Mudanças climáticas e refugiados ambientais Sustentabilidade News

Mudanças climáticas e refugiados ambientais: Você conhece a relação entre esses conceitos?

por Daniel Pereira – Sesc Madureira

As mudanças climáticas referem-se às alterações significativas e duradouras nos padrões climáticos da Terra. Mudanças podem ser naturais, como as variações na intensidade da radiação solar, erupções vulcânicas e mudanças nas correntes oceânicas. No entanto, desde o final do século XIX, as atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), desmatamento e certas práticas agrícolas, têm sido os principais impulsionadores das mudanças climáticas.

Segundo a ACNUR, Agência das Organização das Nações Unidas para refugiados, é fato que as condições climáticas estão mudando e que a temperatura média está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. À medida que as mudanças climáticas causam eventos mais frequentes e extremos, mais pessoas estão sendo deslocadas por inundações, ciclones e secas.

Os quase 32 milhões de deslocamentos causados por riscos relacionados ao clima em 2022 representam um aumento de 41% em comparação com os níveis de 2008. Refugiados enfrentam exposição desproporcional aos riscos relacionados ao clima em países de refúgio: embora os países altamente vulneráveis ao clima abriguem 20% da população mundial, eles acolhem mais de 40% dos refugiados.

O termo “refugiados climáticos” não existe sob a lei internacional, mas diretrizes recentes divulgadas pelo ACNUR ressaltam que, sob a Convenção de Refugiados de 1951, “deve ser válida uma solicitação para o reconhecimento da situação de refugiado quando os efeitos adversos das mudanças climáticas ou desastres interagem com conflito e violência.

Necessidade histórica frente ao aumento da temperatura média planetária, o fundo climático mundial foi aprovado no primeiro dia da COP28, ocorrido em 2023 em Dubai.

Por enquanto, apenas os países mais vulneráveis serão apoiados, mesmo com vítimas marginalizadas no mundo todo. Apesar do cenário preocupante, não é tarde demais para agir, seja para reduzir as emissões e minimizar o aquecimento global, seja para investir em adaptações que aumentem a resiliência das populações vulneráveis e reduzam o risco de deslocamento ou outros impactos adversos. Seria o novo normal.

Baixe aqui a programação do Sesc RJ para o mês do Meio Ambiente.

Referências:
acnur.org
oeco.org.br
cnnbrasil.com.br

Leia também: Dia Mundial do Meio Ambiente 2024
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