II Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ

II Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ


Nos dias 07, 08, 09 e 10 de novembro de 2023 vamos realizar o II Seminário Internacional de Mediação Cultural do Sesc RJ, um projeto de palestras, debates e comunicações de profissionais especialistas da área da Cultura nos campos da Mediação Cultural e da Arte Educação.

Em sua segunda edição, o Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ se dedica às reflexões e aos debates a respeito da decolonialidade nos contextos das instituições, dos agentes culturais e das produções artísticas que produzem outras percepções estéticas e construções de novas subjetividades.

Este seminário se propõe a discutir possibilidades e iniciativas da mediação cultural fundadas a partir de um pensamento decolonial deslocado de uma lógica de um único mundo possível, se abrindo para uma pluralidade de vozes e caminhos. O projeto trará convidados de diferentes locais com práticas e pesquisas distintas e se propõe a refletir sobre possíveis contraposições a padrões homogeneizadores no campo da arte e da cultura, em especial, casos específicos relativos às diferenças raciais, étnicas, econômico-sociais, culturais visando produzir um pensamento crítico, que enfatize a importância da diversidade de ideias.

Durante o Seminário, trataremos de temáticas contemporâneas a respeito da mediação cultural e da arte educação através dos seguintes panoramas:

  • “Mediação Cultural contra epistemicídios e apagamentos”: O objetivo é apresentar ações realizadas por diferentes agentes que atuem no mapeamento de estratégias de valorização de ações contra apagamentos históricos e de subjetividades dinamizadas por iniciativas que ultrapassem os limites Institucionais contando com a parceria da sociedade civil;
  • “Descolonizar o museu: do acervo ao posicionamento institucional”: Narrativas e trocas de experiências realizadas em instituições nacionais e internacionais a partir de um pensamento, abordagens e estratégias decoloniais, aplicados em acervos, processos curadorias, educativos até o reposicionamento institucional de museus e espaços culturais;
  • “Cosmogonias e Ancestralidade – reinventar novas formas de ver, sentir e fazer”: O objetivo é apresentar, em forma de conversa, experiências originárias  de outras filosofias e modos de viver como estratégias para reformulação dos processos em educação valorizando a mediação cultural como ferramenta para possíveis outros mundos.

Participe! Link de participantes abaixo:

  • Inscrições Online esgotadas.
  • Inscrições no dia sujeitas à lotação

Os participantes que se inscreverem no dia não receberão o kit de boas-vindas.

 

CONFIRA AS NOTÍCIAS DO SEMINÁRIO

>> Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ vai reunir especialistas na sede da Fecomércio 
>> Seminário Internacional de Mediação Cultural do Sesc RJ: Decolonialidade e iniciativas independentes de museologia dão o tom do 1º dia do evento
>> Seminário Internacional de Mediação Cultural Sesc RJ: Segundo dia do evento debate futuro dos museus e internacionalização
>> Seminário Internacional de Mediação Cultural do Sesc RJ: mesa sobre história da África, agência cultural indígena e mediação de museus encerram terceiro dia do evento
>> Seminário Internacional de Mediação Cultural do Sesc RJ: Diversidade étnica e de vivências norteia terceiro dia do evento
>> Seminário Internacional de Mediação Cultural do Sesc RJ: Cosmogonias e a arte educadora conduzem último dia do evento

 

 

RESULTADO DAS COMUNICAÇÕES – TRABALHOS SELECIONADOS:

DIA 09/11/2023
Comunicação 1: 10h às 10:20h – Evandro Luiz de Carvalho – “Patrimônio Cultural, o belo, o feio e o triste.”
Comunicação 2: 10:30h às 10:50h – Milena Palmas de Melo – “Brasil e a cultura do apagamento da memória e dor social.”
Comunicação 3: 11h às 11:20h – Deivid Ribeiro de Souza Passos – “História dos tambores e a capoeira como bio-jogo.”
Comunicação 4: 11:30h às 11:50h ­- Talita Oliveira – “Nosso nome Resistência: identidades culturais afro-brasileiras.”
Comunicação em audiovisual 1 – 12h às 12:30: (exibição) + conversa: – Nielson Bezerra – Obra “Acordar o Chão”
Comunicação em audiovisual 2 – 12h30 às 13h: (exibição) + conversa: Clementino Luiz de Jesus Junior – Obra “Quando Bento Era São.”
Comunicação em audiovisual 3 – 13 às 13:20h: (exibição) + conversa: Italmar Lima de Vasconcellos – Obra “Fanon e as Multiexpressividades cotistas.”

