCBR (2023) e realizou o projeto América Negra (2024). Além disso, criou o selo Crioula Fonográfica e os instrumentos Tupinambá e Xamã.

YASMIN THAYNÁ (RJ)

Nasceu em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, em 1993. É diretora e roteirista de filmes, clipes e séries. Dirigiu os curtas Kbela (2015) —prêmio de melhor curta-metragem pela Academia Africana de Cinema—, Fartura (2019), A Vida É Urgente (2020) e O Tempo É um Pássaro (2024). Criou e dirigiu as séries Afrotranscendence e pretalab, além de ter codirigido outras duas séries: Amar É para os Fortes e Toda Família Tem. Yasmin apresenta um programa sobre cinema no Canal Futura, é pesquisadora, professora e conferencista. Virgínia e Adelaide é o seu primeiro longa-metragem.

ZEBRINHA (BA)

Formado em dança clássica e moderna no Stadeliyk Conservatorium en dans Academie te Arnhem (Holanda), onde também lecionou, e no Alvin Ailey American Ballet Theater, em Nova Iorque (EUA). Em Paris, foi professor na Academie Internaciole de Dance, no Project Studio, em Munich, e na Bélgica, deu aula na Federatie Friy Tiyed. Como solista, atuou no Introdanns, Paradis Latin, em Paris, no Alcazar de Paris e no Ballet de MonteCarlo. Atuou e dançou em shows com artistas consagrados tais como Joel Grey, Ben Vereen, Liza Minelli e Tina Turner.

Jornada Acadêmica

Sesc Copacabana | 4 de junho | 18h

Encontro de grupos de professores e alunos pesquisadores em uma mostra de trabalhos comentada, com a participação da Faculdade Angel Vianna, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. A jornada pretende integrar diferentes núcleos de pesquisa e produção, aproximar as diferentes instituições e setor produtivo da dança e visibilizar novas investigações em andamento. Os trabalhos são debatidos e comentados com a mediação do artista, pesquisador e professor Luís Silva. O encontro tem a coordenação das(os) professoras(es) Ágatha Oliveira, Denise Zenícola, Márcia Feijó e Juliana Manhães.

ALICE ALVES | ECOOU | ORIENTADOR(A): ESTHER WEITZMAN | FAV

Nasce da urgência de existir num mundo que silencia, da frustração de não ter espaço – físico, simbólico e histórico. É o incômodo de quem carrega muito a mostrar, mas é sistematicamente empurrada para os cantos, para o quase, para o nunca. É o eco de uma voz que, mesmo silenciada, não cessa.

DANIELLE ANATÓLIO | ORIOYÁ | ORIENTADOR(A): LUIS SILVA | FAV

Experimento sobre a força e sensibilidade feminina no arquétipo de Oyá, corpo dançante que se cura e se potencializa diante das marcas da vida.

ESTEFANI DIAS DO NASCIMENTO | DRAMATURGIAS NEGRAS - A CARNE | UFRJ

A carne que se manifesta em dança, performa um grito corpóreo do que é vivenciado na pele. Este solo de dança retrata as violências e opressões vividas pelas pessoas negras. Retrata os conflitos entre a tentativa de se encaixar em um padrão hegemônico imposto pela sociedade e experiência da marginalidade.

GABRIEL SANTOS E IGOR ARVELOS | MAGIA NEGRA | ORIENTADOR(A): DENISE ZENÍCOLA | UFF

A trama poética na dança e na performance que busca consciência sobre a racialidade. A perspectiva que procura valorizar raízes e manter viva a reconstrução de identidades culturais em diferentes contextos.

GABRIELLE SOUZA DOS SANTOS | AICAMIFOBIA | ORIENTADOR(A): JULIANA MANHÃES | UNIRIO

“Aicamifobia” explora a fobia de agulhas através de movimentos baseados em passos de dança moçambicana e na água — tanto líquida quanto sólida.

J.R. MORENO | JOÃO DO AMOR DIVINO | ORIENTADOR(A): ADRIANA BONFATTI | UNIRIO

Diante de uma sociedade desigual e opressora, João do Amor Divino não encontra perspectiva de mudança e se entrega ao impulso de desistir. Intérprete criador: J.R. Moreno | Direção: Adriana Bonfatti | Assistente de direção: Gabriela Kohatsu | Trilha sonora: João do Amor Divino, letra e música de Gonzaguinha.

LAIS BRANCO (LALIH BRANCO) | QUE MALANDREADO É ESSE, MOÇA? | UFRJ

Através de uma ótica da malandragem sobre um corpo periférico, preto , artístico, feminista e de axé , a performance “Que malandreado é esse, moça?” traz a força e a potência do que é uma mulher se equilibrando numa sociedade machista e que nos coloca em um lugar de fragilidade apenas. A performance nos traz não só a malandragem de mulher, mas a liberdade do corpo que transcende na vida, nos pensamentos e nas lutas contra o racismo religioso. A malandragem pede jogo de cintura e saber dançar a coisa certa na hora certa, riscar o chão como escrita poética e atemporal, saber cair como parte de um processo que nos leva a ficar de pé. Trazer no olhar, no gingado e na movimentação o mistério de ser única e plural, sensível e forte, pequena e gigante, a ousadia de ser MALANDRA!

LAIS SALGUEIRO, FABRICIO NERI E NICA DANIEL | ARA ILE | LAIS SALGUEIRO | FAV

Percorrendo as espirais do tempo , do espaço e do corpo, ondulando com a gravidade do ar, encontramos pistas sobre nosso corpo-casa – Ara ile. Ir de encontro ao Ara ile é reencontrar saberes ancestrais e reconstruir travessias em forma de dança.

