PALCO GIRATÓRIO – FIANDEIROS DE TEMPO | Coletivo Iluminar (AC)
Sinopse:
Um monólogo teatral sobre o modo de vida dos seringueiros/ ribeirinhos/castanheiros/pescadores/rezadores do nosso Acre. O espetáculo conta a história do homem ribeirinho e o seu modo de vida: causos, histórias, suas músicas ao som do espanta-cão instrumento criado genuinamente no Acre, suas rezas por meio da cultura, das benzeduras e crenças da religiosidade católica-popular regional e características das particularidades em meio à vida às margens dos rios dessa nossa imensa Amazônia Acreana. A proposta do espetáculo surgiu a partir da leitura do artigo científico intitulado Os Ribeirinhos e suas relações com os saberes, de Maria Aldecy Rodrigues de Lima. O trabalho revela o modo de vida, mazelas, a realidade amazônica e os ecos que emanam da história dos ribeirinhos. Também considera a terra e o rio fiandeiros na construção de sentidos na vida desses povos. O trabalho cênico em questão, que Já circulou através do Circuito Sesc Amazônia das Artes, 9 capitais dessa nossa Amazônia Legal Brasileira, foi idealizado pelo ator Victor Onofre, comendado pela honra do Mérito Cultural Lins Sampaio 2021, em Cruzeiro do Sul, sua cidade natal, pesquisador, diretor, ator e produtor do espetáculo Fiandeiro de Tempos. Classificação Etária: Livre. Duração: 50 minutos.
Ficha Técnica:
Direção, atuação, pesquisa e produção: Victor Onofre | Codireção: Arnaldo Lima | Texto e Dramaturgia: Quilrio Farias, Dino Lambada e Victor Onofre | Criação Musical: Marcos Casas e Quilrio Farias | Iluminação: Luiz Rabicó | Direção de Arte: Dino Camilo, Jaqueline Chagas | Assistente de Produção: Lucca Lima | Direção fotográfica: Marcos Antonio | Operação de luz: Marques Izitio Alves.
Sobre o grupo:
Coletivo Iluminar criado por Victor Onofre, Jhon Gomes e Marcos Antônio, tem como compromisso de criação, produção e pesquisa o resgate da memória do Acre, sendo assim já se somam 3 espetáculos, entre eles DançaPoema, onde o mesmo resgata a sonoridade de dois CD´s (FaladoPoema e AcrInstrumental) produzidos pelo artista e músico acreano João Veras, onde o mesmo reúne composições poéticas de vários artistas, narrados pelos mesmos e musicaliza, sendo assim 10 anos mais tarde o coletivo resgata essa sonoridade e transforma em um espetáculo de dança na partitura corporal de Jhon Gomes que o coreografa e transforma em dança, assim como também Cubo, espetáculo de criação de Marcos Antônio que retrata a vida cotidiana de um casal acreano, usando a técnica de Rudolf Laban para conduzir o formato do enredo. Fiandeiro de Tempos, embora sua ideia tenha surgido em 2015, só foi estreado em dezembro de 2021, depois de anos de pesquisa, roteirização, laboratório e reuniões acerca de ideias e formatos, é um trabalho que se caracteriza como experimental por ser um trabalho contínuo em virtude da pesquisa realizada pelo ator Victor Onofre, que a cada momento insere novos elementos do cotidiano dessas figuras que vivem as margens dos rios do Acre, trazendo suas histórias/memórias, através do resgate e da valorização do patrimônio imaterial do nosso estado e que acaba fazendo um paralelo com toda a figura amazônica que vive as margens dos rios dessa imensa Amazônia. Fiandeiro de Tempos circulou o Projeto Sesc Amazônia das Artes 2023, participou do XI JITOU Jornadas Internacionais de Teatro do Oprimido 2024 e foi o espetáculo convidado a se apresentar na 22 Semana Nacional de Museus Educação e pesquisa, que aconteceu de 15 a 16 de Maio de 2024, no Museu dos Povos Acreanos em Rio Branco Acre.
*As informações relativas às atividades são de inteira responsabilidade da Unidade. A programação pode sofrer alterações sem aviso prévio.
Unidades
Sesc Nova Iguaçu
Sexta, 19h
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