PROGRAMAÇÃO

7 de novembro de 2023

9h – Credenciamento presencial dos participantes

9h30 às 10h – Café de abertura

10h às 10h15 – Abertura Institucional – Apresentação e boas-vindas dos representantes da instituição.

10h15 às 13h – Conferência de Abertura

Walter Mignolo
Walter D. Mignolo é professor ilustre da William H. Wannamaker e diretor do Centro de Estudos Globais e Humanidades da Duke University. Foi pesquisador associado da Universidad Andina Simón Bolívar, Quito, 2002-2020 e Pesquisador Associado Honorário do CISA (Centro de Estudos Indianos na
África do Sul), Universidade Wits em Joanesburgo (2014-2020).

Chiara de Cesari
Chiara De Cesari é Professora de Património, Memória e Estudos Culturais e Catedrática de Estudos Culturais na Universidade de Amesterdã. A sua investigação eclética explora como as formas de memória, património, arte e política cultural estão a mudar sob as condições contemporâneas de pós e
descolonialidade, globalização e transformação do Estado.

Mediação: Cayo Honorato
Cayo Honorato é professor no Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB), na área de História e Teoria da Educação em Artes Visuais; docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UnB, do qual é atualmente coordenador. Doutor em Educação pela Faculdade de
Educação da Universidade de São Paulo, na linha de Filosofia e Educação.

13h às 15h – Almoço

15h às 18h – Mediação Cultural contra epistemicídios e apagamentos – Projetos e iniciativas para valorização da memória e do indivíduo no contexto de museus e centros culturais.

Palestrante: Deri Andrade – Projeto Afro
Deri Andrade é pesquisador, curador e jornalista. Mestrando em Estética e História da Arte (Universidade de São Paulo – USP), especialista em Cultura, Educação e Relações Étnico-raciais (CELACC – Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação – USP) e formado em Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo (Centro Universitário Tiradentes – Unit). Interessa-se por arte contemporânea, com foco nas poéticas de artistas negros/as/es e desenvolveu a plataforma Projeto Afro, resultado de um mapeamento de artistas negros/as/es em âmbito nacional. Atualmente é
Curador assistente no Instituto Inhotim.

Palestrante: Antônia dos Santos Silva – Museu de Memória Indígena Kanindé
Indígena da etnia Kanindé, do município de Aratuba no estado do Ceará, é Bacharel em Museologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e mestranda no programa Associado de Pós-graduação em Antropologia PPGA-UFC/UNILAB. Integra a equipe de Coordenação do Museu
Kanindé, a Articulação das Mulheres Indígenas no Ceará (AMICE), o grupo de comunicadores Juventude Indígena Conectada (JIC) e a Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil.

Palestrante: Ana Paula Alves Ribeiro – Museu Afro Digital
Antropóloga, é Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF – UERJ) e dos Programas de Pós-Graduação em História da Arte (PPGHA/UERJ) e de Cultura e Territorialidades (PPCULT/UFF). Bolsista PROCIÊNCIA/UERJ (2023-2026), coordena do Programa de Extensão Museu
Afrodigital Rio de Janeiro (UERJ), atuando também com curadoria e educativo de cinema e artes visuais.

Mediação: Ana Paula (Sesc RJ)

08 de novembro 2023

09h às 10h – Recepção com café

10h às 13h – Descolonizar o museu: do acervo ao posicionamento institucional – Narrativas e trocas de experiências realizadas em instituições nacionais e internacionais a partir de pensamento, abordagens e estratégias decoloniais, aplicados em acervos, processos curadorias, educativos até o reposicionamento institucional de museus e espaços culturais.

