Aqueles que ganharam só puderam ganhar porque perdemos – esta parece ser a história do subdesenvolvimento da América Latina. Nossa derrota sempre esteve implícita na vitória dos outros; nossa riqueza sempre gerou nossa pobreza por nutrir a prosperidade alheia: os impérios e sua colonização. Nesta narrativa os recursos naturais são protagonistas da ação: seguimos a trajetória do ouro, algodão, açúcar, café, banana, cacau e borracha adentrando em seus ciclos de exploração e reconstituindo a história de territórios, comunidades, personagens e suas lutas. Nesta reconstituição, a restauração do tempo e da memória viva da história: que novos ciclos de exploração e lutas se afirmam hoje no horizonte latino-americano? Mais de cinquenta anos após ser escrito, em meio a ditaduras que assolaram nosso continente, “As Veias Abertas da América Latina” não perde sua atualidade. O passado é silêncio? Ou continuamos sem escutar?

Bilheteria: GRÁTIS (PCG), R$10 (habilitado Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 | Mezanino

Local: Mezanino