Um beijo. Só isso. Ou, pelo menos, era para ser. Uma foto. Apenas uma foto de um beijo entre dois homens. Ou, pelo menos, era pra ser. O que começa com uma situação aparentemente banal se transforma em um dilema sobre limites pessoais e o impacto das escolhas em um tempo onde o amor entre iguais ainda permanece sob constante suspeita e vigilância. Em diálogo com O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, e com uma radical realidade distópica num futuro não muito distante, a peça questiona como um ato de afeto pode ser distorcido e os incômodos que surgem quando aquilo que se quer invisível atropela o centro do palco. Uma provocação cênica acerca da identidade, privacidade e preconceito, refletindo como decisões comuns podem ter desdobramentos maiores do que se imagina.

Ficha técnica:

Idealização, dramaturgia e atuação: Leandro Fazolla e Rohan Baruck | Direção artística e supervisão de dramaturgia: Dadado de Freitas | Direção de movimentos: Maurício Lima | Direção Musical: Bèá Ayòóla | Cenografia: Maurício Bispo | Figurino: Flávio Souza | Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni

Bilheteria: GRÁTIS (PCG), R$ 10 (habilitado Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30.

Local: Teatro II