Palestrante: Pedro Lasch (Duke University – EUA)
Artista visual e professor na Duke University. Ele também é o diretor fundador do FHI Social Practice Lab e da Arts Research Initiative apoiada pela Mellon Foundation. Suas exposições individuais incluem Rutinas Abiertas (QMA), Espejo Negro (Nasher), Abstract Nationalism (Phillips Collection), Art of the
MOOC (Creative Time), A Sculptural Proposal for the Zócalo (Casa Wabi) e Politics of Fiction (Espacio México, Montréal); bem como exposições coletivas no MoMA PS1, MASS MoCA (EUA), Documenta 13 (ANDANDAND, 2012), Documenta 15 (Atis Rezistans GB, 2022) e 56ª Bienal de Veneza (Creative Time
Summit, 2015 ), entre outras.

Palestrante: Lorraine Mendes (curadora Pinacoteca do Estado de São Paulo)
Graduada em Artes e Design pela UFJF, mestra em História pela mesma instituição e atualmente é doutoranda em História e Crítica da Arte no PPGAV-UFRJ. Tem realizado curadorias como Time of things, individual de Rosana Paulino para Mendes Wood DM (Bruxelas, 2022) e Dos Brasis, arte e
pensamento negro (SESC Belenzinho, 2023). É curadora da Pinacoteca de São Paulo.

Palestrante: Beatriz Lemos (curadora adjunta MAM-RJ)
Trabalha com curadoria e responde pela idealização e direção da plataforma Lastro – Intercâmbios Livres em Arte. Possui formação em História da Arte pela UERJ e mestrado em História Social da Cultura pela PUC RJ. Atualmente é Curadora Chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Mediação: Roberta Zanatta (Instituto Moreira Salles – IMS)
Roberta Zanatta é responsável pela supervisão do Núcleo de Catalogação e Indexação do Instituto Moreira Salles, onde trabalha desde 2012. Atua na área de pesquisa, catalogação, gestão de banco de dados e difusão de acervos fotográficos há 21 anos. É graduada, mestre e doutora em Ciências Sociais
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Trabalhou em projetos de organização de acervos em diversas instituições culturais.

13h às 15h – Almoço

15h às 18h – Intercâmbio Sesc RJ & Casa de América
Narrativas e trocas de experiências entre instituições nacionais e internacionais a partir da compreensão do papel dos acervos, sua representatividade e das curadorias como instrumento para uma educação decolonial.

Palestrante: Luís Prados Covarrubias (Casa de América – Madri/Espanha)
Luis Prados Covarrubias é diplomata, graduado em direito pela universidade Complutense de Madri. Egressou da Escola Diplomática da Espanha em 1992. Atualmente, e desde maio de 2022, é diretor de programação da Casa De América Madri. Antes, foi Consul Geral da Espanha no Rio de Janeiro. Previamente, foi embaixador da Espanha na Costa do Marfim. Ao longo de sua carreia, ocupou também postos nas embaixadas da Espanha na Bolívia, no México, na Argentina, no Líbano e no Reino Unido. Na Espanha, foi diretor de gabinete do Diretor Geral do Instituto Cervantes entre 2012 e 2015, além de outros postos no Ministério das Relações Exteriores. Tanto na Espanha como em países estrangeiros tem trabalho nas relações diplomáticas com América Latina, África e Mediterrâneo Árabe, assim como na diplomacia pública, especialmente nas relações culturais.

Palestrante: Cristina de Pádula Cattan (Secretaria de Cultura e Economia criativa do Rio de Janeiro – SECEC)
É artista visual e educadora, doutora em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, possui mestrado em Artes Visuais pela EBA/ UFRJ; especialização em Linguagens Visuais pela UERJ; graduação em Filosofia pela UFRJ e graduação em Artes Visuais (licenciatura) Claretiano Centro
Universitário. Trabalha em museus e centros culturais desde 1998. Desde 2010 passa a coordenar programas educativos em diversas instituições com EAV-Parque Lage, Casa França-Brasil entre outras.
Palestrante: Ribamar Ribeiro Ribamar Ribeiro é ator, diretor, dramaturgo, produtor e professor. Possui
Licenciatura em Artes Visuais e é Mestre em Artes na UERJ. Doutorando em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ. É Diretor Artístico e um dos fundadores de Os Ciclomáticos Companhia de Teatro e da CTI – Comunidade Teatral Independente.