JOSÉ REIS | RESPIRA | ORIENTADOR(ES): DOUTORA JOANA R. TAVARES E DOUTOR CLÁUDIO L. FLORES | UNIRIO

Em um mundo onde respirar é ritual, Pena vê seu povo à beira do colapso quando o sufocamento engole tudo o que conhece. Entre cerimônias, perdas e renascimentos, o público é convidado a sentir a urgência de um gesto simples, mas revolucionário: o direito de respirar.

Ficha técnica | Diretor e Coreógrafo: José Reis | Diretora de Movimento: Kay Lima | Preparadora Corporal: Cibele Ribeiro | Elenco: Victor Lucas | Felipe Izidoro | Vitória Belone | Giovanna Moura | Sol Jaci | Kath Alvez | João Vitor Freitas | Sol Sussuarana | Luana Graziella | Laboratório Artes do Movimento / LABAM | Cursos: Bacharelado em Atuação Cênica | Bacharelado em Estética e Teoria do Teatro | Escola de Teatro – Centro de Letras e Artes | UNIRIO

MARINA LIMA | SAMBA IN PARIS | ORIENTADOR(A): ESTHER WEITZMAN | FAV

Trabalho que aborda uma pessoa andando pela praia do Rio de Janeiro, encontra um chinelo e isso reverbera em um corpo dançante.

NICA DANIEL | DANÇAS DOS NOMES | ORIENTADOR(A): JULIANA MANHÃES | UNIRIO

“Dança dos Nomes” é um chamado de pertencimento, num voltar para casa. De volta ao que pulsa, ao que ainda fica, mas também um convite a fazer do mundo a sua morada. O meu território é a própria Natureza que se move em mim aonde eu vá.

RHAIANE SILVESTRE | SOLEDADE | UFRJ

Independente do tempo, em alguma instância a saudade sempre relembra um pouquinho a dor que passou. em meio aos escombros causados pela perda ela criou rotas dentro de mim para não cair no esquecimento, refazendo imagens que se tornaram reais por meio do movimento. Meu corpo inquieto não me deixa mentir, posso não ter muito mais a dizer, mas ainda tenho muito o que sentir, é como uma agitação, me tira do prumo, às vezes me tira do chão, desperta a necessidade de um alargamento do tempo para fazer caber todo turbilhão de sentimento. Mas isso não acontece, não se pode voltar, mas sempre se pode lembrar. diante do fim um novo dia vai raiar e coisas novas e antigas encontram um lugar para repousar.

Ficha técnica | Intérprete-Criadora: Rhaiane Silvestre e Katari | Figurino: Maria Olinda.

PEDRO AVLIS | PERFORMATIVA | UFRJ

A performance, idealizada e dançada por Pedro avlis propõe reflexão acerca da existência e resistência de corpas e corporeidades marginalizadas, relatos não só vivenciados por elas, como também pelo intérprete, que traz para a cena suas técnicas em Dança e alguns elementos da cultura Ballroom.

Ficha técnica | Criação, interpretação, roteiro, iluminação, sonoplastia, figurino: Pedro Avlis | Registros: Bruno Cavalcante.

Artistas de edições anteriores

Abeju, Inaê Moreira, Tieta Macau, Adnã Ionara, Alex Pitt, Pedrinho Castella, Aline Corrêa, Aline Valentim, Bruno Duarte, Camila Rocha, Cebolinha, Celly Idd, Codazzi Idd, Iguinho Idd, Isaque Idd, Severo Idd, Cia Babalakina, Cia de Aruanda, Cia de Dança Clanm, Cia Étnica de Dança, Cia Favela, Cia Kawin, Cia Rubens Barbot – Teatro de Dança, Cia Sansacroma, Cia Xirê, Clyde Morgan, Elísio Pitta, Rubens Barbot, Companhia de Aruanda, Corpórea Companhia de Corpos, Cristina Moura, Davi Pontes, Wallace Ferreira, Dandara Patroclo, Amanda Gouveia, Salasar Junior, Wagner Cria, Luana Bezerra, Tais Almeida, E² Cia de Teatro e Dança, Elton Sacramento, Felipe Laureano, Ginga Brasil, Grupo Akanni, Grupo de Dança Afro Negraô, Grupo Fragmento Urbano, Luciana Caetano, Henna Melo, Iara Cassano, Imperadores da dança, GW Cia de Performance, Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá, Isaura de Assis, Nadir Nóbrega, Iya Mí Dunda, Jefferson Bilisco, Jongo de Pinheiral, Jongo do Quilombo Campinho, Kleber Lourenço, Laborative Dance Company, Laso Cia de Dança, Luciane Ramos-Silva, Luna Leal, Luyd Carvalho, Mario Lopes, Mayara Assis, Mestre Manoel Dionísio, Minas do Samba, Nave Gris, Núcleo Ajeum, Núcleo Menos 1 Invisível, Originais do Charme, Orun Santana, Òyó Núcleo de Artes, Pak Ndjamena, Patfudyda, Quafá Produções, Patrick Carvalho, Paty Lopes, Preto Amparo, Grazi Medrado, Alexandre de Sena, Pablo Bernardo, Romulo Galvão, Samara Vicença, Alison Sodré, Tamires Costa, Tiago Oliveira, Viana Júnior, Viviane Martins, Wellington Gadelha.

 

2024

O Corpo Negro 2024

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2023

O Corpo Negro 2023

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