exposição “ÀMÌ: Signos Ancestrais”

Exposição “ÀMÌ: Signos Ancestrais” ocupa agora o Sesc Barra Mansa

Sesc Barra Mansa recebe “ÀMÌ: Signos Ancestrais”, exposição sobre signos ancestrais com obras de Emanoel Araújo e nomes da nova geração. Mostra poderá ser apreciada até julho, na galeria da unidade. A entrada é gratuita.

A galeria do Sesc Barra Mansa recebe, a partir desta sexta-feira (23/02), a exposição “ÀMÌ: Signos Ancestrais”, que estava em cartaz no Centro Cultural Arte Sesc, no Rio de Janeiro, desde o ano passado. A mostra reúne artistas contemporâneos que lidam com o jogo da figuração e da abstração em diálogo com os signos afrodescendentes. A unidade exibirá obras assinadas por Guilhermina Augusti, Raphael Cruz e Emanoel Araújo – artista plástico baiano falecido em 2022, um dos principais nomes das artes do país e fundador do Museu Afro Brasil, em São Paulo. A exposição será aberta, às 19h, com show “Nossa Natureza” dos percussionistas Tolen e Uirá. A entrada é franca.

O nome da mostra – “ÀMì” – vem da língua yorubá e significa “símbolo”. Idioma da família linguística nígero-congolesa falado secularmente pelos iorubás em diversos países do continente africano e inserida nas Américas em contexto da diáspora africana. Antes residente abaixo do deserto do Saara, o povo nagô, como ficou conhecido no Brasil, possuía uma riqueza de ritos, cultos e pensamento matemático que acabaram sendo incorporados ao Brasil como parte da cultura nacional.

“Estimulados pela obra de Emanoel Araújo, constante da Coleção Arte Sesc, percebemos um jogo dual que o grande artista nos propunha. Por um lado, a geometrização abstrata, formal; por outro, cores que se relacionam aos cultos afro-brasileiros. Decidimos, então, seguir essa rota, perguntar ao presente sobre o legado deixado por Araújo nas criações mais recentes”, explica o curador Marcelo Campos, fazendo referência aos artistas convidados, Guilhermina Augusti e Raphael Cruz, nomes da nova geração cujos trabalhos dialogam em significado com a obra de Emanoel.

O embrião de “ÀMÌ: Signos Ancestrais” foi uma peça de Emanoel Araújo que estava exposta no Sesc Copacabana. A obra, sem título, data de 1985, foi feita em madeira policromada e tem 2,5 metros de altura e 1,6 metros de largura. Após restauro, a obra voltou ao circuito das artes visuais através de itinerâncias nas unidades Sesc Rio espaços parceiros.

As demais peças da exposição são trabalhos inéditos feitos para a mostra e assinados por Raphael Cruz e Guilhermina Augusti. Tal produção artística da nova geração de artistas é resultado de um olhar atual e atento para algumas questões já abordadas por Araújo em vida.

SERVIÇO:
Exposição ÀMÌ: Signos Ancestrais
Sesc Barra (Av. Tenente José Eduardo, 560 – Ano Bom)
Inauguração: 23/02 (sexta-feira), às 19h
Período de visitação: 23/02 a 14/07/2024. Terça a sexta-feira, das 9h30 às 20h30h, e sábado, domingo e feriados, das 9h30 às 17h30. Entrada franca.

Leia também:
Arte Sesc abre exposição sobre signos ancestrais com obras de Emanoel Araujo e nomes da nova geração

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