Palestrante: Marçal Vianna
Realizador de Nova Iguaçu, Marçal Vianna é formado pela PUC-Rio, pós-graduado em Roteiro pela UVA e formado em cinema pela Encontrarte Audiovisual. Fez sua estreia como diretor em Neguinho (2020), curta selecionado para mais de 100 festivais e vencedor de mais de 60 prêmios nacionais e internacionais. “O Último Cinema de Rua”, o seu segundo curta, foi selecionado para mais de 40 festivais e venceu 17 prêmios.

Mediação: Leandro Luz (Sesc RJ)

10h às 13h – Descolonizar o museu: do acervo ao posicionamento institucional – Narrativas e trocas de experiências realizadas em instituições nacionais e internacionais a partir de pensamento, abordagens e estratégias decoloniais, aplicados em acervos, processos curadorias, educativos até o
reposicionamento institucional de museus e espaços culturais.

Palestrante: Pedro Lasch (Duke University – EUA)
Artista visual e professor na Duke University. Ele também é o diretor fundador do FHI Social Practice Lab e da Arts Research Initiative apoiada pela Mellon Foundation. Suas exposições individuais incluem Rutinas Abiertas (QMA), Espejo Negro (Nasher), Abstract Nationalism (Phillips Collection), Art of the
MOOC (Creative Time), A Sculptural Proposal for the Zócalo (Casa Wabi) e Politics of Fiction (Espacio México, Montréal); bem como exposições coletivas no MoMA PS1, MASS MoCA (EUA), Documenta 13 (ANDANDAND, 2012), Documenta 15 (Atis Rezistans GB, 2022) e 56ª Bienal de Veneza (Creative Time
Summit, 2015 ), entre outras.

Palestrante: Lorraine Mendes (curadora Pinacoteca do Estado de São Paulo)
Graduada em Artes e Design pela UFJF, mestra em História pela mesma instituição e atualmente é doutoranda em História e Crítica da Arte no PPGAVUFRJ. Tem realizado curadorias como Time of things, individual de Rosana Paulino para Mendes Wood DM (Bruxelas, 2022) e Dos Brasis, arte e
pensamento negro (SESC Belenzinho, 2023). É curadora da Pinacoteca de São Paulo.

Palestrante: Beatriz Lemos (curadora adjunta MAM-RJ)
Trabalha com curadoria e responde pela idealização e direção da plataforma Lastro – Intercâmbios Livres em Arte. Possui formação em História da Arte pela UERJ e mestrado em História Social da Cultura pela PUC RJ. Atualmente é Curadora Chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Mediação: Roberta Zanatta (Instituto Moreira Salles – IMS)
Roberta Zanatta é responsável pela supervisão do Núcleo de Catalogação e Indexação do Instituto Moreira Salles, onde trabalha desde 2012. Atua na área de pesquisa, catalogação, gestão de banco de dados e difusão de acervos fotográficos há 21 anos. É graduada, mestre e doutora em Ciências Sociais
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Trabalhou em projetos de organização de acervos em diversas instituições culturais.

13h às 15h – Almoço

15h às 18h – Intercâmbio Sesc RJ & Casa de América
Narrativas e trocas de experiências entre instituições nacionais e internacionais a partir da compreensão do papel dos acervos, sua representatividade e das curadorias como instrumento para uma educação decolonial.

Palestrante: Luís Prados Covarrubias (Casa de América – Madri/Espanha)
Nascido em Huesca em 1965, o diretor do Gabinete de Gestão do Instituto Cervantes é conselheiro da Embaixada de Espanha no Reino Unido desde agosto de 2010, onde é responsável pelas questões europeias e pelo acompanhamento da política externa britânica.

Palestrante: Cristina de Pádula Cattan (Secretaria de Cultura e Economia criativa do Rio de Janeiro – SECEC)
É artista visual e educadora, doutora em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, possui mestrado em Artes Visuais pela EBA/ UFRJ; especialização em Linguagens Visuais pela UERJ; graduação em Filosofia pela UFRJ e graduação em Artes Visuais (licenciatura) Claretiano Centro
Universitário. Trabalha em museus e centros culturais desde 1998. Desde 2010 passa a coordenar programas educativos em diversas instituições com EAVParque Lage, Casa França-Brasil entre outras.

