“Lusco-Fusco””, seu primeiro trabalho autoral da carreira solo, a cantora e compositora Assucena propõe reflexões sobre o Brasil contemporâneo e sobre seu corpo como território político nessa mátria que tem a brasa como radical de seu nome. Tem como princípio discutir as TRANSições, as TRANSformações, as TRANSmutacões: a brasa tanto como o momento da ascensão quanto de extinção do fogo.

“Lusco-Fusco” nasce de suas necessidades de comunicar existências, afetos, desilusões e demandas de pessoas trans e travestis. Apresenta um caminho estético sonoro que conversa com nossa tradição e nossa contemporaneidade para apontar a TRANSformação dos espaços, dos tempos e das ideias. Por isso, cruza barreiras musicais e se constrói como uma metáfora sonora em TRANSE, entre o samba e o rock, entre o blues e o baião, entre o pop contemporâneo e o arrocha.

Representa, ainda, a transição e a aurora de uma nova fase da artista que ficou conhecida pelo trabalho desenvolvido durante 6 anos com a banda “”As Baías””, e com a qual foi indicada duas vezes ao Grammy Latino (2019 e 2020) e conquistou duas categorias no 29º Prêmio da Música Brasileira.

“Que venha nossa TRANScendência!”