Palestrante: Ribamar Ribeiro
Ribamar Ribeiro é ator, diretor, dramaturgo, produtor e professor. Possui Licenciatura em Artes Visuais e é Mestre em Artes na UERJ. Doutorando em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ. É Diretor Artístico e um dos fundadores de Os Ciclomáticos Companhia de Teatro e da CTI – Comunidade
Teatral Independente.

Palestrante: Marçal Vianna
Realizador de Nova Iguaçu, Marçal Vianna é formado pela PUC-Rio, pós-graduado em Roteiro pela UVA e formado em cinema pela Encontrarte Audiovisual. Fez sua estreia como diretor em Neguinho (2020), curta selecionado para mais de 100 festivais e vencedor de mais de 60 prêmios nacionais e internacionais. “O Último Cinema de Rua”, o seu segundo curta, foi selecionado para mais de 40 festivais e venceu 17 prêmios.

Mediação: Leandro Luz (Sesc RJ)

9 de novembro de 2023

9h às 10h – Recepção com café

10h às 13h – Comunicações

Comunicação 1: 10h às 10:20h – Evandro Luiz de Carvalho – “Patrimônio Cultural, o belo, o feio e o triste.”
Comunicação 2: 10h30 às 10h50 – Milena Palmas de Melo – “Brasil e a cultura do apagamento da memória e dor social.”
Comunicação 3: 11h às 11h20 – Deivid Ribeiro de Souza Passos – “História dos tambores e a capoeira como bio-jogo.”
Comunicação 4: 11h30 às 11h50 – Talita Oliveira – “Nosso nome Resistência: identidades culturais afro-brasileiras.”

Comunicação no formato audiovisual: Seleção de projetos em audiovisual no formato curta-metragem nos campos da ficção, documentário, animação, videoarte e experimental que sejam resultados ou produtos disparadores para os recortes propostos pelo Seminário.
Comunicação em audiovisual 1 – 12h às 12h30 (exibição) + conversa – Nielson Bezerra – Obra “Acordar o Chão”
Comunicação em audiovisual 2 – 12h30 às 13h (exibição) + conversa – Clementino Luiz de Jesus Júnior – Obra “Quando Bento Era São.”
Comunicação em audiovisual 3 – 13h às 13h30 (exibição) + conversa – Italmar Lima de Vasconcellos – Obra “Fanon e as Multiexpressividades cotistas.”

Mediação: Leandro Luz (Sesc RJ)

13h às 15h – Almoço

15h às 18h – Valorização de trajetórias e resistências aplicadas ao contexto da Educação e da Mediação Cultural.

Palestrante: Elisa Larkin Nascimento (IpeAfro – RJ)
Elisa Larkin Nascimento é doutora em psicologia pela USP e mestre em direito e em ciências sociais pela Universidade do Estado de Nova York. Cofundadora e atual diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO), ela coordena o tratamento técnico e a difusão do acervo de Abdias
Nascimento.

Palestrante: Gleyce Kelly Heitor (Instituto Inhotim – MG)
Educadora, pesquisadora e museóloga. Licenciada em História (UFPE), mestra em Museologia e Patrimônio (Unirio-Mast) e doutora em História Social da Cultura (PUC Rio). Atualmente é diretora de Educação do Instituto Inhotim. Foi diretora de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand (PE), diretora do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake (SP), gerente de
Educação e Participação do MAM Rio (RJ) entre outras instituições.

Palestrante: Fernanda Kaigáng (Instituto Kaingáng/INKA – RS)
Pertence ao povo indígena Kaingáng. É arte educadora do Ponto de Cultura Kanhgág Jãre – Raiz Kaingáng, o primeiro Ponto de Cultura Indígena do Brasil. É membro fundador do Instituto Kaingáng (Inka) e do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (Inbrapi). É especialista de povos
indígenas pela América Latina na proteção de patrimônio cultural, material e imaterial, perante diferentes órgãos das Nações Unidas.

Mediação: Felipe Capello (Sesc RJ)

18h às 19h – Performance “Audiência com a Rainha da Cocada Preta” – Renata Felinto.

10 de novembro de 2023

09h às 10h – Recepção com café.

10h às 13h – Cosmogonias e Ancestralidade – reinventar novas formas de ver, sentir e fazer.
O objetivo é apresentar, em forma de conversa, experiências originárias de outras filosofias e modos de viver como estratégias para reformulação dos processos em educação valorizando a mediação cultural como ferramenta para possíveis outros mundos.

Palestrante: Luiz Rufino (UERJ- RJ)
Luiz Rufino – professor da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Programa de Pós-graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC-UERJ) e autor dos livros Pedagogia das Encruzilhadas (Mórula, 2019),
Vence-Demanda: educação e descolonização (Mórula, 2021), Ponta-cabeça: educação, jogo de corpo e outras mandingas (Mórula, 2023) e entre outros.

Palestrante: Cipriano (Artista Visual – Petrópolis/RJ)
Artista petropolitano, participou de exposições – Centro de Cultura Raul de Leoni, Webinário Festival Desenho Vivo do Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília – CCBB BRASÍLIA, Centro Cultural de São Paulo – CCSP, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM, Museu de Arte do Rio de Janeiro – MAR, Museu de Arte Murilo Mendes – MAMM – UFJF, Centro Cultural SESC Quitandinha – CCSQ, Centro Cultural SESC Belenzinho – CCSB, Instituto Inhotim – INHOTIM. Membro do Museu da Memória Negra de Petrópolis.

Licenciado em Letras pela Universidade Católica de Petrópolis – UCP, pósgraduado em Metodologia do Ensino de Artes pelo Centro Universitário Internacional – UNINTER, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Referenciado por símbolos da Umbanda, Rubem Valentim, Glenn Ligon. Utilizando-se de elementos gramaticais, elementos dos cultos afros, macumbas, para nomear seus trabalhos artísticos. Sua poética é uma mistura de arte afrodescendente e gesto expressivo em pensamento ubuntu na sociedade brasileira.

Mediação: Ademildes Filho (Sesc DN)
Ademildes Filho é homem negro, cria da baixada fluminense (RJ), produtor cultural e arte educador, atualmente analista de Arte Educação do Departamento Nacional do Sesc, especialista em Marketing e Comunicação pela Universidade Veiga de Almeida e graduado em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense. Sua trajetória se desenrola na articulação, curadoria e produção de projetos culturais, educação não formal e formação de públicos, fez parte das equipes de mediação da Caixa Cultural, Museu do Amanhã e Sesc RJ.

13h às 15h – Almoço

15h às 18h – O artista enquanto educador ou a imagem como instrumento de luta: experiências artísticas, resistência e Mediação Cultura
O fazer artístico nas fronteiras com a educação e a mediação cultural a partir de pensamentos e
práticas decoloniais.

Palestrante: Xadalu Tupã Jekupé (Artista Visual – Alegrete/RS)
É um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais
contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul.

Palestrante: Yhuri Cruz (Artista Visual – Rio de Janeiro/RJ)
Artista visual, escritor e dramaturgo. Desenvolve sua prática artística e literária a partir de criações textuais que envolvem ficções históricas e proposições performativas e instalativas em coletivo – série de trabalhos que o artista nomeia de Cenas Pretofágicas.

Palestrante: DJ Africanoise (Renato Júnior – Rio de Janeiro/RJ)
Criado no terreiro, Renato é baterista, percussionista, engenheiro de som e produtor com anos e anos de vivência nas cenas do Rio de Janeiro e da Bahia. Como Africanoise, ele insere suas influências na música eletrônica com uma  destreza tão grande que nos faz refletir sobre o próprio conceito do que é realmente esse tipo de música.

Palestrante: Renata Felinto (Artista Visual – São Paulo/SP)
Artista visual, pesquisadora e professora ∙ Bacharel, Mestra e Doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes/UNESP ∙ Especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo Museu de Arte  Contemporânea/USP ∙ Fellowship Post-Doctoral no Center for Africana Studies’ Spring 2023 Artist-in-Residence at the University of Pennsylvania (EUA)∙ Professora adjunta da Licenciatura em Artes
Visuais e do Mestrado Profissional em Artes Visuais na Universidade Regional do Cariri/CE ∙ Professora na Especialização em Gestão Cultural Contemporânea do Itaú Cultural. Foi Coordenadora no Núcleo de Educação do Museu Afro-Brasil.

Mediação: Bernardo Marques (Sesc RJ)

18h30 às 21h – Coquetel de encerramento + Apresentação Africanoise no Arte Sesc